Pra Mim Chega

Nacos de verdade deixam um vazio amargo. De uma intensidade tal que, mesmo passado alguns anos desse tempo obscuro, são uma denúncia sempre que evocados. “Pra Mim Chega” é o último poema de Torquato Neto. Um poema holocausto. Um bilhete suicida. Depois desse bilhete, o ato. E Torquato o fez. Nosso respeito e nossa homenagem ao seu trabalho e seu humor fatal. No sul não se faz um humor risonho e franco. A mordaça é grande, a mordacidade, maior, não é Millôr?  Rettamozo

Desenhos de Tiago Recchia, Solda, Retta, Miran, Douglas Mayer e Dante. Capa, coordenação editorial e gráfica de Rettamozo. Editora Beija-Flor, 1979.

Quem procurar, acha!

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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