Após experiência com seres humanos, Prevent Senior apostou no esporte para limpar imagem

Homicídio doloso, homicídio por omissão, estelionato, falsidade e crimes contra a humanidade. A mesma empresa que deve enfrentar tais acusações no relatório final da CPI da Pandemia é a responsável pela saúde de boa parte dos atletas brasileiros.

Depois de realizar experiências com pacientes do plano de saúde utilizando remédios sem consentimento dos pacientes e sem comprovação científica de eficácia como a hidroxicloroquina e azitromicina associadas para tratar a Covid-19, a Prevent Senior iniciou um outro projeto: o desenvolvimento de protocolo de atendimentos para esportistas de alto rendimento através do patrocínio de confederações, clubes e modalidades.

Os estudos com pacientes estão no alvo de investigação da CPI da Pandemia, onde um dossiê produzido por ex-médicos da Prevent citou que 630 atendidos foram transformados em “cobaias humanas” entre março e abril de 2020, como está no relatório. Pedro Batista, diretor da Prevent, refutou a acusação de “cobaias humanas”, afirmando que não era feitos testes mas se “observava o ato médico”. A empresa é investigada ainda por ter ocultado a morte de participantes.

Lúcio de Castro

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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