Real irreal

Do Vampiro de Dusseldorf

– Fosse ele o governador, Roberto Requião não deixaria passar esse aumento diferenciado para os funcionários do Legislativo e do Judiciário. É que Requião pertence a categoria superior dos roedores. Não é ratinho nem preá. Sempre foi mais aquela capivara no cio.

– O “real” entrou na moda. Não o de FHC, mas o de Bolsonaro. Ele exige que a imprensa noticie o “real” da presepada na ONU. O PGR Aras quer a “verdade real” do atentado de Adélio Bispo. Esse real vai inflacionar mais que o real real. Mas só até a reeleição do presidente irreal.

– O pessoal da Lava Jato está muito sem noção. Como isso de exigir retratação ao ministro Gilmar Mendes. Com aquela cara e aquele verbo Gilmar é irretratável.

– A mulher do deputado da TV denuncia a traição do marido e afirma ter o filme do flagrante delito. Tem parte da culpa, pois fez propaganda do dote do cara ao divulgar no Facebook a foto do baralho do moço.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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