Empresa na mira da CPI ganhou 70% a mais com Barros na Saúde, diz jornal

A operadora de logística VTC faturou R$ 258 milhões entre 2016 e 2018, durante a gestão do atual líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara

CPI da Covid está investigando uma empresa de logística que ampliou a sua fatia no orçamento do Ministério da Saúde durante os dois anos em que Ricardo Barros (PP-PR) esteve à frente da pasta, diz O Globo.

Entre 2016 e 2018, a VTC faturou R$ 258 milhões98% por meio de contratações com dispensa de licitação. O valor representa 70% a mais do que ela ganhou prestando serviços ao ministério nos sete anos anteriores.

A empresa começou a firmar contratos com o Ministério da Saúde em 2009. Daquele ano até 2015, ela obteve apenas R$ 152 milhões pelos serviços prestados. Todos os acordos com a pasta foram conseguidos por meio de pregões eletrônicos.

Em nota, Barros afirmou que os contratos com a VTC só foram mantidos em sua gestão porque o TCU impediu que a empresa fosse substituída pelos Correios.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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