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Mural da História – 2010
Publicado em Charge Solda Mural
Com a tag O Estado do Paraná, Seleção Brasileira
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Se não for divertido não tem graça
© Solda|Myskiciewicz
Por enquanto, nada dos donos
Até segunda ordem de Arthur Lira (PP-AL), como já informado pelo Bastidor, seguem blindados na CPI das Americanas os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, donos da rede varejista. A proteção incomoda parlamentares da comissão.
Na reunião desta quarta (12), faltou gente para votar. O próprio presidente da CPI, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), avisou a seus pares que, neste momento, não é a prioridade convocá-los a esclarecer como não perceberam o rombo de 20 bilhões de reais encontrado no balanço da empresa.
Dentro da CPI, a percepção é que se constrói um relatório que atribua a responsabilidade pelo rombo aos diretores que comandaram a empresa, preservando os principais acionistas.
Publicado em O Bastidor
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Mural da História – 2011
Publicado em mural da história
Com a tag dilma rousseff, mural da história, Nunca antes na história deste país...
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Uma história de amor
Hoje, sexta, 14 de julho. Neste dia nasceram Odelair Rodrigues e Denise Stoklos (se você tiver uma filha hoje, pelo amor, coloque na aula de teatro).
…………………………………………………………….
Rafael Greca deve estar apaixonado pela Clear Channel. Porque só um homem apaixonado dá tantos presentes quanto ele tem dado a esse pessoal. É um amor secreto, daqueles que não se anunciam aos quatro ventos, mas a repórter Rosiane Correia de Freitas descobriu os sinais (fortes sinais) do que se passa no coração do prefeito.
Primeiro, na surdina, Greca entendeu os perrengues que a multinacional sofreu na pandemia e decidiu que não ia mais cobrar, durante dois anos, a outorga que era devida ao município (fofo, né?). Mas o presentão mesmo veio no fim de 2022. Sem contar nada a ninguém, sem uma única linha em sites oficiais, o prefeito renovou por DEZ ANOS o contrato da Clear Channel.
Sem mais nem menos, sem licitação, sem nem um aviso para os eleitores, um contrato inicialmente estimado em R$ 89 milhões foi renovado um anos antes do fim do mandato atual. Assim, a empresa poderá explorando o mobiliário urbano e vendendo publicidade com um belo lucro – principalmente desde que outro prefeito apoaixoinado proibiu os outdoors, dando à empresa quase um monopólio da publicidade de rua na cidade.
Leia mais aqui.
Publicado em Plural
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O velhinho da charada
Precisos como o Big Ben e pontuais como os trens, os dois tomavam sempre o mesmo comboio para Londres nos mesmos dias e horários, cada um no assento da ponta do corredor, lado a lado. O velhinho de vasta cabeleira branca, aura de dignidade professoral, o Times de Londres aberto na página das palavras cruzadas, consideradas as mais difíceis do mundo; ele as percorria com os olhos, sem preencher os espaços das letras. Como o trem e como o Big Ben, em exatos três minutos o velhinho deixava as cruzadas e voltava-se para as notícias do jornal.
O vizinho de banco, ansioso e intrigado com o que assistia há meses, não se conteve e abordou o velhinho: “Quer um lápis para resolver a charada?”. ‘Não obrigado, já resolvi’, respondeu o filósofo Bertrand Russell, o velhinho da charada, prêmio Nobel, autor dos quatro volumes dos Principia Mathematica, que escreveu com Alfred North Whitehead, seu professor de Oxford.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Piauí
Amaral, Dodó Macedo e Orlando Pedroso, Salão Internacional de Humor do Piauí, Teresina, em algum lugar do passado. © Vera Solda
Publicado em salão internacional de humor do piauí
Com a tag dodó macedo, orlando pedroso, salão internacional de humor do piauí
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É comovente a paixão do atual presidente da Câmara pelo Brasil
Como dizem os comentaristas políticos, as instituições estão funcionando a pleno vapor
Recebo com imensa expectativa as notícias de que o centrão fez por merecer mais ministérios no governo Lula.
Eu não deveria dizer, mas esse Arthur Lira, esse Rodrigo Pacheco botam a gente comovido como o diabo. Verdadeiros maestros capazes de reger as diferentes vozes que ressoam no plenário, visando afinação inequívoca com anseios sociais, projetos modernizantes e ideias de vanguarda. Tudo isso de maneira orgânica, alegre e espontânea —nada robótica.
Não podemos ser ingênuos e pensar que esse fenômeno acontece ao acaso. Tudo nasce da paixão que os partidos brasileiros nutrem pelo povo.
Toda organização partidária tem por escopo encontrar cidadãos e cidadãs que melhor vocalizam as demandas dos mais variados setores da sociedade brasileira. De maneira que os candidatos sempre se destacam quando conseguem conciliar duas qualidades: o trabalho de base que realizam em prol de suas comunidades e o poder de articulação de novas ideias que arejam e atualizam o jogo político.
São esses os candidatos que geralmente conseguem se destacar na meritocrática e transparente estrutura dos partidos políticos brasileiros. Angariam notoriedade por seus atos e projetos, logrando assim conquistar mais e mais eleitores.
Cada cidadão, bem informado, é capaz de fazer suas escolhas com independência. Todo brasileiro se lembra em quem votou para deputado estadual, federal e vereador, e cobra as promessas de campanha.
É um círculo virtuoso.
Foi esse modelo de organização partidária limpa e propositiva que fez com que brilhantes deputados emergissem. Ulysses Guimarães deve estar feliz ao ver lideranças públicas na Câmara dos Deputados com notável saber e conduta ilibada como Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e Arthur Lira. O trabalho incansável desses três Reis Magos conseguiu, enfim, balancear de maneira saudável as forças do Legislativo e do Executivo.
Não duvido que as negociações do governo com o centrão se desenrolam em processo seletivo ininterrupto que busca as mentes mais brilhantes e aptas a exercer cargos nos ministérios e na máquina pública com autonomia. Desde que todos comunguem da afinação inequívoca com anseios sociais, projetos modernizantes e ideias de vanguarda.
Afinal, como dizem os comentaristas políticos, as instituições estão funcionando.
Publicado em Renato Terra - Folha de São Paulo
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Flagrantes da vida real
Áldice Lopes e o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos. © Maringas Maciel.
Publicado em Flagrantes da vida real
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Lídia
Minúscula ilha do mar Egeu, redonda como o Coliseu romano e mais ou menos de mesma extensão e circunferência, Lídia poderia ser a mais despercebida ilha de toda história, não procriassem nela os pégasos, estes cavalos de inenarráveis asas.
Vindos de todo Arquipélago, Lídia é o cenário de amor onde se acasalam, nos fulgurantes maios gregos, pégasos com pelagem das mais diversas cores, e asas da mais diversa envergadura. Mal raie o sol a indicar que é maio no azul do tempestuoso Oceano, os primeiros pégasos pousam nas estreitas praias. Afundam então na areia os cascos, manchados à luz do amanhecer pelas tintas de um ouro-velho de ferruginosa beleza. As asas, essas nem falem, agitam-se alvas mas tão alvas que chegam a refletir como num espelho o azul do Egeu profundo.
Bardos e nautas, górgonas e sereias em vão tentaram chegar a Lídia e foram invariavelmente afugentados, seja pelo violento mar que ali se escrespa e naufraga mesmo as galés mais portentosas, seja pelo pronto vôo com que os pégasos se arremessam, cascos e dentes, asas e crinas tensas, a escorraçar, à proximidade das praias, os eventuais invasores.
Nenhum estranho, nem mesmo os pássaros do velho Arquipélago ousaram se aproximar de Lídia. Ou ali deitar seus ovos. Permanentemente vigiada, desde o princípio do mundo, por gerações e gerações de pégasos, Lídia é e sempre foi a ilha dos cavalos alados. De mais ninguém. E é nela, pois, que crescem, amamentados por soberbas éguas-de-asas, nela, em Lídia, os potros selvagens que trotam, e nela ensaiam, empurrados com o focinho pelos pégasos mais velhos, os primeiros e oscilantes vôos. Obsedante exercício de quedas e imprevistas ascenções.
Então é que acontece: às centenas os pégasos novos descrevem um círculo sobre Lídia, branca e verde em meio ao incalculável azul, e relincham, e voam, enfim voam!, a variegada pelagem, num estrepitar de asas que chega a silenciar o rumor do mar furioso.
Mas são tantos, por vezes, os pégasos no céu de Lídia, os que chegam e os que vão, os que amam e os que se assustam em escuro assombro, que o sol chega a faltar quando demora a tarde extravagante de Lídia e de suas praias brancas.
Nuova lingoagem
Retícula sobre foto de Lucília Guimarães
depoiz de muytos anos eu vouto
à nuova lingoagem do mesthre reynaldo
jiardenas qui meh encinol a sabedorya
dos morubixabhas ece portuguêz apavorahdo
y adestradu nahas palabras qui fojem de
sy y penetrão no sótaum devorandu todus
os alfa rábius
(ao morubixaba reynaldo jardim)