Todos por um

bione-2Conheci o humorista Bione em 2004. Descobri que ele era meu fã há tempos e quase me torno paciente dele, pois além de humorista, ele é também psiquiatra. Nossa conversa só não se transformou em consulta porque eu não havia marcado horário.

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© J.R. Duran

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Cid diz à PF que Bolsonaro consultou militares sobre “minuta do golpe”

Em depoimento, o tenente-coronel afirmou que Filipe Martins entregou ao ex-presidente um decreto para convocação novas eleições

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, disse à Polícia Federal que Jair Bolsonaro (PL) recebeu das mãos de Filipe Martins a minuta de um decreto para convocação novas eleições, registrou o Uol.

O documento foi entregue ao ex-presidente logo após a derrota no segundo turno da eleição.

Segundo o depoimento, que compõe a delação premiada fechada com a PF, Bolsonaro submeteu o documento a militares de alta patente, mas apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou-se favorável ao plano.

Cid também disse aos investigadores que a reunião com Filipe Martins, ex-assessor especial para Assuntos Especiais da Presidência, contou com a participação de um advogado constitucionalista e de um padre. No entanto, o militar não soube informar o nome de nenhum deles.

O tenente-coronel afirmou ainda que a minuta autorizava a prisão de adversários e sugeria a convocação de novas eleições. Em posse do documento, Bolsonaro não externou sua opinião sobre o plano, segundo Mauro Cid.

A Polícia Federal investiga se a minuta entregue a Bolsonaro por Filipe Martins é a mesma encontrada na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, em janeiro. O documento apreendido na casa de Torres determinava a decretação de um “estado de defesa” na sede do Tribunal Superior Eleitoral e autorizava a prisão de adversários.

O site diz que o relato de Mauro Cid consta em um dos depoimentos prestados pelo tenente-coronel à Polícia Federal e que, devido a detalhes inéditos sobre as tratativas para um possível golpe de Estado, os investigadores decidiram assinar o acordo de delação premiada.

Conduzido pelo advogado Cezar Bitencourt, o acordo foi homologado no dia 9 de setembro pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A PF também investiga se as articulações realizadas por pessoas próximas a Bolsonaro culminaram nos atos de 8 de janeiro.

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O segunfo gol de Tebet


O governo vai encaminhar ao Congresso, ainda este mês, um projeto de lei previsto no programa de Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento, quando candidata a presidente: a garantia de uma bolsa a estudantes de ensino médio que concluírem os estudos.

Desenvolvida no Ministério da Educação, a proposta prevê que os estudantes ganharão uma parte do valor no primeiro ano do Ensino Médio e, depois, a outra metade, ao concluírem os estudos. A articulação política do governo não prevê dificuldade em aprovar o projeto.

Será a segunda proposta do programa de governo de Tebet incorporada por Lula. O primeiro foi a igualdade de salário entre homens e mulheres. Apresentado no Dia Internacional da Mulher, em março, já está valendo.

Ao contrário da igualdade salarial, a nova iniciativa prevê gasto público em um orçamento com déficit zerado.

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Tempo

Metaformose – Reflexões de um herói que não quer virar pedra. Grupo Delírio Companhia  de Teatro, direção de Edson Bueno. Julho|2011

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Mural da História – 2011

vanuzei

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Fraga

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Todo dia é dia

© Américo Vermelho

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Logotipos

suicidio

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Cartunzinho de outro mundo

© Orlando Pedroso

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O irritante guru do Méier

Dinheiro, diz lá a Enciclopédia Britânica, é aquilo que usamos para pagar coisas. Dinheiro, afirmo eu, é aquilo que o trabalhador ganha com o suor do seu rosto, que os estróinas esbanjam nas buates, que o herdeiro recebe como herança, que o economista trata como ciência, que a dona de casa teme que seu marido não vá ganhar o bastante para as despesas do mês.

Dinheiro é aquilo com que o Coronel atrai a mundana, é o que se imprime na casa da moeda, o que os banqueiros emprestam a juros e os usurários a juros ainda maiores, o que os falsários falsificam, o que não vale nada nas épocas de inflação, o que corrompe como subôrno e o que redime como filantropia. Dinheiro é o que as mulheres não sabem nem querem saber de onde vem, os maridos não sabem onde buscar, o rico não sabe quanto tem, o pobre jamais tem o suficiente e o comunista não tem o mínimo necessário. Dinheiro é o talento dos poderosos, o legado dos que partem para sempre, o prêmio da economia, o objetivo dos ladrões, o poder do capitalismo. Para os racionalistas é um preconceito como outro qualquer, para os inconformistas é um mal  que deve ser estirpado da sociedade. É a dor do mendigo verdadeiro e o desespêro falso do mendigo falso que quer tomar uma sopa falsa, que sabemos vendida em garrafa.

O dinheiro é um mito de tal forma acreditado que se transformou numa super-realidade, uma senha para o respeito alheio, e se já foi boi na antiguidade hoje é tão limpo quanto fôr o cheque que você tem no bôlso. É viagem e tranqüilidade e que se não traz felicidade pelo menos paga tudo que esta gasta.

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Miranda Kerr. © Reuters

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quinta, 21 de setembro. Dia do meu Coxa perder pro Vascão. Começa a temporada de despedida do coral Vozes de Angola. Diz o Simepar que vai fazer 31º neste nosso canto de mundo.

O tio do zap era juiz

Sabe aquele grupo de WhatsApp que tem alguém defendendo intervenção militar, golpe, terra plana? Às vezes você até pode dar um desconto se for uma pessoa que nunca teve chance de estudar, se for um pobre coitado, sei lá. Mas um juiz?

Pois numa matéria do Metrópoles que mostrou um grupo de golpistas graúdos (incluindo Luciano Hang), tinha um juiz aqui do Paraná. Marlos Melek, da Justiça do Trabalho, apareceu lá, todo serelepe, numa conversinha marota sobre o fim da democracia.

Nesta semana o CNJ anunciou o destino do bonitão: vai pegar uma geladeira, afastado das funções. Claro, continuará com seus polpudos vencimentos, porque nesse país ninguém mexe em dinheiro de juiz.

Leia mais aqui.

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Quando um vinho fala, a cachaça abaixa a orelha

Dei um tapa num glossário com vocabulário do vinho. Interessante. De A a V tem palavras para definir gosto e tipo dos vinhos. Veja:

Aberto: de cor clara; acerbo: ácido, verde; adamado: vinho para mulher, suave e doce; amável: suave ou ligeiramente doce; apagado: de aroma inexpressivo; austero: adstringente; botritizado: vinho de sobremesa, doce e licoroso; carnoso: encorpado; complexo: de aromas múltiplos; curto: sabor inexpressivo, de retrogosto curto; denso: viscoso; delgado: pouco corpo; farto: muito doce e com baixa acidez; firme: jovem com estilo; foxado: odor e gosto de pelo de raposa; fortificado: com adição de aguardente vínica; franco: sem defeitos; generoso: forte e com alto teor alcoólico; gordo: suave e maduro; grosso: elevada acidez e muito extrato; herbáceo: com aroma de ervas; longo: de boa persistência; magro: aguado; mole: sem caráter; nervoso: acidez e adstringência altas, mas não excessivas; oleoso: viscoso; pequeno: secundário; sápico: acidez moderada; terroso: sabor de terra; verde: acidez acentuada, mas agradável e refrescante.

Peguei só alguns verbetes pra dar ideia do que se passa na produção e degustação dos vinhos. Por isso, os enólogos são tão cheios de palavreado, tão arrogantes. Se ‘acham’. Por isso, sempre fico absorto olhando aquelas gôndolas de supermercados cheias de garrafas de preços tão disparatados e de tão nobres procedências. Aqui em Curitiba tem um produtor que engarrafa 800 mil litros/ano. As uvas veem do Rio Grande do Sul (50%). É vinho pra consumo imediato, ‘de mesa’ tipo Santa Felicidade, Colombo. Vinho de festa com frango, polenta frita e risoto. Um litro custa uns sete reais. E nem adianta tentar colocar o glossário em cima dele. Ele faz a alegria do povão que acha tudo ‘duca’. E só.

PS. Pra diferir dos vinhos “de mesa” os outros deviam ter escrito na garrafa: “de pé”.

*Rui Werneck de Capistrano bebe cerveja

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