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Publicado em meu tipo inesquecível
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Mural da História – 2017
Mural da História – 2004
O titanic dos safadões
Neste caso o risco adicional do lixo e do poop pela presença de dois ilustres passageiros, os safadões Arthur e Wesley. Como o navio dirige-se ao Caribe não há possibilidade de um iceberg parti-lo ao meio.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Como desejar a mulher do próximo
Alguns, mais ousados, possuem mais de uma, e nesse caso, é necessário determinar qual delas será a desejada, uma vez que desejar todas ao mesmo tempo é impossível e desaconselhável. Escolhida a desejada, é só desejar. Ardentemente, de preferência.
Publicado em solda cáustico
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Flagrantes da vida real
Publicado em Flagrantes da vida real
Com a tag beto batata, maringas maciel, robert amorim
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Itararé
Os livros que você nunca leu
Quantos outros romances não estarão nesse caso? “A Maçã no Escuro” (1961), de Clarice Lispector, nasceu como “A Veia no Pulso”. Mas Fernando Sabino, ao lê-lo ainda no manuscrito, argumentou que poderiam entender “Aveia no Pulso”, o que não era bem a ideia. Não que o livro tenha a ver com maçãs no escuro —é só uma imagem para designar algo difícil de pegar, de apreender.
Muitos escritores já quase se estreparam no título. “A Ilha do Tesouro” (1883), de Robert Louis Stevenson, ia se chamar “O Cozinheiro do Navio”; “O Grande Gatsby” (1925), de Scott Fitzgerald, “Incidente em West Egg”; e “1984” (1949), de George Orwell, “O Último Homem na Europa”.
E há os casos de livros que tiveram seus títulos simplificados pelos leitores. “Robinson Crusoé” (1719), de Daniel Defoe, chama-se, na verdade, “A Vida e as Estranhas e Surpreendentes Aventuras de Robinson Crusoé”; “Frankenstein” (1818), de Mary Shelley, “Frankenstein, o Moderno Prometeu”; e “Alice Através do Espelho” (1871), de Lewis Carroll, “Através do Espelho… e o que Alice Encontrou Lá”.
A peça “Bonitinha, mas Ordinária” (1962), de Nelson Rodrigues, é “Otto Lara Resende, ou Bonitinha, mas Ordinária”. Ao ver aquilo, Otto implorou para que Nelson o mudasse: “Vão achar que a bonitinha mas ordinária sou eu!”. Mas Nelson não mudou e, segundo ele, Otto estava só fingindo protestar —gostou tanto que até se ofereceu para pagar o neon na fachada do teatro.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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