Revirando o passado

Vou abreviar a história, mas posso garantir que é tudo verdadeiro. Por algum motivo muito pessoal, minha mãe sempre me escondeu a verdadeira profissão do meu pai, que morreu aos 29 anos de complicações pulmonares (eu tinha menos de dois anos). Eu acreditava que ele fora um profissional da área contábil, como verdadeiramente atestam os registros de algumas empresas na carteira de trabalho. Acontece que muito cedo ele mudou de profissão, da qual eu só fui tomar conhecimento quando já tinha 33 anos. A minha mãe, antes de morrer, contou para a Naná um segredo muito especial dela: meu pai, Arquimedes Martins Vaz tinha sido jornalista em Curitiba. E entregou uma bolsa com fotos do jovem repórter em ação.  Aqui, ele aparece abaixado, no centro, com a mão no rosto. Fazia a cobertura da prova ciclística Curitiba-Ponta Grossa para o jornal Correio do Paraná, em 1937. Foto batida pelo lado de fora do Passeio Público. Toninho Vaz, do Itanhangá

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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