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Mural da História – 2010
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag Charge Solda Mural, Eleições 2018, Horário Eleitoral, mural da história
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Cecília Westphalen
Cecília Westphalen (1927-2004) – Formada em História, Geografia e Direito, foi professora catedrática da UFPR. Cursou graduação em Filosofia na Alemanha e especializou-se em História Moderna na França. Deixou mais de 200 trabalhos publicados, grande parte em parceria com Altiva Pilatti Balhana.
Dezenas de autores, todos já falecidos, não demonstraram interesse em participar da Academia Paranaense de Letras, por diversos motivos: porque achavam que a entidade não os representava (por motivos estéticos, ideológicos ou por diferenças pessoais com acadêmicos), por proibição estatutária (caso da presença feminina), por viver longe do Paraná, por timidez do escritor ou por desinteresse da própria Academia em estimular possíveis candidaturas. Sem esquecer que o limite de 40 membros sempre se mostrou um permanente limitador. Entre esses, selecionamos dezenas de nomes que fizeram parte da vida científica e cultural do Paraná, sem passar pela nossa instituição. Exceto Júlia Wanderley, autora de artigos e textos diversos, mas sem obra em volume, os demais tiveram livros publicados. Outros nomes podem ser sugeridos.
Publicado em Academia Paranaense de Letraset
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Palavras fujonas
Procuro há horas e não encontro a palavra que identifica o texto longo, derramado e cansativo. Mas encontrei a figura de estilo sobre a repetição de palavras para fixar uma ideia. Chama-se anadiplose, parente da adipose, a gordura no corpo humano. Nosso Rui Barbosa, nume tutelar dos juristas, apesar de baixinho e magrinho, sofria de anadiplose. Anadiplose, pois, é a gordura do texto. Para as duas adiposes há tratamento similar: a dieta.
Sei que a palavra fugida irá desabar da memória exato quando não tiver utilidade – inclusive porque logo será esquecida, tipo o gergelim diário cujo nome tive de escrever no pacote do pão. O doutor César Kubiak identificou o problema, mas adiantou que não tem solução: é um dos tais “encantos do envelhecimento”, como ele chama a afasia nominativa. Desencantado, disse ao doutor que para mim encantadoras são as três filhas dele.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Saudade não tem idade
© Lucília Guimarães
Reynaldo Jardim, o morubixaba. Trabalhamos juntos em revistas e jornais. No Diário do Paraná, Anexo, — anos 70 — quem viveu realmente a década de 1970 não se lembra de porra nenhuma — eu estava na redação desenhando um Chaplin para ilustrar uma matéria (foi o Jardim ou o Rettamozo quem pediu?) e não conseguia. Alguém me chama, eu levanto e derrubo o vidro de nanquim, que espalha a tinta sobre o papel do Chaplin.
Quando volto à mesa, percebo que o desenho estava pronto. O acaso, meu melhor parceiro, terminou meu desenho. Em 1980, fui chamado por ele para ser chargista do Jornal do Estado. E, pasmem, Jardim disse: Solda, você não precisa vir até a redação. Eu mando apanhar a charge e a ilustração para o Espaço Dois (geralmente matéria do Luiz Geraldo Mazza). Sem internet! Lembro perfeitamente do Correio de Notícias — lá eu não trabalhei, apenas ia até o jornal pra ver o Jardim e o que ele andava aprontando. Sempre brilhante, o poeta, jornalista, artista gráfico, antena da raça, inventor do Caderno B (no antigo Jornal do Brasil) da imprensa brasileira.
Esteve em Curitiba em 2008, para o evento 30 anos do ArtShow, organizado por Sergio Moura no TUC – Teatro Universitário de Curitiba, 1978. Foi a última vez que o vi. Parecia um adolescente (aliás, sempre foi). Irrequieto, provocador, sempre brilhante, era o nosso morubixaba. Lucilia Guimarães, estava no evento. E, nesse dia, ele fez um poema dedicado a ela. Reynaldo Jardim faleceu aos 84 anos de idade, em decorrência de complicações causadas por aneurisma na artéria aorta abdominal. Depois eu conto mais, muito mais.
Luzcília, mãe de
Santo e filho e
filhas lindas, iluminadas,
iluminantes.
Luzcília, brilho,
estrela lúcida
de água, fogo
sal e doçura,
beligerante, feita
de paz, trilha e
trilho, levando a
alma pra
muito além
do que sabemos.
Lavando a alma
das impurezas
que a vida faz.
Quanta alegria
nessa folia de
Salvamentos.
Quanta euforia,
Fraterno abraço,
terno carinho a
dissolver dor,
aflição dos
pensamentos.
Tanta alegria na
Benção, feita de
afago, mel, sal
de um sol que
fez nascer
funda vontade
de mais viver no
vegetal, terra e
regatos, pedras e
lagos do bem
querer.
Rodopiar tal um
pião, planeta,
gira que gira
na devoção.
Minha maninha,
tão soberana,
mãe e rainha
não só de santo
mas de pecados
e dos pagãos.
De Santo, mãe,
sinto-te filha.
Quisera ser, não
teu padrinho,
nem o teu pai,
mas tua mãe,
A mãe da mãe de
Santo, santa,
Anjo da guarda
e redenção.
A sete chamas,
a sete velas,
a sete chaves,
Oxalá te solta
voando leve,
bem aqui dentro
do coração.
Reynaldo Jardim, Curitiba,
24 de setembro de 2008
MON realiza oficina artística e sensorial para crianças de 1 a 2 anos
No mês das crianças, o programa MON Primeiros Passos, do Museu Oscar Niemeyer, irá propor aos pequenos de 12 a 24 meses uma oficina inspirada nos tons de alaranjado. A atividade ocorrerá em 19/10, às 10h30.
A oficina artística e sensorial “Acorda, Laranja!” será inspirada na obra “Sem Título (Cobra Coral)”, do artista Luiz Henrique Schwanke, que pertence ao acervo do MON e está exposta atualmente na mostra “Sou Patrono” (Sala 2).
As crianças, que obrigatoriamente devem estar acompanhadas de um adulto responsável, participarão de uma dinâmica de interação com a obra, seguida de uma oficina de colagem. Os ingressos precisam ser adquiridos previamente pelo site do MON e as vagas são limitadas.
MON Primeiros Passos
Por meio de investigações e ações multissensoriais, o projeto MON Primeiros Passos proporciona para as crianças de 1 a 2 anos um contato sensível com a arte e com o espaço do Museu. Os encontros envolvem dinâmicas, oficinas e atividades nas exposições em cartaz e no Espaço de Oficinas do MON.
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço “MON Primeiros Passos – Acorda, Laranja!” – 19 de outubro – Das 10h30 às 11h30- Espaço de Oficinas – Público-alvo: crianças de 12 a 24 meses (a participação de um adulto é obrigatória). – Ingressos a partir das 10h de sábado (14/10): bit.ly/MONPrimeirosPassosOutubro
Museu Oscar Niemeyer|www.museuoscarniemeyer.org.br
Pegar ou largar
Quando a indústria muda o formato de um produto, o normal é reduzi-lo para você ter de comprá-lo em dobro
Desde há algum tempo, ao abrir o pacotinho do adoçante, a impressão é a de que ele está mais leve, talvez mais vazio. E a de que o café também está menos doce. Há algo errado, ou com o meu paladar ou com o adoçante. Como sei de gente com a mesma impressão, fico com a segunda hipótese. Um pacotinho pela metade nos obriga a usar dois pacotinhos, se quisermos manter o nível de açúcar no café. Donde, para o fabricante, 50% a menos em cada embalagem significarão um ganho de 100% na venda do produto.
Na 2ª Guerra, quando fomos anexados ao império Lux-Kolynos, as imagens nos anúncios induziam a um consumo muito maior do que o necessário. Para escovar os dentes, sugeria-se tanta pasta que mal cabia na escova. Idem quanto aos sabonetes: as banheiras transbordavam de espuma e, no chuveiro, o sujeito se ensaboava de tal forma que nem sua mãe o reconhecia. E, quando chegaram os xampus, fomos ensinados que o certo eram duas aplicações.
O custo de fazer a barba dobrou a cada mudança de formato das lâminas. O instrumento original, a navalha, podia durar uma vida inteira e até passar de pai para filho desde que se a amolasse de vez em quando. A gilete, que a substituiu, começou com uma honesta lâmina de dois fios, cortando dos dois lados. Um dia reduziram-na a uma lâmina de um só lado, o que a reduziu também à metade das barbas. Veio então a lâmina dupla, com o que continuamos a fazer metade das barbas, só que com o dobro de lâminas. Hoje temos o aparelho descartável, com uma lâmina quase cega válida para uma única barba —feita esta, joga-se fora o aparelho e se abre outro.
Mas é pegar ou largar, não?
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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Mural da História
Publicado em mural da história
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Desculpe, hoje não temos humor
Desde que comecei a coletar e compartilhar o melhor do Humor Judaico, inicialmente em meu Blog e mais tarde, aqui no HojePR, quando os Editores generosamente me abriram as portas, foram poucas as vezes em que deixei de publicar.
Isso aconteceu apenas em datas relacionadas ao Holocausto, dias de recolhimento e introspecção.
Nesta quarta-feira (11), novamente deixo de levar alegria aos Amigos leitores.
O estado de guerra em Israel, por si só, entristece a mim e a todos os que acreditam no direito e na necessidade de Árabes e Judeus viverem em harmonia, mas ontem (10), a descoberta dos corpos dos bebês decapitados extrapolou minha capacidade de resignação e aceitação.
Deixo com vocês, assim, as palavras de Golda Meir, a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeira-Ministra de Israel:
“Nós podemos perdoar os árabes por matarem nossos filhos. Nós não podemos perdoá-los por forçar-nos a matar seus filhos. Nós somente teremos paz com os árabes quando eles amarem seus filhos mais do que nos odeiam”
Publicado em Gerson Guelmann
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Ditados borrachos
El futebol es una caixinha lá de onde el diablo perdeu las botas.
Después de la porta arrombada no adianta chorar sobre el leche derramado.
Dize-me con quién andas e te direi se és el mejor amigo del hombre.
El bueno cabrito sus males espanta.
Nada como un dia após el lobo del hombre.
Quién sai en la chuva tiene que se molhar en la água que passarinho no bebe.
El cachorro es el mejor amigo de quién tira el cavalo de la chuva.
No se habla em corda en casa de ferrero.
Quién nasceu pra dez merréis, Matheus que o embale.
Cachorro que late, de grão en grão, enche lo saco.
Lo que abunda no prejudica los primeros que seran los últimos.
Diós dá el frio conforme el pássaro en la mano.
Ladrón que rouba ladrón tiene medo de la lingüiça.
Quién no chora no sabe que el ovo sai siempre del cu da la galiña.
Mato el hombre que dá una boiada pra sair de la briga.
El pior cego és aquele que deixa pra mañana o que pode ser feito hoy.
Devagar se vai lá onde el viento faz la curva.
Gato escaldado en água fria tiene medo de la porca pitoca que torce lo rabo.
Burro amarrado también es mejor que mal acompañado.
Água mole en piedra dura tanto bate naquel que colhe tempestade.
Es de niño que se torce el hábito que faz el monge.
Más vale un amigo urso do que el que late más no morde.
Quién fala demás está en el mato sin cachorro.
El diablo no es tan feio quanto a cavalo dado no se olha los dentes.
La mentira tiene pernas curtas porque la alegria del pobre dura poco.
El segredo es la alma del periquito que leva la fama.
Después de las tripas, todos metem el dedo na bunda dela.
En caza de poco pão, casa la freira com el frade.
Quién tiene telhado de vidro sabe que donde hay fogo, hay fumaça.
Antes solo que tamaño nos es documento.
Um dia de la caça, otro de quién dá a los pobres.
Caza de mulher feia no precisa de dois bicudos que no se beijam.
Quién dá um passo maior que las pernas sabe como ensinar el padre nosso a el vigário.
Do desânimo a novo alento
Quando comecei a escrever a coluna da semana passada, tinha duas opções de tema: a primeira, anunciar nova pausa da atividade, desculpando-me junto aos editores e leitores, e a segunda assinalar a passagem do Dia do Idoso, do qual tenho sido porta-voz. Optei pela segunda.
Rubem Alves, do alto de sua sapiência, dizia que, quem escreve para o público, no fundo está escrevendo para si mesmo. Zé Beto tem a mesma opinião. E ambos têm razão. No meu caso, tenho prova pessoal. Comecei a escrever para quinze leitores, o abnegado “Grupo dos 15”, assim batizado pelo meu querido amigo e companheiro Mário Montanha Teixeira Filho. Depois, os quinze viraram nove. Ultimamente, estavam reduzidos a dois ou, no máximo, três. Quer dizer, eu estava (estou?) escrevendo para mim mesmo. E de mim, sinceramente, estou cansado. Já disse tudo o que deveria dizer, não suporto mais a política e os políticos, sejam eles de onde forem. E depois do capitão, cujo nome não deve ser dito, a coisa degenerou de tal modo neste país que não tem mais jeito. É só malquerença, intriga, violência, ódio, muito ódio. Veja-se a malta que hoje compõe o Congresso Nacional; olhe-se os atuais governadores, especialmente o que ora habita o Palácio Iguaçu. Há alguém que se salve, em quem se possa depositar alguma esperança? Nem responder precisa. Então, o que eu estou fazendo aqui? Repetindo-me, ocupando indevidamente o precioso espaço do Zé Beto e do Solda, expondo-me a comentários jocosos e anônimos? Acreditava que bastava. Pelo menos durante algum tempo.
Mas, aí lembrei-me da lição do velho cão, que já lhes contara. Não hão de ver que “exitou”, isto é, alcançou algum sucesso, recuperando, inclusive, alguns do antigo Grupo dos 15. Talvez nem tanto aqui no Zé Beto ou no Solda, mas na minha página do Youtube e no meu endereço digital.
Tanto é que vou reproduzir alguns comentários recebidos, todos suspeitos porque assinados por amigos de longa data.
Do velho cúmplice de ideais Edson Dallagassa, com quem divido, há muito tempo, sonhos irrealizáveis:
“Apesar de já conhecer a fábula, ela ganhou um sabor especial pela tua narrativa. Os antigos usavam as fábulas, este gênero literário onde se empresta aos animais o dom da fala, objetivando disseminar ensinamentos de cunho moral para uma população geralmente iletrada que, ao tomar conhecimento da história contada, via-se a pensar sobre os ensinamentos emanados da fala dos animais. Geralmente os autores deixavam ao alvedrio de cada leitor extrair da história a sua própria versão ao ensinamento. Você, ao contrário, deixou clara a lição moral deixada pela estória, quem sabe por não confiar na capacidade dedutiva de alguns dos seus leitores. Afinal o.espectro deles vai de Lula a Bozo de maneira eclética e indistinta.”
Do jovem parceiro da temporada tribunalesca e aliado de todas as horas Eurico de Paiva Vidal Jr.:
“Sorte nossa, seus amigos, que temos o privilégio de conviver com esse velho cachorro sábio! Só ensinamentos.”
E, por fim, do melhor diretor financeiro que o TJ/PR já teve e que, depois de libertado das amarras burocráticas, revelou-se um objetivo analista do cotidiano, o meu estimado Vilmar Farias:
“Considero um alento a presente coluna. Senti até um certo entusiasmo pela terceira temporada, os próximos 13 anos. Eu, fã de carteirinha que sou de suas colunas, tenho a maior admiração. Imagino que um texto quando concluído e publicado traz nas entrelinhas a satisfação do autor: emoção e beleza, traduzidas nas palavras que perpetuarão o momento de solidão no ato de criar. O autor sente o tempo passar, no entanto seu pensamento está imune à ação desse mesmo tempo. E isso é simplesmente maravilhoso.
“Como amigo, e por isso privilegiado, vou me reportar a duas palavras muitas vezes mencionadas por VOCÊ em nossas conversas: 1. perfeccionismo; 2. pensamento. ‘Primeiro, gosto das coisas perfeitamente acabadas nos detalhes inerentes a tudo que me proponho fazer. Assim como tudo que recebo passa pelo meu olhar virginiano. Segundo, se um dia eu nada mais puder fazer que eu não perca a capacidade de PENSAR’. Está aí a fórmula do autor que, por 26 anos, me encantou. Fico na torcida pela terceira temporada. E deixo minha gratidão por ter participado desses momentos.”
Resta-me agradecer tais demonstrações de apoio, carinho e afeto, assim como também a Renato Andrade, Rolf Koerner, Ivone e Nordi Gradwski, Sueli Portugal Faria, Josélia Nogueira, Marcus Paes, Priscila Muller Faria, Ricardo Marques, Rose Dallagassa, Ana Cláudia Finger, Leandro Rigon, Gilberto Fontoura, Carmelita Manfroi Silveira, Adriano Paes, Kátia Moraes, Denise Farias, Célia Folda e Ronaldo Rocha.
Vocês são os responsáveis pelo adiamento da minha despedida deste espaço. Vou tentar seguir em frente por mais algum tempo. O velho cão continuará latindo e seja o que Deus quiser.
Publicado em Célio Heitor Guimarães
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© Sara Saudková
Publicado em Sára Saudková
Com a tag Fotógrafa tcheca, fotografia, sára saudková
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