Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quarta, 4 de outubro. Um ano atrás começava a terrível batalha do segundo turno. Hoje também é dia de ver uns documentários bacanas.

Racismo na veia

Um psicólogo que fosse fazer um teste vocacional da Câmara de Curitiba de início teria dificuldades em encontrar um talento ali. A Câmara não é muito boa em coragem, por exemplo: sempre baixa a cabeça para o prefeito. Não é boa em criatividade: os projetos de lei são em geral muito ruins. Também não se vê ali muita vocação para a democracia…

Mas tem uma coisa que a Câmara de Curitiba vem fazendo muito bem, e sempre. Fechar os olhos quando um dos seus faz bobagem. Já teve rachadinha, assédio, desvio de dinheiro, mas ninguém foi cassado. Agora, um vereador cometeu ato claro de racismo, mas de novo tudo foi ignorado.

Espera aí. Pensando bem houve um vereador cassado sim, e era justamente um negro que vinha sendo chamado de “moleque” por alguns de seus pares. Na real, talvez haja mais um talento aí, e que vem sendo muito bem explorado, como mostra esse novo episódio. É o talento para o mais explicito, o menos sutil dos racismos.

Leia mais aqui.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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