Tempo – 2015

Nome completo: Luiz Antonio Solda, ou Prof.Thimpor, ou Nora Drenalina.
Idade: menos de 70 e mais de 40.
Profissão: Cartunista obsoleto, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga.
Mensagem da Secretária Eletrônica: A vida é bela só não vale chute na canela.
Comida que mais gosta: Rollmops com chocomilk, na Confraria Vidro do Ovo Roxo, na Mateus Leme, Curitiba.
Comida que não gosta: Qualquer uma com Conotação Situacional Semiológica.
Esporte: Bolinhas de búrico, não é, Key Imaguire?
Religião: A ideia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Eu, hein?
Peça de teatro: Psicodrama Sacramental do Oprimido.
Autor: Prof.Thimpor.
Diretor: Emir Kusturica.
Mulher inteligente: Qualquer uma que faça Avaliação Secundária Individual.
Homem inteligente: Aquele que tenha uma Realidade Abstrata e Subjetiva.
Motivo de orgulho: Eu, assim meio de lado, pareço um retrato falado.
Motivo de arrependimentos: Aspirações Prioritárias Reais.
Animal doméstico: Ornitorrinco.
Animal selvagem: Juliette Binoche.
Guru: Prof. Thimpor.
Mito: Marlon Brando, dos magros.
Que artista gostaria que pintasse o seu retrato: Qualquer um com Resistência Hedonista Culposa.
Pior pergunta que já lhe fizeram: Esta.
Pior resposta que já deu: Todas, incluindo esta.
Mulher elegante: Juliette Binoche.
Homem elegante: Carlitos (Charles Chaplin).
Homem bonito: Que tenha Crença Mágica no Sobrenatural.
Mulher bonita: Juliette Binoche.
Livro de cabeceira: Lista telefônica de Tóquio.
Ópera: De Arame Farpado, em Tomazina.
Símbolo sexual: Juliette Binoche.
Superstição: Nunca sair de casa sem a foto de Juliette Binoche.
Livro que mais gosta: Lista de endereços de Praga.
Disco: Hérnia de Disco, de Johann Sebastian Mastropiero.
Filme: Tarzan e a Natureza Cosmológica Monoteísta.
Inspiração: Juliette Binoche.
Transpiração: Visigoda.
Programa de TV: “O Homeostático Infernal”.
Qualidade: Feedback Supercorrigido.
Defeito: Cérebro Entrópico.
Sonho: Ver o filme Onibaba, a Mulher Demônio, 1964, de Kaneto Shindô, na casa do Dico Kremer e Carmen Lúcia.
Tara: Juliette Binoche, em “Elles”, de Malgorzata Szumowska, uma polaca de Cracóvia.
Vexame: Tirar bispo pra dançar.
Presente que gosta de dar: Parâmetros Biônicos.
Presente que gosta de receber: Listas telefônicas de países eslavos.
Não pode faltar na sua geladeira: Motor e água mineral.
Desenhar é: Correr o risco.
Um cartum: O Homem peidando na Lua.
Uma caricatura: Manoel Carlos Karam.
Curitiba: Uma ilha cercada de Jaime Lerner por todos os lados, ainda.
Psicanalista: Dr. Robledo.
Melhor momento profissional: Antes, agora e depois.
Dica contra o tédio: Heart of Darkness (O Coração das Trevas), romance escrito por Joseph Conrad. O livro inspirou o filme Apocalypse Now de Francis Ford Coppola. Segundo alguns críticos, “obra menor”, de insistência adjetiva sobre o mistério inefável e incompreensível. Quaxquáx!
Dica contra a solidão: Juliette Binoche.
Ponto turístico: Gruta da Barreira e o Rio Verde (Itararé, SP).
O que gostaria de fazer antes de morrer: Viver até o fim.
Como se acalma quando está tenso: Desligo a Repulsão Termomagnética.
Mal do século: Fodido e mal pago.
Quem você levaria para uma ilha deserta: Juliette Binoche, Cate Blanchett, Malgorzata Szumowska, Agata Kulesza e Agata Trzebuchowska.
Quem deixaria lá: Rin-tin-tin e o Sargento Rip Masters.
Frase: O sonho acabou. Mas ainda tem cuque (1978).

(Revista Ideias|Perfil de fevereiro de 2015).

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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