Rafael Greca acaba com a memória cultural do Teatro Paiol

O atual prefeito de Curitiba gosta de estragar a beleza da cidade, agora ele conseguiu uma conquista história: o maior jacu do país ou seria do planeta, Rafael Greca apagou a pintura de aspecto envelhecido do Teatro Paiol pela pasteurização cultural, um verdadeiro picadeiro de mau gosto e breguice em pleno século XXI, caracterizado por uma cafonice além da imaginação.

Claro, as redes sociais estão detonando o “Buda” (como Rafael Greca é chamado pelos amiguinhos dos finais de semana quando vira as costas), a ex-diretora da Biblioteca Pública do Paraná, Ilana Lerner, filha de Jaime Lerner, postou: “@rafaelgrecaoficial como você deixou isso??? reformar o Paiol e tirar dele toda a lindeza da sua fachada!!!! cadê o seu amor pela identidade, pela história desse espaço??? Inacreditável! Pasteurização cultural!”

O jornalista Jean-Philip Struck classificou a nova pintura do Teatro Paiol, em Curitiba, “horrorosa. Digna da restauração desastrada do Ecce Homo. O aspecto envelhecido que caracterizava a fachada há décadas –  que sempre foi tão familiar para os curitibanos – era muito mais bonito.”

Um vereador de oposição apontou: “a queda do império do cafona Rafael Greca não poderia terminar de forma tão melancólica, um horror de tão bizarro que ficou o Teatro Paiol”.

(Blog do Tupan)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Blog do Tupan e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.