Sebastião Salgado: ‘a proposta econômica atual da Amazônia é totalmente predatória’

A COP26 (26ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas) é muito importante para o futuro do planeta, mas precisa incluir outros atores do clima. Foi isso o que defenderam ontem (8) o fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, a ambientalista, autora e produtora Lélia Wanick Salgado.

O casal esteve no Brazil Climate Action Hub, iniciativa da sociedade civil brasileira na COP26, para falar sobre a preservação das florestas. O estande está exibindo uma mini versão da nova mostra de Sebastião Salgado, “Amazônia”, atualmente em cartaz em Londres.

Durante a visita, o fotógrafo fez críticas à forma como o país tem lidado com a floresta. “A proposta econômica atual da Amazônia é totalmente predatória. Nós tínhamos que assumir nosso papel de economia verde, de país que possui a maior reserva de biodiversidade do planeta. Nós só teríamos vantagens para o povo brasileiro. Mas o comportamento atual do nosso Poder Executivo é exatamente o oposto — é a destruição de tudo isso”, disse.

Equipe Ultrajano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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