Ruth Bolognese – ContraPonto
Muitos são os integrantes do governo Beto Richa que permaneceram no período da família Barros. E ocupando cargos importantes, como secretarias, autarquias e chefias de departamentos.
Mas uma remanescente em especial, dona Fernanda Richa, vive dias atribulados, após a demissão sumária do braço direito de seu marido desde os tempos da prefeitura, o jornalista Deonilson Roldo. Como se sabe, Roldo ocupava a diretoria de Gestão Empresarial da Copel e mais 5 cargos em conselhos de empresas publicas paranaenses.
Flagrado numa gravação divulgada na última quinta-feira tentando interferir numa licitação de R$ 7 bilhões, supostamente para favorecer a mega empreiteira Odebrecht, passou o final de semana sem emprego, devidamente exonerado pela família Barros.
Sem Deonilson Roldo como representante-mor de Beto Richa na nova equipe, quem ocupa o lugar de pessoa mais próxima do ex-governador é, obviamente, sua mulher, secretária de Assuntos da Família, mesma função dos últimos 7 anos. Além de Ezequias Moreira, não esquecendo.
Apesar da discrição com que sempre se portou, dona Fernanda trabalha com uma equipe escolhida a dedo pelo deputado federal Ricardo Barros e sua mulher, a governadora-candidata Cida Borghetti. Ou seja, todos fielmente dedicados a ambos, de longa data.
Com o marido sendo investigado a mando do juiz Sérgio Moro, delações premiadas pipocando de todo o lado e contando detalhes dos malfeitos recém passados, a exemplo do diretor do DER , Nelson Leal Jr., a vida de dona Fernanda não está fácil. Só o futuro dirá por quanto tempo dona Fernanda ainda fará parte do governo da família Barros.