Homicídio doloso, homicídio por omissão, estelionato, falsidade e crimes contra a humanidade. A mesma empresa que deve enfrentar tais acusações no relatório final da CPI da Pandemia é a responsável pela saúde de boa parte dos atletas brasileiros.
Depois de realizar experiências com pacientes do plano de saúde utilizando remédios sem consentimento dos pacientes e sem comprovação científica de eficácia como a hidroxicloroquina e azitromicina associadas para tratar a Covid-19, a Prevent Senior iniciou um outro projeto: o desenvolvimento de protocolo de atendimentos para esportistas de alto rendimento através do patrocínio de confederações, clubes e modalidades.
Os estudos com pacientes estão no alvo de investigação da CPI da Pandemia, onde um dossiê produzido por ex-médicos da Prevent citou que 630 atendidos foram transformados em “cobaias humanas” entre março e abril de 2020, como está no relatório. Pedro Batista, diretor da Prevent, refutou a acusação de “cobaias humanas”, afirmando que não era feitos testes mas se “observava o ato médico”. A empresa é investigada ainda por ter ocultado a morte de participantes.