Requião narciso? Que maldade!

Roberto José da Silva – Zé Beto

No julgamento do recurso em que acatou recurso do senador Roberto Requião, que havia sido condenado a ressarcir à RTVE dos valores gastos com a famosa “Escolinha”, no tempo em que governou o Paraná, o desembargador federal Luiz Alberto d’Azevedo Aurvalle, da TRF4 escreveu: “Certo, pela frequência de tais emissões televisivas, é possível vislumbrar um padrão talvez narcisístico de governar. Entretanto, ainda que moralmente reprovável para alguns, com a vênia da ilustre julgadora de primeiro grau, não há como detectar a finalidade exclusiva de promoção pessoal, o que caracterizaria o ilícito administrativo de desvio de finalidade, desvio de poder ou a prática de ato de improbidade”. Data vênia, o magistrado errou. Requião nunca foi narcisista, porque não precisa disso, afinal, acha que é deus.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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