Estados Unidos

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Osmar Dias com Requião: a compulsão obsessiva

Ruth Bolognese – ContraPonto

A política do Paraná produziu um grupo estranho e permanentemente em ação. Coisa que só psiquiatra resolve. Trata-se dos compulsivos/obsessivos pelo acordo Osmar Dias com Roberto Requião.

Basta que Osmar Dias use a letra “r” em qualquer palavra ou peça shampoo pra cabelos brancos na farmácia que o pessoal se descabela: “ah, ah, eis aí a prova que Osmar e Requião já fizeram o acordo partidário para seguirem juntos na campanha!”. E dá-lhe fake news .

Calma pessoal! Ninguém precisa antecipar ou inventar acordos que não aconteceram e talvez nem aconteçam. Ou se acontecerem devem ser interpretados como coisa normal do chamado “jogo político”, onde o objetivo de ganhar eleição também induz à formação de parcerias aparentemente improváveis.

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Os recursos do coronel Lima (e de Temer)

A PF encontrou mais de 23 milhões de reais em contas do coronel Lima. “O dinheiro”, diz a Folha de S. Paulo, “está em contas correntes e investimentos em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA e da PDA Administração e Participação LTDA.”

“Documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam que o coronel João Baptista Lima Filho, acusado de arrecadar recursos ilícitos para Michel Temer, fez negócios com o grupo Libra, uma das empresas investigadas por suposto pagamento de propinas ao presidente em troca de vantagens no governo.

Os investigadores encontraram na sede da Argeplan, de propriedade do coronel, um contrato de prestação de serviços com o conglomerado, que atua no setor portuário. Havia também uma proposta comercial referente à transação, destinada à Libra Port Campinas.

São os primeiros documentos a indicar elo financeiro entre a Libra e o coronel. Os papéis reforçam a tese dos investigadores de que companhias do setor portuário capitalizavam as empresas de Lima, que repassaria recursos a Temer e seus familiares.”

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Osmar e Requião fecham acordo

Fábio Campana – Política, cultura e o poder por trás dos panos

Na comemoração do aniversário do deputado federal João Arruda, nesta noite de segunda-feira, uma importante composição para as Eleições deste ano foi confirmada. Osmar Dias (PDT) e Requião (MDB) dividiram palanque e fecharam acordo. Requião será candidato ao senado, Osmar Dias ao Governo. Apoio mútuo. Em tempo: além de Requião Filho, outro deputado estadual que marcou presença foi Romanelli, do PSB.

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Mural da História

nepotismo-zé-beto20 de maio, 2016

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Tchans!

© Thorsten Jankowski

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Os direitos dos idosos

Claudio Henrique de Castro

Os idosos são aqueles com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Entre os idosos há preferência, no caso dos maiores de 80 (oitenta) anos que tem preferência sobre os de 60 (sessenta) anos, exceto em caso de emergência.

Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social, dispõe o Estatuto do Idoso.

Nas vagas de estacionamentos públicos e privados, os idosos têm o direito da disposição de 5% (cinco por cento) do total de vagas, arrendando-se a fração para mais.

Os motoristas sem educação que estacionam em vagas de idosos e deficientes estão sujeitos a multa o jeitinho de ocupar estas vagas “rapidinho”, “por um minutinho” caracteriza-se infração gravíssima, com sete pontos na habilitação e remoção do veículo.

Também são asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo.

Ainda faltam nos banheiros públicos e privados os equipamentos de acessibilidade específicos para os idosos e a lei ainda não prevê direitos neste sentido. No caso dos deficientes há a obrigação legal, mas normalmente tem que pegar as chaves do banheiro especial com pessoa da gerência, o que faz com que haja um atraso injustificado no uso dos sanitários. Tais banheiros podem ser utilizados pelos idosos, diante do direito à acessibilidade.

Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade, tem a previsão da pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. E na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

Há projeções de que em 2050 o Brasil será um país de idosos e isto vai impactar diversos direitos sociais e a maneira pela qual deveremos aumentar a proteção legal a este importante segmento. 

No caso de descumprimento dos seus direitos fale com um (a) advogado (a) da sua confiança para se defender e buscar a eventual e adequada indenização.

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angeli-radical© Angeli

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Agora o STF quer processar o Procurador

Ruth Bolognese – ContraPonto

Depois que o Conselho Nacional do Ministério Público, (CNMP) lavou as mãos no caso do procurador da Lava Jato Carlos Fernando do Santos Lima e enviou o processo disciplinar para a Corregedoria do órgão, agora é o STF que o coloca na mira.

Santos Lima é um dos mais importantes personagens da Lava Jato e o que vem fazendo críticas a políticos envolvidos em irregularidades e corrupção com mais vigor. Nunca chegou ao patamar do Power Point do chefe da Operação, Deltan Dallagnol, que virou piada nas redes sociais, mas usa o facebook como plataforma de frases de efeito e expressões que atingem o andar de cima.

Ele escreveu, por exemplo, que Michel Temer é leviano, o que chocou os 5% de brasileiros que consideram o governo “muito bom”, segundo todas as pesquisas de opinião. E revoltou-se contra decisões de alguns ministros do STF no decorrer da Lava Jato.

Se o Procurador Santos Lima for condenado, mesmo a uma censura pública, como já deixou claro o STF, seria um retrocesso e um golpe à liberdade de expressão equivalente a se processar jornalistas por críticas à atuação dos integrantes do Ministério Público. E, pior ainda, exigir vantagens pecuniárias dos profissionais de imprensa.

Tanto procuradores como jornalistas têm a proteção constitucional para botar a boca no mundo. É da essência profissional. E se o limite for “expressões ofensivas”, como chamar um presidente da República de “leviano”, aí entra-se num terreno subjetivo, perigoso e com consequências imprevisíveis.

Como já se escreveu por aí, o Brasil anda dançando à beira do abismo. E em ritmo acelerado.

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Tempo

Alice-Ruiz-e-Wilson-Bueno---meio-século-de-amizade...-FOTO-DE-PAULO-KOEHLERAlice Ruiz e Wilson Bueno, em algum lugar do passado. © Paulo Koehler

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Soltando a franga

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Beto Richa e o urro do Tarzã

Ruth Bolognese – ContraPonto

Como diria a Tati Quebra Barraco, ser poderoso é bom. Ser ex-poderoso, não. Nessa imagem recente, e de rotina no Palácio Iguaçu, a expressão de desalento do ex-governador Beto Richa diz tudo. Era mais um no grupo para acompanhar a governadora-candidata, Cida Borghetti, na entrega de recurso carimbado ao prefeito de Jacarezinho, Sérgio de Faria.

Depois de 16 anos, como bi-prefeito e bi-governador, o papel de segundo na solenidade é, claramente, desconfortável para Beto Richa. E ele tem suas razões.

Além das facilidades e mordomias que um cargo de mando concede a qualquer cidadão, a entrada triunfal no salão é um alento geladinho, que sobe pela espinha e perdura no organismo como um Revotril na hora do aperto. O frisson subsequente faz parte.

O ex-governador Mário Pereira, como catarinense que é, definia melhor o poder, lembrando a sensação inédita de se contar a mesma piada mil vezes e todo mundo rir. Doutor Ulisses Guimarães, do tempo em que vinho de Catuaba exercia, sem muita esperança, a digna função do Viagra, era mais fino e satisfatório em sua voz cavernosa: “o poder é afrodisíaco”. Detalhes divinos, autossuficientes.

Para murchar ainda mais a bola, a percepção recém-descoberta, mas em escala ascendente, de que o aliado Rafael Greca já mudou de alvo e despeja seus salamaleques habituais na ungida da hora. O celular já não toca com a frequência de antes suplicando presença nos atos oficiais da Prefeitura.

O fato é que, e a imagem não mente, Beto Richa, em segundo plano, está de farol baixo. Não podemos especular aqui se este fenômeno desanimado se estende por outras áreas da vida do ex-governador, porque isso se dá em foro íntimo e pessoal.

Beto Richa sabe, por vivência na política, que só a urna aberta, recheada de votos, pode lhe restituir o poder de fogo. E lhe dará, ato contínuo, o domínio do uso das próprias mãos – nas fotos atuais, desenxabidas, ora segurando a aba do paletó, ora cruzadas sobre o bigolin, sem convicção.

E só se for eleito, poderá socar o peito e urrar como o Rei das Selvas. Bóra caçar votos, Beto Richa!

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Resta-nos uma única saída: Afonso Pena

Dirceu Pio

A qualidade da política brasileira se mede por malas de quinhentos mil reais…

Vejam o caso do nosso presidente, Michel Miguel Elias Temer Lulia: está sempre balançando no cargo porque não consegue explicar o que o seu mais dileto assessor, o curitibano  Rodrigo da Rocha Loures, iria fazer com a mala recheada com quinhentos mil reais que carregava ao sair de uma pizzaria em São Paulo como se fosse normal uma pessoa comer pizza acompanhado de uma carga tão valiosa….

Até agora, o presidente também não explicou porque um de seus mais diletos ministros, que teve de ser defenestrado do governo e preso em seguida, o baiano Geddel Vieira Lima, tinha o estranho hábito de colecionar malas e malas de dinheiro num de seus apartamentos em Salvador. Só ali, no apartamento de Geddel, a PF apreendeu o equivalente a 108 malas de quinhentos mil…

Na verdade, se fosse colocada em malas de quinhentos mil reais toda a dinheirama que o Ministério desse governo roubou ou desviou, teria de ser requisitada boa parte da frota de caminhões do Brasil para o transporte…que se apressem, antes que os caminhoneiros voltem a parar…

A CHANCELA DAS MALAS ENTRE CANDIDATOS

Nada indica que o intensivo trânsito de malas de quinhentos vá acabar com as eleições presidenciais deste ano.

O Brasil é um país bem esquisito, não?

Começa que o candidato que, segundo as pesquisas, lidera a preferência do eleitor neste 2018 é justamente o Rei da Mala, hoje apenas um presidiário, com direito a mordomias presidenciais…se fossem postas em fila, de São Bernardo do Campo, onde ele nasceu para a política, a Curitiba, onde ele se encontra engaiolado, as carretas necessárias pra transportar, em malas de 500 mil, o dinheiro que o líder das pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio, roubou, a BR-116 assistiria ao maior congestionamento da sua história!

Depois vem o segundo colocado nas pesquisas, o capitão da reserva REMUNERADA do Exército, o também deputado federal Jair Messias Bolsonaro!

MAIS E MAIS ESQUISITICES

E põe esquisitice neste país!

Pode-se dizer hoje que o pré-candidato que se coloca em segundo lugar nas pesquisas, Messias Bolsonaro, apoiado por teóricos  do liberalismo econômico (esquisitíssimo, não?), é um homem que viveu os últimos 30 anos mamando nas tetas do Estado e usufruindo, silenciosa, mansa  e desavergonhadamente, das benesses do poder, em Brasília. Cheguei a achar que ele, ao conquistar, em 1988, seu primeiro mandato parlamentar, abriria mão, por desnecessário, do soldo militar, hoje equivalente a 10 mil reais mensais…

Só que não! Ele veio acumulando dupla remuneração…e que remuneração! Precisaríamos de pelo menos 200 carretas – daquelas com truque – para carregar as malas de dinheiro que Bolsonaro recebeu do Exército e da Câmara Federal durante estas três décadas de muito ócio e muito blá-blá-blá – como se nós, os contribuintes, precisássemos de um porta-voz para falar mal do PT, exaltar a tortura e adotar a mesma prática que tanto diz condenar…

MALAS E MAIS MALAS

Depois de Messias Bolsonaro, vem Geraldo Alckmin, o pré-candidato Tucano. Entra na corrida eleitoral assombrado pelas dezenas de malas de 500 mil que seu dileto assessor e amigo no governo de São Paulo, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, acumulou durante anos de intermediação de obras a serviço de governos do PSDB.

Só na Suiça, Paulo Preto guardava nada menos 226 malas de 500 mil, ou, 113 milhões de reais…Em menos de três meses, Paulo Preto foi preso em São Paulo e solto por Gilmar Mendes duas vezes (aliás, uma hora o Brasil descobrirá quantas malas de 500 mil o magistrado deve ter  angariado  com essa prática de soltar bandidos).

Se engatássemos numa só composição todos vagões ferroviários e de metrô do Estado de São Paulo, não conseguiríamos transportar todas as malas de quinhentos os tucanos roubaram e desviaram nesse período em que de certo modo deram sustentação ao PT…

MALAS NORDESTINAS

E  há ainda o inefável Ciro Gomes e, digamos, o enrustido Álvaro Dias… Ciro deve se incumbir do transporte de um grande lote das malas de 500 mil acumuladas por seu ídolo e parceiro Luiz Inácio… Corremos o risco, portanto, de eleger um homem de moral tão flácida que nunca viu nada de grave na carreira de seu ídolo, tanto que, não faz muito tempo, prometeu sequestrar Luiz Inácio e entregá-lo numa Embaixada para evitar sua prisão….Ciro e Luiz Inácio têm afinidades que por certo vão muito além da naturalidade em terras nordestinas. São, eu diria, farinha da mesma fornada ou dinheiro da mesma mala…

MALAS SULINAS

Por último vem Álvaro Dias…chamo-o de “enrustido” porque sempre soube esconder sua grande semelhança com a média dos políticos brasileiros…só quem não o conhece poderá comprá-lo…

Como governador do Paraná (1986/1990), além da mandar a PM espancar professores em greve, pegava toda a receita do  Estado e aplicava no Open; ao devolver  a dinheirama ao tesouro, separava os juros do período para gastar com publicidade e corromper jornalistas…A coleção de malas de quinhentos de Álvaro Dias tem, portanto, o tamanho da receita do Paraná…

Deve também ter recebido algumas malas de 500 para desistir de sua candidatura ao governo do Paraná, por duas vezes, para favorecer Jaime Lerner…

Já Marina Silva, outra pretendente ao Palácio do Planalto, deve encher suas malas apenas de incompetência, mas isso  é assunto para outro artigo….

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1968 numa casca de noz

Ruy Castro – Folha de São Paulo

Calças jeans e camisas da Marinha para os garotos da festiva

Parece outro dia, mas 1968, um dos anos mais eletrizantes do século 20, já está fazendo 50 anos. A imprensa vem sendo pródiga em artigos a respeito, embora alguns de nós, seus sobreviventes, não reconheçamos o 1968 que eles mostram. Uma reportagem recente numa revista sobre “a moda de 1968” faz pensar que os rapazes e moças adquiriam suas roupas em butiques e já saíam delas uniformizados, prontos para a guerra.

Não era assim. Cada turma tinha um estilo. Os garotos da esquerda festiva e intelectualizada, como eu, torcíamos pelos vietcongues na guerra do Vietnã, mas não abríamos mão dos jeans americanos, marca Lee, comprados nas galerias de Copacabana a preço de contrabando. As camisas cáqui ou azuis, como as dos grumetes, só se achavam numa loja de artigos da Marinha, na praça Mauá, e se usavam com as mangas arregaçadas e fraldas para fora. Tênis, bonés e camisetas não existiam.

As meninas iam para as passeatas com blusas de malha sanfonada e minissaias de lã, tipo kilt, presas por um alfinete também de fralda, com as pernas expostas aos estilhaços das bombas de “efeito moral” jogadas pela polícia. O risco só não era maior porque suas minissaias eram complementadas por meias três quartos, que chegavam quase ao joelho. Nós, os rapazes, estávamos a salvo dos estilhaços porque aqueles jeans, justos nas pernas, tinham uma consistência quase de couro.

Mas, como eu disse, esse era o estilo dos que viveram 1968 como se ele fosse, por mais excitante, um playground. Naquele mesmo ano, outros rapazes e moças, estes com roupas comuns –eles, de camisa branca e calça escura, sociais, e elas, com vestidinhos feitos por suas mães–, muitos deles discretos moradores dos subúrbios, preparavam-se em silêncio para algo mais sério e suicida, e que só começaria a partir de 1969: a luta armada.

E assim você tem 1968, como se diz, numa casca de noz.

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Canastrão

Dan Gloover, ator de Máquina Mortífera.

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