Deputados da base governista dizem que a relação do Palácio do Planalto com o Congresso só melhorou para o Centrão.
Parlamentares de partidos menores afirmam que a liberação de emendas tem um ritmo acelerado para PSD, União Brasil, MDB, PP, Republicanos e até o PL. O mesmo não ocorre com siglas como PDT, PCdoB, PV e PSB.
“Para mim, não melhorou nada”, disse ao Bastidor um deputado do Rio Grande do Sul que faz parte da base.
As críticas recaem sobre a articulação política do governo, que demora a atender demandas dos parlamentares e muitas vezes dificulta o acesso ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Até o fim de setembro, segundo o Portal da Transparência, as emendas empenhadas de parlamentares do PDT, PV, PSOL, PcdoB e PSB somavam 1,8 bilhão de reais.
Como comparação, o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro teve empenhado 2,28 bilhões. O PSD vem na sequência com 2,1 bilhões.
Voltou a ganhar força na Câmara a discussão sobre uma nova forma de divisão das emendas. Além de aumentar os valores disponíveis, deputados querem criar um outro repasse: a emenda de liderança.