Os bonitões de Bolsonaro

Questões ideológicas à parte, declarações estapafúrdias em outra, o fato é que o governo Bolsonaro leva para Brasília uma penca de homens apresentáveis e bonitos como se nunca viu antes na história deste País. A começar pelos intrépidos três filhos do presidente eleito – Carlos, Eduardo e Flávio – passando por aquele enrolado e indicado para a chefia da Casa Civil, com nome de marca de carro, Onyx Lorenzoni, recém casado, temos aí bons exemplos de homens vigorosos e na flor da idade.

E agora, para compensar o general Mourão, vice presidente eleito, que não venceria um concurso de Mister Brasília nem com reza braba, eis que surge o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. De onde saiu este, meu Deus do Céu? Tem cara, jeito e óculos de norte americano com alto cargo no Comissariado das Nações Unidas.

E para não ficar de fora, o Paraná contribuiu para o grupo da beleza com ninguém menos do que o ex-juiz-símbolo da Lava Jato, Sérgio Moro, um chuchuzinho que sempre ficou meio escondido sob a capa das decisões anti petistas e afins. Agora, mais sorridente no papel de super ministro, já começa a expor novas e surpreendentes facetas da personalidade.

Só numa passada rápida d’olhos, temos aí um grupo que já se sobressai, por enquanto, pela beleza. No caso das mulheres, a futura primeira dama, Michelle, é jovem e bonita. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, muito simpática. E temos, também a pontagrossense Joice Hasselman, eleita a deputada mais votada do Brasil pelo PSL, e até agora, a presença feminina mais ativa no grupo do novo Governo.

Joice não surpreendeu ninguém em Curitiba pela postura espalhafatosa na disputa por espaço político próprio. Mas, sim, pelos quilos a mais que adquiriu nessa luta. É uma bela mulher, mas deveria se preocupar mais com a saúde.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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