Falta confiança

O governo vai buscar lideranças do Congresso para garantir o empenho das emendas parlamentares até o meio do ano, como propuseram deputados e senadores na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A contrapartida seria o calendário para liberação dos recursos não constar na LDO.

Parlamentares já sinalizaram que vão resistir ao acordo, baseado exclusivamente na confiança. Eles temem que o governo privilegie aliados na liberação das emendas em ano de eleições municipais, como mostrou o Bastidor.

O responsável pelas negociações, além dos líderes do governo e do PT no Congresso, será o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), tratado com desconfiança por deputados e senadores, que o acusam de não cumprir acordos.

As conversas entre o governo e as lideranças do Congresso se darão a partir da segunda-feira (8), após evento que marca um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes.

Deputados do Centrão querem discutir outros vetos do presidente Lula na LDO. Havia um acordo para a manutenção de ao menos dois trechos do texto – que tratam do Minha Casa Minha Vida e do Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica) – e a ideia é que o governo recue.

Parlamentares da base com quem o Bastidor conversou disseram que há espaço para acordo, mas a tendência hoje é de derrubada dos vetos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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