MON realiza exposição de Victor Brecheret

Mulher Ajoelhada. ©Victor Brecheret

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza a mostra “O Feminino na Obra de Victor Brecheret”, que poderá ser vista na Sala 1 a partir do dia 22 de setembro. Com curadoria de Daisy Peccinini, a exposição apresenta mais de 100 obras desse importante nome do cenário nacional e internacional das artes visuais.

“A finalidade da arte é expressar sentimentos, pensamentos e convicções por meio de valores estéticos. É o que acontece nessa potente mostra”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. “Exposições como essa justificam a nossa busca incessante em trazer cada vez mais visitantes para essa fruição de conhecimento, beleza e reflexão promovida pelo Museu.”

A secretária de Cultura, Luciana Casagrande Pereira Ferreira, enxerga cada exposição como uma jornada que ajuda na construção do MON como uma das mais importantes instituições culturais do continente. “Essa perspicácia em juntar linguagens, épocas e propostas diferentes enriquece a trajetória da instituição. Agora, é a vez do grande mestre Victor Brecheret encantar e seduzir o olhar do espectador. O Paraná recebe esse novo recorte de suas obras com muita honra”, afirma a secretária.

Conteúdo

A exposição “O Feminino na Obra de Victor Brecheret” reúne esculturas e desenhos que alternam materiais e técnicas variadas, como bronze e mármore, bico de pena e caneta tinteiro, produzidos ao longo de décadas. Seus trabalhos têm como característica o desenhar com poucas linhas, límpidas e leves. Imagens femininas tomam forma a partir de poucos traços. Continue lendo

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, sexta, 15 de setembro. Ah, o cheiro de golpista condenado pela manhã! Um foi condenado. Quantos faltam?

O Supremo decidiu nesta quinta o futuro dos três primeiros réus do 8 de janeiro. Todos foram condenados a mais de uma década de cadeia, e pelo jeito isso vai ser uma constante nos mais de 1,4 mil processos que vêm pela frente.

Claro que tinha um paranaense no meio dos golpistas já condenados. O sujeito saiu lá de Apucarana para ir tentar derrubar o governo legitimamente eleito pela população – como pena, pegou 17 anos e cinco meses de reclusão.

Os réus ainda estão sendo condenados a pagar uma continha de R$ 100 milhões em danos morais para a sociedade. Fatura essa que, dividida entre os condenados, deve ficar perto dos R$ 100 mil para cada um.

Haveria muitos comentários para fazer aqui. Mas fiquemos com um só: que isso sirva de lição para qualquer um que queira acabar com a democracia.

Leia mais aqui.

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Desagravo em NY

O convite de Lula para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o acompanhem a Nova York tem o objetivo de garantir o prestígio reclamado, especialmente por Lira, das nomeações privadas dos ministros André Fufuca (Esporte) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

O argumento oficial é que o Brasil precisa demonstrar a seus pares a união dos poderes da República em defesa das pautas de respeito ao meio ambiente e mudança climática, aos direitos humanos e à democracia durante a Assembleia-Geral da ONU e nos encontros bilaterais organizados pelo Itamaraty. Mas não é só.

Lula quer recuperar o mal-estar criado com a cerimônia escondida de posse dos ministros do centrão e, ao convidá-los, especialmente o presidente da Câmara, espera melhorar o clima.

Lira, dizem seus aliados, não é apegado aos convites do presidente para viagens internacionais. Lembram que ele recusou o convite para ir à China no primeiro semestre. Por enquanto, porém, diz um interlocutor, não há por parte de Arthur Lira disposição para alimentar um atrito com Lula.

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Lídia Brondi, em algum lugar do passado.  © Revista Playboy

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Mural da História

moldura-retta12Rogério Solda, irmão, Eurides Solda, meu pai, e Alzira Nunes Vidal, avó materna. Todos já estão em Alhures do Sul.  © Newton Solda

As Mãos do Meu Pai

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já cor de terra
— como são belas as tuas mãos —
pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram
na nobre cólera dos justos…

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas…

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,
vieste alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?
Ah, Como os fizeste arder, fulgir,
com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida
que transfigura das tuas mãos nodosas…
essa chama de vida — que transcende a própria vida…
e que os Anjos, um dia, chamarão de alma…

(Mario Quintana)

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Mural da História – 2010


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Com a voz, a Loucura. Neste libelo do teólogo Erasmo de Rotterdam (1469-1536), quem fala é a Loucura. Sempre vista apenas como uma doença ou como uma característica negativa e indesejada, aqui ela é personificada na forma mais encantadora. E, já que ninguém mais lhe dá crédito por tudo o que faz pela humanidade, ela tece elogios a si mesma. O que seria da raça dos homens se a insanidade não os impulsionasse na direção do casamento?

Seria suportável a vida, com suas desilusões e desventuras, se a Loucura não suprisse as pessoas de um ímpeto irracional e incoerente? Não é mérito da Loucura haver no mundo laços de amizade que nos liguem a seres imperfeitos e defeituosos? Nas entrelinhas de Elogios da Loucura, o humanista Erasmo critica todos os racionalistas e escolásticos ortodoxos que punham o homem a serviço da razão (e não o contrário) e estende um véu de compaixão por sobre a natureza humana.

Pois a Loucura está em toda parte, e todos se identificarão com algum tipo de loucos contemplados pelo autor. Afinal, como ele próprio diz: “Está escrito no primeiro capítulo de Eclesiastes: O número de loucos é infinito. Ora, esse número infinito compreende todos os homens, com exceção de uns poucos, e duvido que alguma vez se tenha visto esses poucos”. Coleção L&PM Pocket, Vol. 278.

Portanto, se você está rasgando merda ou comendo dinheiro (e vice-versa), fique tranquilo. Nem tudo está perdido.

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Gente de Itararé

marina-solda-diego-singhMarina Solda – Itararé, 1935 | Curitiba, 2009.  © Diego Singh

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Etiqueta dos poderosos

Presidentes, ex ou no cargo, devem ser chamados de presidentes. Mas, agora, temos uma exceção

Em 1990, na posse de Fernando Collor na Presidência, um seu colega das noites do Rio em 1980 foi a Brasília abraçá-lo. Sobreviveu à fila, estreitou-o e disse: “Que maravilha, Fernando! Parabéns!”. Collor desvencilhou-se e respondeu, gelado: “Presidente Collor para você”. O amigo voltou triste para o Rio. Ao chegar à casa, foi informado de que Collor sequestrara sua poupança —a dele e a do povo brasileiro.

Como se tratam certas pessoas de acordo com suas posições? Presidentes, por exemplo. Uma vez presidente, sempre se será presidente. Foi como me dirigi a Jânio Quadros ao entrevistá-lo para a Folha em sua casa, no Guarujá, em 1983. Dez uísques depois, Jânio continuava respondendo ao tratamento. E, por volta de 1971, redator da Manchete, aqui no Rio, almocei várias vezes com Juscelino Kubitschek no lendário restaurante da revista. Todos na mesa, inclusive Adolpho Bloch, dono da empresa e seu grande amigo, o chamavam de presidente.

Carlos Lacerda. Podia-se gostar ou não dele, mas era fascinante ao vivo —culto, falante, surpreendente. Quando o conheci, também nos anos 70, já não tinha ilusões políticas. Mas ninguém o tratava por “Lacerda”. Era “Carlos” para os muito chegados e “Dr. Carlos” para todos os demais. “Lacerda”, só para o resto do mundo e na terceira pessoa. Pelo que sei, o mesmo se dava com Assis Chateaubriand, o magnata da imprensa. Só quem não lhe tinha acesso o chamava de “Chatô”. Para os amigos e funcionários, era “Dr. Assis”.

O ministro do STF Alexandre de Moraes acredita que só os bolsonaristas, que o odeiam, o chamam de “Xandão”. Mas não é assim. Muitos de seus admiradores também se referem a ele pela alcunha. O epíteto é o mesmo, depende de quem o emprega.

Em compensação, há dias vi uma entrevista de Bolsonaro a um programa popular de TV. O apresentador o chamava de “Bolsonaro”, como a um qualquer. E estava certo.

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Portfólio

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Logotipo para o Clube da Imprensa, Teresina, Piauí.

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Lá…

esta-absolut-itararé-gruta-da-barreiraGruta da Barreira. © Rubens Camas.

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Elas

Angela Yvonne Davis, Birmingham, 1944, filósofa socialista que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos e por ser personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente história dos Estados Unidos. © Times

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Fraga

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