Não mudou nada

Deputados da base governista dizem que a relação do Palácio do Planalto com o Congresso só melhorou para o Centrão.

Parlamentares de partidos menores afirmam que a liberação de emendas tem um ritmo acelerado para PSD, União Brasil, MDB, PP, Republicanos e até o PL. O mesmo não ocorre com siglas como PDT, PCdoB, PV e PSB.

“Para mim, não melhorou nada”, disse ao Bastidor um deputado do Rio Grande do Sul que faz parte da base.

As críticas recaem sobre a articulação política do governo, que demora a atender demandas dos parlamentares e muitas vezes dificulta o acesso ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Até o fim de setembro, segundo o Portal da Transparência, as emendas empenhadas de parlamentares do PDT, PV, PSOL, PcdoB e PSB somavam 1,8 bilhão de reais.

Como comparação, o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro teve empenhado 2,28 bilhões. O PSD vem na sequência com 2,1 bilhões.

Voltou a ganhar força na Câmara a discussão sobre uma nova forma de divisão das emendas. Além de aumentar os valores disponíveis, deputados querem criar um outro repasse: a emenda de liderança. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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