Janones nega uso de fake news: “Eu manipulo a informação”

Deputado federal diz que seus métodos são, sim, “questionáveis” e “eticamente duvidosos”.

O deputado federal André Janones (foto; Avante) negou que tenha admitido uso de fake news em seu livro “Janonismo cultural: o uso das redes sociais e a batalha pela democracia no Brasil”.

“Eu manipulo a informação, disse o parlamentar ao Poder 360. “Antes de dar a informação, eu faço um jogo de palavras para levar o eleitor a entender que estou dizendo algo, mas estou dizendo outra coisa”, acrescentou.

Janones disse ainda que seus métodos são, sim, “eticamente duvidosos”.

“Meus métodos são questionáveis? Sim. Eticamente duvidosos? Sim. Fake news? Não. Fake news é uma notícia falsa. Blefe não é uma notícia.”

O caso veio à tona depois que o jornal O Globo publicou uma matéria sobre a obra intitulada: “Em livro, Janones narra atuação na campanha de Lula e admite uso de fake news para ‘desestabilizar Bolsonaro’”.

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Já foi pra Academia hoje?

retta-cartunistas-no-paiolLuiz Rettamozo, 1975, no Teatro Paiol,  exposição 12 Desenhistas de Humor.

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Minha orelha

CapaNaRuadois

“Ora direis ouvir orelhas…”

Seja breve, diz a música de Noel Rosa. Seja longo, extenso, mas seja breve. Se você se estende demais na orelha de algum livro não ouvirão o que você quer dizer. E lembrando um ditado que trouxe de Itararé, a minha Caicó – Quem fala demais acaba dando bom dia pra cavalo.

Imagina-te, Clódia, encontrei uma mulher inimaginável, belíssima. Ela é de Caicó. Jamais pensei que uma caicoense pudesse ter tais atributos. É tudo tão longe, não é? E a gente nem sabe direito onde é Caicó. E se existe. Pois existe e muito! A mulher é inteira existente. Existe em maravilha da cabeça aos pés. Não te preocupes, mas balancei um bocado. É alta, loira, letrada! Conhece literatura de cabo a rabo. O marido, o professor Gutemberg, viajou anteontem para um lugarzinho perto daqui chamado Muriaé. Não deu outra. Já sabes. Mas a mulher tem tamanhas qualidades que fiquei tímido, lasso, brocha e despeitado. E ontem, odiento, mandei-lhe o primeiro poema aí de cima, Pois imagina-te, hoje me respondeu com o aí de baixo. Estou mal, prostrado. Manda-me algumas palavrinhas; Caicó, meu Deus! Vou comprar hoje mesmo um mapa desse Brasil bandalho. Que surpresas! Que país! Que grelos insolentes e cultivados tão de repente! Eu fedo, Clodinha? Manda-me carícias e um fio do teu pentelho. Ela se chama Líria. (Contos D’Escárnio. Textos Grotescos, de Hilda Hilst)

Fui convidado pela Nara para escrever a orelha deste livro. Pensei em começar mais ou menos assim: Assionara Souza é uma molécula, menínula sapécula que anda de biciclétula atrás das palavras, para apanhá-las pelo rabo, pela cauda, e encaixar, uma por uma, no cotidiano dos seus personagens, que sempre existiram, e ela as usa na medida exata, na rua, aqui, ali e em todo lugar, sempre, sem tirar nem por.

Assionara mencionou que eu podia ser sincero, apesar da difícil função de escrevinhador de orelhas. Enfim, escrevo esta orelha de ouvido, porém atento ao que ela manifestou em seus livros, que sempre leio bem-humorado, apesar de ser um sujeito já nem tanto. Não é meu hábito tecer loas a ninguém, que fique bem claro. Também não acredito que o curitibano “só fala bem dos outros pelas costas”.

Ela confessa ter matado aula na graduação para continuar lendo Contos D’Escárnio, Textos Grotescos, de Hilda Hilst, citado acima, justamente pela cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte, onde nasceu Assionara.  Bom pra ela e ótimo para nós. Quando deixamos de fazer coisas obrigatórias, acabamos fazendo o indispensável. Caicó é aqui e agora, tão perto de nós.  A vida tira as pessoas de Caicó, mas nada tira Caicó das pessoas.

Nara é doutoranda em Estudos Literários pela UFPR e adotou Curitiba para viver, para nossa alegria e felicidade.  De fala mansa e gentil, essa menina descarta o desnecessário e mostra que o excesso não faz falta, quando o simples, exatamente o simples, pode explicar tudo. Assim são as imagens e sugestões na literatura refinada e na poesia da escritora.

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Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel

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Mural da História – 2010

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Leminski, por Ernani Buchmann

© Alberto Melo Viana

Não sei bem se Paulo Leminski podia ser chamado de publicitário. Ele mesmo não se considerava. Nunca escondeu que escrevia anúncios para sobreviver, como muitos escritores. Aqui no Brasil, Domingos Pellegrini, Luis Fernando Verissimo, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Torres, Ricardo Ramos, entre outros. O Polaco era um agitador, isso sim.

Enlouquecia a criação das agências em que trabalhou, polemizando sobre qualquer assunto. Isso desde a PAZ, no início dos anos 70 à Exclam, até o final de 1987. Era um redator diferente. Não criava para televisão, por exemplo. No máximo, escrevia textos para locução em off. Sobre a idéia do filme, nada: alguém que tivesse uma. Já com relação à mídia impressa, sua especialidade, matava a pau. Foi assim ao criar o título que considerava sua melhor sacada publicitária: A Galvão acha fácil o imóvel que você acha difícil. O sentido duplo do verbo, criando o jogo de palavras, é a cara dele. Nos últimos tempos, já admitia que não conseguia mais se concentrar.

Escrevia em pé, como se estivesse de passagem pela máquina de escrever, naquela época em que ainda não se trabalhava em computadores. Iam longe os anos em que trabalhava em casa, ao lado da Alice – ambos redatores, cada um criando para uma agência diferente. Era assim que se sentia melhor, sem precisar cumprir o doloroso ritual do expediente. Nas agências pelas quais passou sempre conseguiu impor sua vontade de não trabalhar pela manhã, até o mercado exigir período integral.

Foi quando o chamei para dizer que a direção da agência havia exigido que passasse a chegar cedo. No dia seguinte, fiquei comovido. Ao entrar na minha sala, ainda com as janelas cerradas, luz apagada, em pleno inverno, vi um vulto. O vulto e a brasa do cigarro. Era ele, pouco depois das 8h. Deu aquela risadona mostrando os cacos dos dentes quando acendi a luz e berrou como se estivesse num bar – Leminski falava muitos decibéis acima: – Lá em casa o toque da alvorada é cedo! Em seguida, puxou aquele chumaço de papel jornal com a produção poética da madrugada. Era a rotina: passava o dia entregando seus mais recentes poemas para avaliação, fosse quem fosse o interlocutor.

Deu conta do expediente matinal por um ou dois meses. Então desistiu. Já sofrendo com a cirrose que viria matá-lo, nem sempre passava bem. Não era para menos. O Polaco bebia em turnos de 24 por 24 horas, dormindo nos intervalos. Na noite em que morreu, havia uma multidão na ante-sala da UTI. Quando veio a notícia, fui ao orelhão do corredor, ligar para algumas pessoas. Comecei pelo Solda. Não consegui falar. Nem eu disse nada, nem ele perguntou. Não precisava. Ficamos em silêncio, acho que deixei o telefone lá pendurado. Mesmo porque pendurados ficamos todos.

Este texto é uma homenagem que o Clube de Criação do Paraná prestou ao Paulo, publicado na edição do Anuário de 2006.

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meu-tipo-inesquecível--Valeria-Bruni-TedeschiValeria Bruni Tedeschi, também grafado como Bruni-Tedeschi, atriz, roteirista e cineasta ítalo-francesa. Irmã de Carla Bruni. Dirigiu e atuou e diversos filmes, entre eles, Um Castelo Na Itália, Capital Humano, O Amor em Cinco Tempo, Atrizes, Viva Liberdade, entre outros. © Reuters

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Anatomia de Uma Queda

Grande vencedor da Palma de Ouro em Cannes neste ano de 2023, ANATOMIA DE UMA QUEDA, francês, de Justine Triet, rompeu paradigmas. Foi apenas a terceira vez em que uma diretora venceu a Palma. As outras vezes foram Jane Campion (1993), por “O Piano” e Julia Ducornau (2021) por “Titane”. É uma obra excepcional, para dizer o mínimo.

Descrevendo a minúcias a investigação da morte de um escritor e a acusação de que tenha sido assassinado por sua mulher, Justine Triet e Arthur Harari escrevem um dos roteiros mais perfeitos dos últimos anos, com diálogos de uma profundidade e inteligência tão precisos, capazes de fazer qualquer plateia pensar e repensar os desígnios da vida enquanto descrevem a subjetividade do que é viver e julgar e o quanto as duas coisas podem se distanciar conforme as palavras que se usa para uma coisa ou outra.

Sandra Huller, a protagonista, é talentosíssima em construir uma personalidade mais do que humana, com todos os conflitos e contradições que uma verdadeira construção exige. Como disse um dia Fernanda Montenegro: “Para cada frase dita, pelo menos três subtextos”! E um menino, Milo Machado Graner, vivendo o filho enredado entre uma mãe acusada de assassinato e um pai morto, oferece um show de interpretação, conduzindo o roteiro com profundidade e nunca emoções fáceis.

ANATOMIA DE UMA QUEDA já é, de cara, um dos grandes filmes do ano. Diretora com domínio completo da narrativa, Justine Triet domina cada acontecimento com precisão e assertividade. Uma aula. A força da narrativa prende o espectador (Eu) na poltrona e avança para dentro das vísceras da alma, com dramaticidade e lógica. Um estudo profundo da natureza humana através de um filme policial que rompe qualquer conceito de gênero cinematográfico. Uma maravilha! Como disse um crítico: “De tirar o fôlego”!

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Mural da História – 1981

roberto-prado-em-1981Edilson Del Grossi e Roberto Prado, em algum lugar do passado. © Sabina Petrovski

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Não haverá mais polacos?

Tenho para mim, que é sempre tempo de homenagear os polacos, esta gente que conosco construiu boa parte da mais recente história paranaense. Amo os polacos e tenho por eles uma empatia que, como dizia minha saudosa Helena Kolody (uma “quase-polaca”…), se perde “na trevosa noite dos tempos”.

Foi com eles, os polacos, que a família, recém-chegada do Norte pioneiro, migrantes de cara encardida e modos bugres, aprendemos a fazer as compotas de pepino, além do chucrute em folhas de parreira que embora não seja uma iguaria tipicamente polaca, eles dominavam à perfeição.

Nas discórdias, comuns nas vilas proletárias de então, nos xingavam — “negrada!”; nós, de nosso lado, cuspíamos o insulto escabroso — “polacada azeda!”… No fundo, e na superfície, em tudo éramos iguais. E a nostalgia bate espessa a cada vez que, por um motivo ou outro — agora, foi uma comovente exposição no Museu Paranaense, chamada Raízes do Paraná —, me vejo às voltas com eles, os polacos. Misturou-se nossa vida de tal modo à deles que, por vezes, me sinto um polaco inteiro…

Por certo não é índio, nem bugre, o sentimento em que me flagro, com freqüência, a chorar pitangas e amoras. Também me vem deles, dos polacos, e sinto isso quase como uma matéria táctil, o incurável lirismo que já me integrou o perfil e o jeito — irreversivelmente.

Não para menos, leitor: ao tempo em que, crianças, ainda existiam os filhos de legítimos polacos vindos da velha Polska, me criei com eles, rolando nas brigas infames no chão de terra da Visconde de Nácar; ao lado deles estudei nas escolas públicas; com eles, o jogo do bafo das balas Zéquinha.

Além, claro, do privilégio de conviver, da adolescência até o último dia de sua breve vida, com, dos polacos, o mais insigne — o poeta Paulo Leminski. A quem eu chamava de “Pablo”, como a seu irmão, outro polaco inolvidável, que, sendo Pedro, passou a se chamar “Piotr”, entre os íntimos.

Com ambos revirei as noites cachorras da Curitiba daquele tempo e pusemos, mais de uma vez, nossa vida ao avesso, não é mesmo Jaime Lechinski? Ou me desminta aí poeta Thadeu Wojciechowski! E juntos compusemos sonetos, canções, haicais. E nos passeios e escaladas ao Marumbi, melhor do que nós ou a memória de nós, que o digam mochilas, violões, estrelas…

Olho lá longe, e em meio à lembrança de meus mortos queridos, o que vejo lá é mais que um quadro de Andersen invadido pelo entardecer de Curitiba. Na memória antiga, vislumbro, como a uma fotografia, a velha “ômama”, lenço na cabeça, sentadinha numa solitária cadeira posta no quintal, o avental sobreposto ao comprido vestido até os pés – estes, por sua vez, enfiados nas meias e nos chinelos. À volta dela, muito eretos, rindo, sujinhos, as franjas cor de milho, quatro ou cinco polaquinhos
— endiabrados.

Olhar lá atrás, assim, é quase uma lágrima.

(Ao Thadeu Wojciechowski) Texto publicado como posfácio do livro “A Banda Polaca”, de Dante Mendonça

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, domingo, 29 de outubro. Aniversário de Nelson Cavaquinho e da grande Simone Spoladore. Tem Athletico e Coxa na pista. Simepar diz que tem 96% de chance de chover – mas quem mora em Curitiba já sabe disso.

Os negros e os normais

Freud chamava esse tipo de coisa de ato falho. Aquele momento em que a pessoa sem querer diz uma coisa que estava lá dentro da cabeça trancadinha. Por algum motivo, o inconsciente se manifesta e o segredo escapa. Parece que foi o que aconteceu nesta semana na 7ª Câmara Cível do TJ paranaense.

Os desembargadores estavam discutindo qual a porcentagem de vagas que a Unicentro deveria reservar para candidatos negros. A conversa foi uma confusão – a impressão é de que suas excelências não conheciam nem a lei nem o caso que estavam julgando (o que já seria bem grave, convenhamos). Mas teve um momento ainda mais fora da curva.

A certa altura, um desembargador (não dá pra ver na transmissão quem foi) disse que se continuassem dando cotas para negros, indígenas e deficientes, “não vão sobrar cotas para os normais”. Há duas soluções para o caso. Numa, o IBGE muda o Censo e começa a perguntar para as pessoas se elas são negros ou normais. Na outra, o CNJ dá um sacolejo daqueles no TJ do Paraná. Qual é a sua aposta?

Leia mais aqui.

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Hoje baixou o Espírito demasiado exigente

Queria café fresco, manteiga sem sal, pãozinho com gergelim e jornal do dia. Porém, veio pactuando com o inessencial e revelando, nos interstícios, a eterna farsa dos comboios de conquistadores do Velho Oeste. Uma superabundância de desgastes dentro de um espírito ingênuo, embora inteligente e perspicaz.

O Vazio se instalou ao lado e, entre um silêncio e outro, ficou quieto, calado. Como versificador da Realidade, retirou-se o Espírito ao reduto dos artifícios impenetráveis. Expôs a falência da filosofia sob pretextos atemporais e à margem do olhar mais lúcido e falso dos acontecimentos.

As ideias refratárias acumularam-se como torrões de açúcar derretidos sob a ação do café quente – Nada. Como um artesão sumamente escrupuloso, o réprobo árido infiltrou reflexões de cunho metafísico e, depois de um gole mais pausado do café ainda quente, traçou em rápidas pinceladas seu plano universal. Um apanhado de interrogações convencionais até nos confins do Universo, um arroubo de inutilidades suspeitas, uma infrutífera coleção de investigações malsãs. Tudo chegou ao fim quando catou pacientemente os grãozinhos de gergelim espalhados sobre a toalha ricamente bordada com bordas de crochê fino. Batendo no jornal com as costas da mão, à guisa de chamar atenção para a manchete do dia, ponderou: — Sob o vasto império do Vazio, as coisas terrenas não valem uma promessa de fecundidade.

E voltou ao quintal das dúvidas mais habituais, conduzidas pelo elemento do destino cósmico, enquanto suas superstições polidas pastavam mansamente dentro do sistema de Esperanças. Um cachorro latiu ao longe.

*Rui Werneck de Capistrano é doido de pedra-sabão

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Todo dia é dia

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Forno e fogão

fogão-betoFogão a lenha. Mansão Bastos&Bruel, São Luiz do Purunã. © Lina Faria

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A CPI de Renan

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiu o que queria, a leitura para a instalação da CPI da Braskem no Senado. Renan começou a articular para que a indicação dos partidos não demore. Só assim a comissão será instalada.

São três os motivos da sua disposição para brigar: atazanar o grupo político de Arthur Lira (PP-AL), que comanda a prefeitura de Maceió por meio de JHC (PL); ganhar protagonismo político, porque quer ser o relator da CPI (não esquece da visibilidade na CPI da Pandemia); e mostrar a seus pares que é capaz de peitar o governo quando necessário. A Petrobras é uma das sócias da Braskem.

Renan sonha em voltar à presidência do Senado e precisa fazer essa média com os demais senadores. Antes, porém, terá de se mostrar viável, inclusive para ter o apoio do governo, e terá de engolir o seu inimigo, Lira.

Lula disse recentemente, meio a sério e meio na brincadeira, que pretende em breve levar os dois para lançar obras em Alagoas.

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