A barbárie no poder

Tem uma bruxa irônica a verter humor negro no Senado. É a única explicação para a coincidência de, exato no dia do massacre de Susano, o senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) ter protocolado projeto para liberar a fabricação de armas e munições no país.

Dizer que é irracional, contra a ordem das coisas e o senso comum elementar chega a ser redundante: eles sempre estiveram em falta no Brasil. Atribui-se a Oscar Wilde a frase: os EUA saltaram da barbárie para a decadência sem o intervalo da civilização.

A “era Trump e Bolsonaro”, nome da palestra que o ministro Ernesto Araújo fará semana que vem nos EUA, por aqui significa que entre nós a barbárie é a constante onipresente. Jamais teremos o consolo da decadência. Falta-no o pressuposto da civilização.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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