rio-verde-itarareRio Verde, Itraré.  © Paulo de Tarso Guimarães (1955|2018),  o Palito

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Itararé – 130 anos

Itararé situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé, que dá o nome ao município. Itararé em tupi-guarani significa “pedra que o rio cavou”, pois o rio Itararé corre em um leito rochoso que foi sendo desgastado pela correnteza formando altos paredões, grandes cachoeiras e belas grutas.

Inicialmente habitado por índios Guainazes, tornou-se ponto conhecido de bandeirantes, exploradores, jesuítas e estudiosos, firmando-se como um dos pontos de descanso dos tropeiros que convergiam do sul levando animais para a feira de Sorocaba pelo conhecido Caminho das Tropas.

A Barreira de Itararé, é o ponto onde o rio se estreita e suas margens se unem, o que fornecia aos viajantes uma passagem natural, evitando um rio caudaloso e perigoso de atravessar. O rio foi estabelecido como divisa entre as vilas de Sorocaba e Curitiba, então Quinta comarca de São Paulo, que com sua emancipação em 1853, tornou Província do Paraná, passando o rio Itararé a ser a divisa.

A organização do município teve início em 1725 com a doação de 3 sesmarias com o propósito de povoamento e desenvolvimento da agricultura e criação. As 3 propriedades acabaram na mão de um mesmo dono, que registrou a propriedade como “Fazenda de São Pedro” em 1836. Com o desmembramento constante da propriedade, no ano de 1879 um dos fazendeiros constrói uma capela no ponto de maior aglomeração, à margem do riacho da “Prata”, elevando seu status para povoado.

De passagem a caminho do sul, o naturalista e historiador, Auguste de Saint-Hilaire, registra em seu livro a situação do povoado, o encontro do riacho da “Prata” com o rio Itararé e até mesmo a existência de índios bárbaros que atacam fazendas próximas à mata.

Seguindo o mesmo caminho de Auguste de Saint-Hilaire, o célebre naturalista francês, Jean Baptiste Debret fez uma aquarela da ponte de madeira que existia sobre o rio Itararé, retratando a dificuldade em se atravessar com os animais na estreita ponte.

No dia 10 de março de 1885 torna-se Freguesia, em janeiro de 1891 torna-se Curato e 3 de fevereiro de 1891 torna-se Distrito de Paz. Com a lei nº 197 de 28 de agosto de 1893 , decretada pelo congresso legislativo do estado de São Paulo, cria-se o Município de São Pedro de Itararé, desvinculando-o do município de Itapeva (da Faxina). Em 31 de outubro do mesmo ano e feita a primeira eleição para a Câmara Municipal. No dia 8 de dezembro de 1897 passou a ser Paróquia. O prefeito só passou a surgir em 1908, sendo eleito anualmente pelos vereadores. Finalmente, pela lei nº 1887, de 8 de dezembro de 1922 foi definida como Comarca, contudo a cerimônia de instalação deu-se somente em 26 de fevereiro de 1923.

Durante a Revolução de 1930 quando Getúlio Vargas partiu de trem rumo a capital federal (então Rio de Janeiro), esperava-se que ocorresse uma grande batalha em Itararé, que não ocorreu pois a cidade acolheu Getúlio na estação ferroviária, permitindo sua entrada no Estado de São Paulo, e os militares depuseram o presidente Washington Luís em 24 de outubro daquele ano.

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma das frentes de batalha, quando os paulistas consideravam que São Paulo estava sendo tratado como terra conquistada, sendo governada por tenentes de outros estados e sentiam, segundo eles, que a revolução de 1930 fora feita contra São Paulo.

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

© Jan Saudek

Publicado em Jan Saudek | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Um Brasil sem Millôr

(Millôr Fernandes, 1924-2012)

Algo que não dá para entender é a ausência da ironia do Millôr Fernandes na internet: o perfil @millorfernandes no Twitter congelou em 10/2014, no facebook em 5/2015. Já o acervo no Instituto Moreira Salles não oferece a abundância de conteúdo e a facilidade de acesso que tinha o desaparecido site dele no UOL.

“No Brasil, o passado não passa.” (Millôr Fernandes)

Num Brasil bolsonarizado, a crítica mordaz do nosso maior humorista e filósofo não pode faltar: tudo que o Millôr Fernandes produziu contra os canalhas e os corruptos permanece atualíssimo. Mesmo morto, Millôr ainda é um implacável adversário contra esse governo incapaz, desumano e golpista.

“Quem se curva diante dos opressores mostra o traseiro para os oprimidos.” (Millôr Fernandes)

Por que o Millôr não está acessível e atuante nas redes? Por que sua opinião não vibra e influi nos dias de hoje? Por que desperdiçar um pensador da sua envergadura? Por que seu imenso patrimônio está tão oculto e inativo? Por que os curadores não devolvem o Millôr ao Brasil?

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.” (Millôr Fernandes)

Vivo estivesse, Millôr seria um inimigo mortal dos fascistas, dos nazistas, racistas, homofóbicos, negacionistas, terraplanistas, do genocida. Vivo, seria uma esperança na defesa dos direitos, uma força a mais nas manifestações pelo #ForaBolsonaro. Mas a arte genial do Millôr não morreu. Sua obra é que podia ser melhor administrada.

Publicado em Sem categoria | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

La_fievre. © IShotMyself

Publicado em amigos do peito | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Comédia da vida privada | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2010

Publicado em prof. thimpor | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Viver é muito perigoso

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Benjamin na Visita ao Hospital

Benjamin foi visitar um hospital psiquiátrico e, curioso, perguntou ao Diretor:
– “Qual é o critério para decidir quem precisa ser hospitalizado aqui?” O médico explicou:
– “Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde, e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não”.
– “Ah!, entendi” – disse o visitante – “Uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher”.
– “Não!” – respondeu o diretor – “Uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo”.
E completou, rindo: – “Qual é o seu plano, quarto particular ou enfermaria?”

Publicado em Gerson Guelmann | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Todo dia é dia

desamores© Lucília Guimarães

Publicado em Todo dia é dia | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Publicado em fraga | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Os livros do Prof. Thimpor

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

vão

palavra como persiana
poema como lucidez
imanta o ar fora do cômodo
das frases um outono
rente à janela
ouro tonto sobre a tarde derrubada
entrementes, entre dentes
(e quatro paredes)
tua boca ainda invoca,
equivoca e pobre.
na penugem além da vidraça
os deuses-de-tudo-o-que-importa
cerram as pálpebras de cobre

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Aécio Neves vem aí

O entusiasmo com a participação do deputado Aécio Neves no evento do PSDB nessa semana foi tanto que já se fala em seu nome para a disputa presidencial em 2026. O partido, até então, estava prometido a Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.

Inocentado recentemente em segunda instância da acusação de ter recebido propina de Joesley Bastista, Aécio estava cheio de gás no evento do partido. Seus apoiadores acreditam que, em breve, ele também estará livre das investigações da Lava Jato.

Leite é presidente do PSDB e, ao assumir a função, levou de volta para os cargos de poder na legenda parlamentares e nomes ligados a Aécio. Um tucano disse ao Bastidor que é questão de tempo até Eduardo Leite se arrepender.

Publicado em O Bastidor | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

O Bandido Que Sabia Latim

Publicado em O Bandido Que Sabia Latim | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter