Ancião colérico e hacker

Foi estrela de segunda grandeza, orbitando duas galáxias gêmeas, ora extintas, apenas visíveis pelo James Webb, o satélite telescópio que colhe imagens do início do Universo. Nossa estrela foi funcionário graduado, de origem política, operador de dois governadores. Hoje, como os outros personagens desta crônica, é um Quixote, sem cavalo e sem parceiro, sua lança o Facebook, no qual repele ataques que diz receber do “ancião colérico e hacker”. Não sei quem é o ancião colérico, bem que desconfio, mas para não cometer injustiça, imagino três suspeitos. Tento trabalhar pelo método da exclusão. “Ancião colérico” conheço três: aquele da carta de ameaça ao padre Júlio Lancelotti, o ex-senador Roberto Requião e este que vos bloga. Tenho essa ponta de dúvida, como a do iceberg que afundou o Titanic: embora os três, anciães e coléricos, não escondam seus ataques, são boquirrotos que mal conseguem digitar e escrever sem tropeçar nas vírgulas. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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