Faça propaganda e não reclame

Sérgio Mercer e Bira Menezes, da Parceria Comunicação, com a histórica campanha “Eu quero votar pra Presidente”, em algum lugar do passado.

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Como cortejar uma dama nos dias de hoje

Mais uma vez somos sobrecarregadas e quem reclama são os homens?

É curioso o saudosismo de alguns homens de um passado não vivido. Uma nostalgia delirante dos tempos em que as mulheres eram submissas e relacionar-se com elas, do ponto de vista masculino, seria mais fácil.

O discurso é absurdo em vários níveis, mas vamos no ater ao ponto de que, hoje em dia, para cortejar uma dama, impera a lei do mínimo esforço. Curtir um punhado de stories ou enviar um emoji de foguinho demanda um singelo movimento dos músculos tenares do dedo polegar que leva cerca de um segundo.

Depois de muita luta e alguns avanços, mulheres agora CEOs da própria vida e donas do próprio desejo têm mais um item a ser riscado em sua checklist: tomar a iniciativa. Ou seja, mais uma vez somos sobrecarregadas e quem reclama são os homens?

Diante da impossibilidade de argumentar com esse pessoal, me dei conta de que talvez fosse mais didático fazê-los entender na prática do que na teoria. Por isso, me lancei em um experimento social, sendo a mudança que não quero ver no mundo. Em outras palavras, passei a usar os aplicativos de pegação para flertar à moda antiga. Já ia sair no zero a zero de qualquer jeito, então não tinha nada a perder.

Disse a um dos meus matches que só me deitaria com ele se fosse cortejada. Ele copiou e colou alguns sonetos no chat, mas ainda não era o suficiente. Avisei que ele precisaria pedir a bênção de meu querido pai, oferecendo a ele algumas cabeças de gado. Mas o rapaz não possuía um rebanho e infelizmente não preenchia o pré-requisito.

Em outra ocasião, impus a condição de receber uma serenata. Meu match fez corpo mole só porque moro no vigésimo andar. Ainda me dei ao trabalho de apontar o caminho das pedras: era só fazer aulas de canto, aprender a tocar um instrumento, alugar um carro de som e arcar com a multa por desrespeitar a Lei do Silêncio. Obtive o silêncio como resposta.

Para outros dois matches, já botei todas as cartas sobre a mesa logo de cara. Falei que tinha outro pretendente na jogada e que eles precisariam duelar por mim. Coisa simples, usando a arma de fogo da preferência deles, e o que saísse com vida teria direito a ficar comigo. Tamanha foi minha surpresa ao descobrir que nenhum dos dois estava disposto a morrer por mim. Não se fazem mais homens como antigamente.

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Cadê a comida?

cadê-a-comida© Ricardo Silva

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Vlada Romashina. © Zishy

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Advogado de Cid promete respostas a todas perguntas sobre Bolsonaro

O advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que ele vai falar, em sua delação, tudo que seja relacional do ex-presidente

O advogado do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cezar Bitencourt, disse que Mauro Cid vai contar tudo que viveu com o ex-presidente. Segundo o defensor, Cid tem muito o que contar em sua delação premiada encaminhada com a Polícia Federal.

Em entrevista ao G1, Bitencourt prometeu que seu cliente não vai se furtar a responder a nenhuma pergunta sobre sua relação com Bolsonaro. “Não se trata de incriminar A ou B, ele vai contar todos os fatos que viveu com Bolsonaro que lhe perguntarem. Quem vai decidir se é crime são as autoridades”, disse o advogado.

Em sua delação, Mauro Cid não terá o direito de ficar calado, pois como foi acordado com a PF, ele recebe benefícios em troca de informações para a investigação.

Cid era um assessor, um faz tudo de Bolsonaro que o mandava ‘resolver as coisas’. Você lembra do Sinhozinho Malta? Então, era assim: vai lá e resolve. Ele fazia o que mandavam“, comentou Bitencourt.

Após o pai de Mauro Cid e sua esposa virarem alvos da investigação, um dos pedidos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi garantir a segurança da família.

Na entrevista, Bitencourt também elogiou o trabalho da Polícia Federal. “É um nível muito qualificado, a Polícia Federal merece todos os meus elogios. Não teve pressão em momento algum, a equipe técnica é muito preparada. Muito bom trabalhar assim”, disse o defensor de Cid.

O tenente-coronel deixou o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, onde estava preso desde maio, após Moraes homologar o acordo de delação firmado entre Cid e a Polícia Federal.

Ele também está usando tornozeleira eletrônica e terá limitação para sair de casa aos finais de semana e à noite.

Moraes proibiu ainda a comunicação com outros investigados e mandou suspender o porte de arma do ex-auxiliar de Bolsonaro. Além disso, vetou o uso de redes sociais e o proibiu de sair do país.

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Que alívio!

O assessor buzinou ao ouvido de Lula, direto da Índia: no Brasil, a Justiça decidirá sobre a prisão de Putin caso este venha ao Brasil para o G20. Antes, o ditador russo ficará em prisão provisória e sairá com tornozeleira eletrônica. É outra coisa um estadista que sabe o que e quando dizer o que não interessa.

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Reynaldo Jardim – 1926|2011 – jornalista, escritor e poeta brasileiro. © Dominique Valansi

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Cadê o Bolsonaro na TV?

Exibido o programa partidário do PL no dia 7 de setembro, Valdemar Costa Neto, dono da legenda, correu para se explicar aos correligionários bolsonaristas sobre o motivo de o ex-presidente não ter sido o personagem principal l, nem a sua defesa ter sido feita categoricamente na TV.

Segundo Valdemar disse a seus interlocutores, o objetivo do programa era dar relevância e protagonismo aos apoiadores que sempre estiveram nas ruas nos 7 de setembro anteriores. Também negou que a legenda estivesse rejeitando “seu principal ativo eleitoral”.

Aliados de Bolsonaro não gostaram de o programa partidário ter tratado o ex-presidente, segundo entenderam, de maneira secundária, nem de não ter lhe dado espaço para que pudesse falar com a população sobre as investigações de que tem sido alvo pela Polícia Federal, especialmente o do caso das jóias.

O Bastidor vem informando que, dentro do partido, com exceção dos mais apaixonados por Bolsonaro, o ex-presidente é visto como tóxico, a depender da região do país (aqui e aqui). Apesar da resiliência no número de apoiadores entre 25% e 30%, segundo indicam as pesquisas do PL, o apoio a ele não é homogêneo no país.

A preocupação de Valdemar, então, é dar protagonismo a Bolsonaro onde ele é mais bem avaliado.

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Mural da História – 2009

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11 de setembro

Salvador Allende Gossens|Valparaíso, 26 de junho de 1908|Santiago do Chile|11 de setembro de 1973|© Reuters

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Esculturas realistas

© Ron Mueck

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Fábio Campana – 1947|2021

Fábio Campana, escritor, poeta, jornalista, publicitário e editor (1947|2021) nasceu  no município paranaense de Foz do Iguaçu. Viveu em Curitiba desde 1960.

Publicou Restos Mortais, contos (1978); No Campo do Inimigo, contos (1981); Paraíso em Chamas, poesia (1994); O Guardador de Fantasmas, romance (1996); Todo o Sangue (2004); O último dia de Cabeza de Vaca (2005); Ai (2007); A Árvores de Isaías (2011); O Ventre, o Vaso, o Claustro (2017); e As Coisas Simples (2019).

Foi diretor da editora Travessa dos Editores, onde também dirigiu as revistas Et Cetera e Ideias. No jornalismo, além de editor de seu blog por 15 anos, foi editor da revista Atenção e do jornal Correio de Notícias. Atuou como colunista político dos jornais Gazeta do Povo, O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná, Gazeta do Paraná e Tribuna do Norte. Foi comentarista de política das rádios BandNews, Banda B e CBN no Paraná. Como repórter, foi autor de matérias marcantes, como “Sodomia, suor e látego”, publicada na extinta Revista Panorama, em 1979. A reportagem denunciava as condições do sistema prisional juvenil do Paraná.

Foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de Estado da Comunicação Social em três administrações do Governo Estadual do Paraná.

Como publicitário, trabalhou nas agências Equipe e Exclam. No campo do marketing político, atuou em diversas campanhas para governador do Paraná e em inúmeras campanhas para prefeituras, além de ter dirigido a comunicação das campanhas presidenciais que elegeram dois presidentes do Paraguai: as de Juan Carlos Wasmosy (1993) e de Raúl Cubas Grau (1998).

Foi filiado ao Partido Comunista em 1960 e esteve filiado ao PCdoB até 1981, quando deixou o partido. Foi preso político em 1966 e em 1970. Casado com a psicóloga e professora Denise de Camargo desde 1975, Fábio Campana deixa também dois filhos e um neto.

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‘Não tínhamos ilusão de que não haveria golpe’, diz casal exilado no Chile sob Allende

Elza Pereira e Pedro Viegas, alvos da ditadura brasileira, refugiaram-se em Santiago antes do regime de Pinochet

Lembrar as datas se torna uma tarefa cada vez mais difícil. Para isso, Elza Pereira, 79, conta com a ajuda da memória do marido, Pedro Viegas, 86. Com os remendos que um faz às recordações do outro, o casal narra o episódio que os uniu, num dos momentos mais inesperados de suas vidas: o exílio político no Chile nos anos 1970.

Perseguidos pelos militares brasileiros, os dois buscaram refúgio no país então liderado por Salvador Allende. Expulsa do curso de odontologia em Minas Gerais acusada de “subversão” e na mira do regime, que ameaçava prendê-la pela terceira vez, Elza, membro da ALN (Ação Libertadora Nacional), emigrou em 1970 para Santiago.

Pedro foi dali a alguns meses, em janeiro de 1971, enviado pelo próprio regime —o ex-marinheiro e jornalista foi um dos 70 presos liberados pela ditadura, mas expulsos do país, em troca do então embaixador suíço Giovanni Bucher, sequestrado por militantes de esquerda.

Foi na capital chilena, em meio a grupos de brasileiros refugiados, que o casal se conheceu. Juntos desde então, os dois, já aposentados, vivem em Iperó, no interior de São Paulo.

“Eu nasci num lar comunista”, diz Elza. “Meu pai [Diamantino Pereira] era operário têxtil, em Sorocaba. Ele foi morto tempos após a série de torturas nas últimas prisões que sofreu no DOI-Codi, segundo os depoimentos dos companheiros –porque ele mesmo não falava nada.”

Elza foi detida pela primeira vez no Congresso da UNE, em Ibiúna, em 1968. Depois, foi presa em abril de 1969 quando participava de uma reunião do movimento estudantil da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Então, seu nome entrou de vez numa perigosa lista.

A tortura à qual foi submetida é um tema sobre o qual prefere não falar. “Fiquei vários anos tratando psicologicamente. Não para esquecer, mas aceitar as coisas que aconteceram. Foi um período difícil, não só para mim, mas para todos.”

A ameaça que a levou a sair do país veio alguns meses após a segunda prisão, quando, por meio de uma colega de trabalho, militares descobriram em seu armário uma pilha de livros e documentos tidos como subversivos. Elza diz não guardar rancor. “Acredito que não foi intencional. Tampouco considero uma traição. Sei que havia medo e que, provavelmente, ela era pressionada a me entregar.”

O episódio também lhe rendeu a expulsão do trabalho e da universidade sob o guarda-chuva do Decreto 477, instituído pelo general Artur da Costa e Silva naquele mesmo ano para punir professores, alunos e funcionários da instituição considerados subversivos pelo regime. Com os militares à espreita, ela fugiu.

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Mural da História – 1983

Cila Schulmann no carnaval curitibano. © Alberto Melo Viana

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