Reclamações de fim de ano

O Rogério Distéfano abandona o seu Insulto Diário do dia 26 de novembro até o dia 13 de dezembro (data do AI-5) e não dá nenhuma satisfação, mínima que seja, aos seus leitores. Puta sacanagem, passar um dia sem os Insultos do Rogério é como não tomar o tarja preta assim que acorda. A gente fica em síndrome de abstinência o dia inteiro. Da próxima vez, o Rogério que entregue a chave (ou a senha) para a Peggy. Aposto que nenhum leitor notará que o Distéfano está ausente.

Ainda o Rogério: em meados do ano, retirou o link para comentários do leitor. Mais uma puta sacanagem, a gente quer insultar junto e nem para o bispo (ou para o rabino) pode se queixar.

Outro que precisa um puxão de orelhas bem dado é o Solda. Solda e Enéas Lour se conhecem desde o dia 14 de julho de 1789, onde abandonaram a Comédie-Française em cena aberta e marcharam com a multidão para tomar a Bastilha. Tem uma foto dos dois juntos, tirada por alguém que estava lá. Pois bem, o Enéas, lá do Sultanato de São Luiz do Purunã, onde tem um harém em que habita só a Fátima Ortiz, escreve cada textaço no Face e o Solda nem publica no seu blogue. Luiz Antônio, vê se dá um jeito de levar o Enéas para a sua multidão de leitores.

O Zé Beto também merece levar uma carraspana. Muito de vez em quando nos conta a piada do dia do Alexandre Garcia publicada na Gazeta. Só que tem dias que não publica nada do dito cujo, o que obriga a gente a entrar no site do moribundo jornal só para rir um pouco.

Ainda tem mais para o Zé Beto: Milhares de leitores querem saber o desenlace da história do Henrique e da Helena, que a Thea Tavares publica em conta-gotas. Deixa de ser molenga, Zé: dá um duro e ordena que a Thea nos conte tudo, tim tim por tim tim, logo de uma vez por todas.

Falando em Gazeta, tenho uma ideia que dou de graça. Como a ordem é privatizar tudo, que entreguem o Teatro do Paiol para o jornal da tradicional família paranaense. Pode ser uma PPP e nem precisa mandar restaurar a pintura que um “lua preta” do Burgo (ou Brega) Mestre mandou fazer. A nova cor do Paiol é a cara do jornalão (que, na verdade, é um bloguinho).

Por derradeiro, alguém disse certa feita, não lembro quem, confesso, que um jornal morre 10 anos antes de ser enterrado. A Folha de São Paulo morreu no dia 15 de dezembro de 2022, ao demitir Janio de Freitas, com 90 anos de idade. O lua preta do Brega Mestre bem poderia ser contratado como diagramador do jornal e colorir a capa com as cores que escolheu para o Paiol, já que o jornal, que já vinha péssimo, agora ficou uma merda sem o Janio.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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