Um ministério resolve

A possibilidade de a oposição voltar a ser maioria na CPI do MST é vista por parlamentares do PT que integram o colegiado apenas como uma ameaça.

Os petistas afirmam que o comando da comissão se aproveita da demora do governo em confirmar as mudanças nos ministérios para surfar na insatisfação do Centrão.

Um deputado governista que está desde o início da CPI disse ao Bastidor, no entanto, que o aval de Arthur Lira (PP-AL) para a volta de bolsonaristas à comissão só vai até Lula anunciar André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) como ministros.

A expectativa é que o Ricardo Salles (PL-SP) apresente o relatório na próxima semana. Nos bastidores, comenta-se que o deputado pode indiciar seu colega de comissão, Valmir Assunção (PT-BA), ligado ao MST.

A base governista aposta que, até lá, a articulação política do Palácio do Planalto já tenha resolvido a reforma ministerial para dificultar a aprovação do relatório de Salles.

Nesta reta final de CPI, Salles apresentou novos requerimentos com pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de João Pedro Stédile e de José Rainha, que já compareçam ao colegiado. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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