Padrelladas

Hoje fiquei muito chateado. O vaso de avenca me faltou com o respeito.

Tive dúvidas se preparava uma feijoada completa com tudo de direito ou um mignon ao molho de funghi secci, e acabei me decidindo por este pão com queijo que dá menos trabalho.

Pela manhã cortei o cabelo. Passei a usar touca para não ter que ver a merda que fiz.

No início da pan Inventei o Diário da Pandemiademia, meu amigo Zé Beto me convidou para escrever no blogue. Inventei o Diário da Pandemia, que tratava de pessoas reclusas num condomínio (o Brasil?) tentando sobreviver. Mais tarde, abestalhado com as sandices negativistas do funcionário público eleito pelo povo, foi inventado o Diário de uma Gripezinha, que era assim que o presidente da República via a pandemia. Uma gripezinha que matou e está matando quem ia morrer mesmo, o que vocês querem que eu faça, não posso fazer nada, talquei.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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