Biblioteca lança livro sobre vida e obra de Helena Kolody

A Biblioteca Pública do Paraná realiza no dia 6 de dezembro (quinta-feira) o lançamento do Roteiro Literário Helena Kolody, de Luísa Cristina dos Santos Fontes. O evento acontece a partir das 18 horas na Arena BPP, e segue até as 20 horas com a presença da autora. A entrada é franca.

Publicado pelo selo Biblioteca Paraná, da BPP, o Roteiro Literário Helena Kolody faz parte de uma coleção em que um autor escreve um ensaio sobre a vida e a obra de um escritor paranaense já falecido. A obra também traz um ensaio fotográfico com endereços e espaços frequentados pelo homenageado.

A exemplo do que a proposta sugere, Luísa Cristina dos Santos Fontes analisa o percurso de Helena Kolody, que nasceu em Cruz Machado (PR) em 1912 e viveu parte significativa de sua trajetória em Curitiba, até morrer em 2004. Professora aposentada da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Luísa aponta, com detalhes, características da produção poética de Helena, explicando o vasto percurso da autora, a primeira brasileira a publicar haicais.

A professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), escritora e especialista em leitura Regina Zilberman afirma, no texto de apresentação do Roteiro Literário Helena Kolody, que a poeta [Helena], nascida no Paraná e identificada com o cenário de sua terra natal, não podia ser mais bem homenageada do que em uma publicação que compartilha com ela o apreço ao lugar em que sua existência tomou o sentido registrado em seus versos.

A coleção

O diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Rogério Pereira, explica que o projeto Roteiro Literário tem a finalidade de divulgar, para públicos variados, incluindo as gerações recentes, a literatura paranaense contemporânea. Há um número expressivo de vozes literárias do Paraná, muitas vezes com ressonância apenas entre escritores, estudiosos e amigos do autor. Para ampliar a difusão de nossa literatura, decidimos fazer esse projeto, que, além de analisar vida e obra, também apresenta os locais frequentados pelo homenageado”, diz Pereira.

O primeiro título da coleção, publicado em 2017, foi sobre Jamil Snege (1939-2003), escrito por Miguel Sanches Neto. O segundo volume é esta obra recém-publicada sobre Helena Kolody e o próximo será a respeito de Paulo Leminski (1944-1989), conteúdo produzido por Rodrigo Garcia Lopes.

Serviço:  Lançamento do Roteiro Literário  Helena Kolody, de Luísa Cristina dos Santos Fontes. Local: Biblioteca Pública do Paraná (R. Cândido Lopes, 133 – Curitiba/PR).Dia 6 de dezembro (quinta-feira), das 18 horas às 20 horas. Entrada franca.

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O enigma chinês

Apesar do forte esquema de censura, o país está virando uma potência educacional e científica

A China segue desafiando os credos de economistas liberais. Eles sempre apostaram que o processo de abertura econômica no gigante asiático levaria à democratização. Não há nenhum sinal de que isso esteja acontecendo.

Segundo esses especialistas, o enriquecimento torna a população mais exigente. O surgimento de uma enorme classe média chinesa acabaria resultando em uma irresistível demanda por abertura política. Até agora não a vimos. Mas os liberais podem ter um trunfo escondido. Até agora também não vimos a China experimentar uma recessão ou uma queda forte no ritmo de crescimento, que são os eventos que costumam desencadear rebeliões políticas. Ainda pode acontecer.

O outro canal pelo qual a democracia se transmitiria é ainda mais teórico. Para economistas, em especial para aqueles ligados a correntes institucionalistas, a manutenção da prosperidade por períodos mais dilatados de tempo depende de um fluxo constante de inovações e ganhos de produtividade, que são inibidos quando as pessoas não podem trocar informações livremente. Haveria, portanto, uma incompatibilidade intrínseca entre ditadura e crescimento duradouro.

De novo, a China não dá sinais de que tenha batido num teto. Ao contrário, apesar do forte esquema de censura, o país está se tornando uma potência educacional e científica. Os dirigentes locais, que estudaram com afinco os precedentes históricos, foram capazes de evitar a ideologização da ciência, algo que contribuiu para a derrocada da URSS nos anos 70 e 80. A biologia soviética, por exemplo, contaminada por ideias esdrúxulas contra o darwinismo, era imprestável, o que deixou o país para trás na agricultura e outras áreas de relevância econômica.

Talvez seja cedo para decretar que os economistas liberais perderam, mas os sinais não são animadores. Talvez tenhamos de concluir que o valor da liberdade é moral, não instrumental.

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Tchans!

© Nobuyoshi Araki

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Acusou, tem que provar – “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse”.

Carlos Bolsonaro – vereador (PSL/Rio), filho e assessor do presidente eleito. Os que “estão muito perto … principalmente após sua posse” reduz a um o número de suspeitos.

O filho agourento e homem público tem o dever de avisar o ministro Sérgio Moro e mostrar a “prova robusta” de sua suspeita.

Insulto proclama com veemência que, embora esteja entre os “inimigos declarados”, deseja saúde e vida longa ao presidente. Sempre estará com as mãos limpas do sangue desse injusto.

O Brasil de Bolsonaro – “Quanto mais educação sexual, mais putaria nas escolas. No fim, está ensinando criancinha a dar a bunda, chupar pica, espremer peitinho da outra em público”.

Olavo de Carvalho, filósofo, ensaísta, guru de Jair Bolsonaro e patrono de duas indicações de ministros do atual presidente, em entrevista à Folha de S. Paulo.

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A censura não falha

Cedo ou tarde, leva ao ridículo todos os que tentam praticá-la

“Laranja Mecânica”, filme de Stanley Kubrick com algum sexo e muita violência, estreou em 1972 no mundo adulto —EUA, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Japão, Canadá, Suíça etc.— e as instituições continuaram de pé. No infantilizado Brasil, só foi liberado em 1978 e, mesmo assim, com inéditas bolas pretas sobre as partes dos personagens. Como estes se moviam em cena, as bolas os acompanhavam e a tela parecia uma sinuca dançante. A plateia urrava de rir.

Em 1970, a censura proibiu a circulação da Playboy americana no país e obrigou sua humilde congênere nacional, Fairplay, a circular dentro de um plástico lacrado e com uma cor chapada em cima, deixando visível só o logotipo. Era ridículo, mas, com isso, a censura conseguiu asfixiar a revista, que fechou. Em 1955, “Rio 40 Graus”, filme de Nelson Pereira dos Santos, também foi proibido no lançamento, sob a alegação de que no Rio não fazia 40 graus.

Em 1931, nomeado Chefe da Polícia do Distrito Federal —o Rio— por Getulio Vargas, o provinciano Batista Luzardo deu uma volta por Copacabana e não gostou. Os rapazes e moças na praia usavam maiôs colantes que mostravam suas pernas e costas. Uma afronta. Luzardo tentou impor a volta do roupão de banho sobre as carnes quase nuas. O carioca ignorou-o e zombou dele.

Mas ninguém supera o prefeito Paulo de Frontin. Em 1919, ele mandou recolher a estátua do Manequinho, o menino fazendo xixi, então na praça Floriano, como “indecorosa”. E olhe que quase todo mundo tinha em casa um Manequinho vivo. Apesar de ridicularizado pela cidade, Frontin manteve a proibição. O Manequinho ficou esquecido num depósito e só voltou em 1926, no Mourisco, perto de onde está hoje.

A censura não falha. Cedo ou tarde, leva ao ridículo todos os que tentam praticá-la. Os futuros governantes, chegados a um ranço moralista, terão sua chance de se tornar piada nacional.

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PMDB, a ausência de Requião

Em nome do que tudo passa, tudo passará, uma certa distância regulamentar entre o quase ex-senador Roberto Requião e seu partido, o MDB, fará muito bem a ambos. Para o partido melhor do que para ele.

Há pelo menos 30 anos, com seus olhos azuis e o talento para a oratória, além de uma opção preferencial pela ironia, quando não o sarcasmo, o deputado estadual, o prefeito de Curitiba, o governador (por 3 vezes) e, finalmente, o senador Requião mandou e desmandou sozinho no partido. Com a força do voto, diga-se, não teve pra ninguém.

Nesses 30 anos, só o sobrinho, também de olhos azuis, deputado federal João Arruda, conseguiu firmar um mínimo de liderança que o qualifica, agora, para se projetar no partido. Sem a onipresença do tio, Arruda pode dar início a uma nova fase no MDB do Paraná, mais relax, menos absolutista e, até mesmo sem grandes inimigos no resto do mundo.

Para Requião, distanciar-se da liderança única dentro do partido pode ser um passo a mais para aquele patamar tipo FHC, onde terá espaço para fazer política sem pensar no amanhã. E poderá distribuir suas cacetadas a torto e a direito porque terreno fértil terá pra isso.

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Tchans!

Bree_b.  © IShotMyself

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Mural da História

8 de abril, 2006 – O Ex-tado do Paraná

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Lula está sendo pressionado para concordar com prisão domiciliar

Ele sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida

O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de uma prisão domiciliar.

SENTENÇA 

O petista sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida.

TEM QUE SER 

De acordo com interlocutores, ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela.

PASSADO 

A chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertence entregou um memorial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia.

PRESENTE 

Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal.

BOAS FESTAS 

E Luiz Marinho, que foi candidato ao governo de SP pelo PT, vai passar o fim do ano em Curitiba. Ex-prefeito de São Bernardo do Campo e amigo de Lula, ele quer organizar uma ceia coletiva na porta da Polícia Federal para não deixar o ex-presidente sozinho no Natal e no Réveillon. 

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© Lula Marques

Maluca mas não corruta – A CCR, concessionária de rodovias federais, teria entregue R$ 3 milhões à senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, pelo caixa dois, em negociação intermediada por Paulo Bernardo, marido de Gleisi, então ministro. A informação vem do MP de São Paulo e consta do depoimento do ex-presidente da CCR em acordo de delação.

Insulto brada neste deserto: Gleisi pode ser crazy, mas não é dirty, é maluca mas não é corruta. Raciocínio simples, aqui repetido à exaustão: se Gleisi tivesse levado R$ 3 milhões vestiria modelitos cafonas de brechó da Riachuelo para disfarçar a grana nos trapinhos? Não tem esperteza, muito menos advogado craque em laranjice para isso.

Bom avisar que o pessoal do Insulto acredita na cegonha e na inocência de Lula. E que a escola sem partido será mesmo sem partido.

Gadelha pentelha – Túlio Gadêlha– no nome, no acento dispensável e na cabeleira propriamente dita – namora Fátima Bernardes, a apresentadora, ex-metade do casal 20 da Globo, com quem viaja, a quem beija, no Brasil e no Exterior, em selfies inesgotáveis. Agora se fotografa só e acompanhado dela no hospital, onde trata uma trombose. Aparece tanto que se elegeu deputado por Pernambuco (derrotado na eleição anterior). O cara se exibe mais que piriguete que faz ciúme no ex. Túlio transita de Gadêlha para Pentêlha.

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Quem vai passar o Natal em casa

As famílias do ex-chefe de gabinete de Beto Richa, o jornalista Deonilson Roldo, e a do empresário-amigo, Jorge Atherino, ambos presos pelas Operações Integração I e II e Rádio Patrulha, do Ministério Público do Paraná, já estão convencidas que só um deles vai passar o Natal em casa. E se fossem apostar, seria em Deonilson Roldo.

A expectativa dos advogados de Roldo é que ele seja colocado em liberdade em 15 dias. Já Jorge Atherino deve permanecer nas dependências da Policia Federal em Curitiba por mais tempo. Um detalhe: ele pediu para ficar na sede da PF e não ser transferido para o Complexo Médico de Pinhais onde se encontra Deonilson Roldo. Pesou, no caso de Atherino, maior facilidade de locomoção da família para visitá-lo.

Não há, até agora, nenhum sinal visível de que Deonilson e Atherino se encaminham para delações premiadas.

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Haddad, caso perdido

Petista retorna como sonâmbulo ao aposento de sempre e recoloca máscara de Lula

“Vocês repararam que o PSDB perdeu a quinta eleição seguida e a mídia conservadora jamais lhe pediu autocrítica?”. A indagação de Fernando Haddad, pelo Twitter, situa-se a meio caminho entre a alienação e a má-fé. A cobrança, que não se restringe à “mídia conservadora”, relaciona-se às sucessivas vitórias eleitorais do PT, não à derrota recente.

A tão necessária revisão teria que incidir sobre a política econômica que elegeu Dilma duas vezes, às custas da maior recessão da nossa história, e à corrupção sistemática, que financiou três triunfos eleitorais. Mas, para fazê-la, seria preciso uma régua política estranha ao lulismo.

Haddad parecia a muitos, inclusive a mim, um potencial deflagrador da “refundação” do PT. Engano. Sua entrevista à Folha (26/11) prova que o discurso esboçado no segundo turno era teatro eleitoral.

O candidato, que engoliu a narrativa do “golpe do impeachment” por exatas três semanas, retorna como sonâmbulo ao aposento de sempre, recoloca a máscara de Lula e se exibe como líder do PT de Gleisi, Lindbergh et caterva.

Lula “teria ganhado a eleição”, afirma o profeta Haddad, desafiando as evidências disponíveis. A operação de transferência de votos lulistas foi um sucesso, como atestam os resultados do primeiro turno.

Todos os indícios sugerem que, no segundo, o “moderado” Haddad obteve até mesmo os sufrágios de incontáveis eleitores refratários a votar em Lula. A profecia haddadiana não é um exercício de análise contrafactual, mas um truque retórico para a reinstalação da narrativa sectária.

Na entrevista, quando acusa o Judiciário e o Ministério Público de operarem sob “viés antidemocrático”, Haddad retorna à lenda da conspiração universal contra o PT.

Nela, quando sugere que nossa democracia deu lugar a um “modelo híbrido”, Haddad curva-se ao dogma inventado no impeachment, descrevendo o triunfo de Bolsonaro como a conclusão de um “golpe das elites”. O disco de vinil riscado repete, aborrecidamente, seu verso mais tedioso.

Mano Brown compareceu ao comício de Haddad, na Lapa (RJ), para dizer que “o PT não está conseguindo falar a língua do povo”. Naquela hora, Haddad deu “toda razão” ao rapper, antigo “companheiro de viagem” do lulismo. Mas, diante da Folha, esqueceu o episódio, atribuindo o triunfo de Bolsonaro à “elite econômica” que “abriu mão do verniz”.

O círculo narrativo se fecha: a “elite”, de “viés antidemocrático”, impediu a vitória certa de Lula, concluindo o “golpe do impeachment” pela imposição de um “modelo híbrido”.

O PT, puro e galante, organizará uma frente de defesa dos direitos sociais (a “frente popular”, na linguagem emprestada do stalinismo) e uma frente de defesa dos direitos civis (a “frente democrática”, na mesma chave de linguagem). De Haddad, não sai nada.

Recessão econômica? Corrupção nas estatais? Defesa do falido regime ditatorial venezuelano? O PT não tem nada a rever. “Depois de tudo que aconteceu, quase tivemos a quinta vitória consecutiva”, comemora Haddad.

“Fomos vítimas de uma campanha de terrorismo cultural”, explica o esboço de resolução da direção nacional do partido. Por isso, “a defesa do PT exigirá um trabalho profissional de reconstrução da imagem”. É coisa para as turmas do marketing, da cenografia e da maquiagem.

A mistura fina de triunfalismo e vitimismo tem utilidade: serve para lacrar a direção lulista numa redoma higienizada, salvando-a da crítica de suas próprias bases.

Também tem consequências. O PT que não admite se reformar condena a esquerda brasileira a viver num gueto político e social, agarrada às reminiscências do lulismo.

Pior: a eternização de uma narrativa desmoralizada agrega nutrientes à lagoa fétida da extrema direita bolsonarista. O governo eleito tem tudo para dar errado. Mas, ao menos, tem no PT de Haddad a oposição de esquerda dos seus sonhos.

Publicado em Demétrio Magnolli - Folha de São Paulo | Com a tag , | Deixar um comentário
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O consumidor e as vendas casadas

No caso de contratos o consumidor deve ler integralmente o que está assinando e exigir as explicações completas e detalhadas de todas as suas dúvidas. Se algo não estiver expressamente previsto no contrato o consumidor deve pedir para incluir a sua dúvida com o esclarecimento do vendedor.

Pode ocorrer a chamada venda casada, principalmente no período natalício.

A venda casada acontece quando você é obrigado a fazer um seguro ao abrir uma conta corrente ou contratar um serviço ou produto para obter determinada vantagem no negócio.

Pode ocorrer venda casada em promoções de final de ano, o consumidor tem que levar dois ou mais produtos casados, para obter um desconto ou determinada garantia.

A garantia estendida às vezes está embutida no produto e você não sabe que está pagando por ela, esta prática de venda casada é proibida.

São vendas casadas: Consumação mínima em casa noturna; Financiamento de imóvel condicionado ao seguro; Combos de serviços de internet, TV, telefone que não são oferecidos isoladamente; Consumação exclusiva de produtos nas entradas dos cinemas; Brinquedos vendidos com lanches; Cartões de créditos com títulos de capitalização; Salões de festas que condicionam o serviço à contratação do bufê, dentre outras ilegalidades.

É propaganda enganosa toda propaganda que omite informação essencial sobre o produto ou serviço que induz o consumidor a erro, isso pode ocorrer também no caso de vendas casadas de produtos.

O consumidor pode exigir a compra isolada do produto que está casado com outro produto ou serviço, com o desconto e o preço proporcional. Em caso de dúvida consulte um(a) advogado(a) de sua confiança.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Tempo

24 de fevereiro, 2010 – O Ex-tado do Paraná

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