Tempo de regeneração

A coluna de hoje leva o leitor a raciocinar.

Até agora ninguém conseguiu explicar ou entender o coronavírus. Nem os epidemiologistas, nem os infectologistas, nem os virologistas, nem os sanitaristas, nem os microbiologistas, nem qualquer outro cientista da área. A praga mundial continua ceifando vidas, fazendo-se de morta, mas revivendo revigorada, transmutada, rejuvenescida. Vacinas são fabricadas e já começam a ser aplicadas na maior parte do mundo (menos no Brasil, é claro, governado por um insano e irresponsável capitão de quinta categoria). Mas nem esses imunizantes garantem o fim da pandemia.

O médico Drausio Varella, em artigo para a Folha de S.Paulo, acredita que a epidemia continuará fora de controle em 2021 e que o impacto de vacinação será insuficiente para o retorno à rotina de antes. Não obstante, ele comemora a atuação do SUS no Brasil e as “demonstrações de solidariedade das pessoas e da iniciativa privada com os estratos mais desassistidos da população”, que “têm sido inúmeras e até surpreendentes para uma sociedade egocêntrica e insensível ao sofrimento alheio como a nossa”.

À procura de luz sobre o assunto, topei com um velho amigo, cuja mulher é médium espírita e sensitiva. Não sou espírita, mas meu pai era e tinha Allan Kardec como referência. Por isso, respeito a doutrina e acho que ela explica muita coisa sem explicação. Se a ciência não é capaz de decifrar a peste que nos assola, quem sabe o espiritismo possa dizer alguma coisa? Pois Vera, a companheira do meu velho amigo, revela que o ou a Covid-19 é apenas parte do processo de regeneração da humanidade, em pleno andamento. Segundo Vera, ninguém, sem exceção, escapará do momento regenerativo que se intensificou em 2020. Seja atingido ou não pelo coronavírus.

Busquei maiores informações e fiquei sabendo que o fato é confirmado por Kardec, na segunda parte de “Obras Póstumas”. De acordo com o decodificador do espiritismo, “o tempo é de transição e tudo segue a ordem natural das coisas e as leis imutáveis de Deus”. Mas – adverte ele – os sinais das mudanças não estarão nos céus, e sim entre os homens. A Humanidade – garante – chegou a um dos seus períodos de transformação e a Terra irá elevar-se na hierarquia do Universo. Não deverá ser o fim do mundo, mas apenas o velho mundo, o dos preconceitos, do egoísmo, do orgulho e o fanatismo é que estará desmoronando.

Allan Kardec aduz que, de mundo de expiação, a Terra tornar-se-á um mundo feliz e habitá-la será uma recompensa, não mais uma punição, como tem sido até aqui.

Esse processo teria começado com os terremotos, tsunamis, incêndios, secas, enchentes, derretimento das geleiras e desmoronamentos. Segue agora com a pandemia sanitária.

A tese é corroborada pelo psicólogo e humanista brasileiro Samuel Gomes, para o qual o processo de regeneração afetará, principalmente, o raciocínio e a razão das pessoas, ligando-as mais aos sentimentos. O homem deverá voltar a sua condição essencial, que é espiritual e não material. Por isso, a regeneração do planeta, em desenvolvimento, resultará em mudanças nos aspectos físicos e espirituais. O processo seguirá até 2057, expandindo-se mais até 2060, quando a morte perderá o caráter deprimente e doloroso, hoje existente, para transformar-se em portal de liberdade do espírito. E a imortalidade da alma será, enfim, demonstrada com a comunicação entre os planos da existência.

O que acha o leitor? Há cabimento nisso ou tudo não passa de despautério? Só responda depois de analisar os acontecimentos. Em devaneios anteriores, eu já havia lhe falado do fim do livre arbítrio, da mudança do DNA humano e da chegada das Crianças Cristal. E a fonte não foi o espiritismo, mas informantes físicos, ainda que de distantes paragens.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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