Synval Stocchero

O prazer de fotografar e de captar situações, de aprisionar a luz sobre o papel e eternizar imagens move os fotógrafos desde as primeiras experiências, ainda no século 19. Em meio ao delicado ofício de registrar momentos únicos, o fotógrafo Synval Stocchero se lançou na aventura de colher seus instantâneos. Nessa busca, permitiu-se deitar olhares sobre a cidade, seu cotidiano, sua gente, enfim, sobre a matéria humana e construída que fez a Curitiba das últimas seis décadas.

Em mais uma iniciativa para proteger e difundir o patrimônio cultural da cidade, a Fundação Cultural de Curitiba apresenta a coleção fotográfica de Synval Stocchero. O valioso conjunto de mais de 400 imagens da segunda metade do século 20, soma-se às importantes coleções já preservadas e catalogadas pela Diretoria do Patrimônio Cultural, como as de Júlia Wanderley, João Baptista Groff e Arthur Wischral.

Fotógrafo profissional, Synval Stocchero trabalhou em Curitiba desde os últimos anos da década de 1940 até 2007, poucos meses antes de sua morte. Além das fotos produzidas por encomenda, seu trabalho registra, entre outros temas, a expansão de Curitiba. São fotografias que mostram a cidade ocupando novos espaços e se verticalizando, o cotidiano urbano e os acontecimentos que mobilizam a população. Muitas imagens foram obtidas durante vôos sobre a cidade; algumas, do alto de prédios. Outras tantas, resultantes de seus passeios pelas ruas centrais, parques e praças.

O projeto de divulgação do acervo deixado por Synval Stocchero, desenvolvido a partir dos originais disponibilizados por sua família, materializa-se com a publicação desta edição especial do Boletim Casa Romário Martins e com a montagem de uma exposição no Memorial de Curitiba. A publicação e a exposição reafirmam o valor da fotografia como importante fonte para a história e destacam o investimento do Município em ações consistentes para a preservação de sua memória.

Paulino Viapiana. Presidente da Fundação Cultural de Curitiba

Curadoria de Dóris Teixeira

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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