Wassef diz que advoga para o clã Bolsonaro desde 2014, mas “não queria aparecer”

“Fui vítima de fake news. Jamais escondi Queiroz”, afirmou o advogado de Flávio Bolsonaro, dono do sítio onde Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo

Em arrogante entrevista a Juliana Dal Piva, publicada no portal Uol nesta quinta-feira (1º), Frederick Wassef diz que advoga para o clã Bolsonaro desde 2014 e, por “não querer aparecer”, atuou nos bastidores de diversas ações, inclusive para o presidente.

“A sua pergunta é muito boa e eu já esperava dessa para pior. Eu sou advogado do Flávio e da família desde 2014. Nunca gostei e nem nunca quis aparecer em nenhum processo. Atuei em vários processos, inclusive de toda a família, mas eu nunca quis aparecer por vários motivos, dentre eles porque, diferente de outras pessoas, eu nunca gostei de holofotes. Sempre gostei de ser discreto e trabalhar assim. Mas infelizmente me transformaram numa pessoa pública, não foi uma opção minha ou desejo meu”, disse, ao ser indagada porque não se identificava como advogado de Flávio.

Após dar guarida em seu próprio escritória, em uma chácara em Atibaia, no interior de São Paulo, para Fabrício Queiroz, Wassef ainda afirmou que não conhecia o ex-assessor de Flávio Bolsonaro e que nunca se encontrou com ele.

“Eu falei que eu me encontrei com o Queiroz? Nunca falei isso. Você nunca ouviu falar que eu me encontrei com o Queiroz. Nunca disse a ninguém que me encontrei com o Queiroz”, respondeu, ao ser indagado se encontrou com outros assessores de Flávio além do ex-PM.

“Olha o que eu vou falar sobre o Queiroz. Fui vítima de fake news. Jamais escondi Queiroz. Jamais Queiroz esteve escondido, procurado ou foragido. Queiroz não era indiciado. Não era denunciado. Não era réu em ação penal. Não era nada”, continuou Queiroz.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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