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The Jolly Boys

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PF pede cópia da chave da casa de Bolsonaro para facilitar próximas visitas

Para faciltiar o trabalho, a Polícia Federal pediu uma cópia da chave da casa dos Bolsonaro em Brasília após a operação de quarta-feira, conhecida como “Cartão de Vacilação”.

O nutricionista dos agentes da PF já recomendaram que eles recusem tomar café da manhã com pão e leite condensado se a frequência das visitas subir muito. Aliás, um empresário bolsonarista do ramo de laticínios já se conformou com o destino do líder e doou uma tonelada de leite condensado para o presídio da Papuda.

Após a revelação de que entrar nos EUA com cartão de vacinação falso pode dar até 10 anos de cadeia, um usuário criou uma vaquinha online para custear uma passagem só de ida de Bolsonaro a Miami. Em menos de uma hora, ela arrecadou dinheiro para comprar um Boeing 777.

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Todo dia é dia

Billie Hollyday.  © Life

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Piauí, sempre!

Salão Internacional de Humor do Piauí, Teresina, 2004. © Vera Solda

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Don Quixote da piroca

O delegado Tito Barriquello é linha dura, dos da pesada. Elegeu-se deputado estadual prendendo bandidos. Valorizado na constelação bolsonarista, promete sua cruzada pela moral contra cantores da linha tecnobrega, que apelam para a pornografia. Ele tomou assinatura contra a MC que simula sexo oral e canta músicas de apelo sexual. Barriquello promete prender em flagrante a cantora quando esta simular sexo oral nos espetáculos.

Nosso paladino do moral não se aventura a prender Annita, que inventou o sexo oral musical, esta contradição nos termos, pois não se pode cantar e fazer sexo oral ao mesmo tempo.

No entanto, para os fins do deputado, a bravata funciona. O deputado não é louco de prender a moça, sabe o vespeiro em que se meteria.  Ele pode ser delegado mas não é nenhum Bradock; prende a moça na hora do sexo oral e o público acaba arrancando-lhe o pingolim. Demagogia tem hora e lugar. Nosso deputado banca o Don Quixote da piroca. Por essas e outras o outro Barrichello sempre ficou em segundo.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Fraga

 Fui fazer uma
ressonância magnética
e, ao dizer uma gracinha
para a recepcionista,
descobri que meu magnetismo
   já não ressoa.

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Requiescat in pace

Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil, ela morreu nesta segunda-feira (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.

Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.

Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.

Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966.O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Eles foram fundamentais no tropicalismo, ao unir a psicodelia aos ritmos locais, e se tornaram o grupo brasileiro com maior reconhecimento entre músicos de rock do mundo, idolatrados por Kurt Cobain, David Byrne, Jack White, Beck e outros.

O trio acompanhou Gilberto Gil em “Domingo no parque” no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967, e Caetano Veloso em “É proibido proibir” no 3º Festival Internacional da Canção, da Globo em 1968, dois marcos da tropicália.

Os Mutantes também participaram do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968, a gravação fundamental do movimento.

Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. Gravou “Os Mutantes” (68), “Mutantes” (69), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (70), “Jardim Elétrico” (71) e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Bauretz” (72).

O fim do relacionamento com Arnaldo Baptista coincidiu com a saída dela dos Mutantes. O primeiro álbum solo foi “Build up”, ainda antes de deixar a banda, em 1970. Ela também lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida”, em 1972, ainda gravado com o grupo.

A carreira solo

A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop-rock com grande sucesso.

Um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”.

Ela era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio.

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Frente estreita

Lula precisa escutar e, sobretudo, atender a quem pensa diferente

O presidente da República perdeu quatro meses e dez dias nestes praticamente 130 dias em que colecionou derrotas nunca vistas neste país de Congresso Nacional em geral benevolente com governos estreantes.

Ok, Lula 3 não é uma estreia clássica, mas por isso mesmo deveria ter expertise acumulada no tema articulação.

Falta de experiência não é. Tampouco de reiterados avisos. Provavelmente trata-se de excesso de confiança do mandatário no próprio taco. E este está gasto pela passagem do tempo. Na campanha, o então candidato prometia administrar a relação com o Parlamento na base da “conversa”. Imaginava levar suas excelências no papo.

A realidade, contudo, se mostrou mais complexa. Habitualmente arguto, Lula neste mandato parece ter tido sua visão anuviada pelo ego inflado devido à volta por cima. Promete tomar as rédeas da organização da base sustentado no seguinte tripé: liberação de emendas, cobrança de fidelidade e presença nas negociações.

Isso tudo conta, mas é para lá de insuficiente não havendo sensibilidade para perceber que o humor de suas excelências agora tem como referência o fator redes sociais. Congressistas gostam das benesses oficiais, mas gostam também dos votos que os mantêm na condição de interlocutores privilegiados do poder central. Hoje há uma pressão externa inexistente há 20 anos.

A distribuição de cargos e emendas já foi incorporada pelo Legislativo como “obrigação” do Executivo. Falta no elenco de providências o diálogo inclusivo com atenção às demandas reais da sociedade. Escutar e, sobretudo, atender a quem pensa diferente. Lula fala para a esquerda, mas venceu pelo pragmatismo democrático do centro.

Não há como obter êxito na contramão do espírito do tempo. Eleito vestido de frente ampla e governando em figurino de frente estreita, ele agrada a minoria, mas desagrada a maioria.

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Padaria Espiritual

Divina Comédia Humana

Estava mais angustiado que um goleiro
na hora do gol
Quando você entrou em mim como
um Sol no quintal
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
que um encontro casual
Aí um analista amigo meu disse que desse jeito
Não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma coisa mais profunda
que um transa sensual
Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão
morando na filosofia
Eu quero gozar no seu céu, pode ser
no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde
nada é eterno
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste
o senso
Eu vos direi no entanto:
Enquanto houver espaço, corpo e tempo
e algum modo de dizer não
Eu canto

Belchior (Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes)

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Mural da História


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Aldir Blanc – 1946|2020

Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, especializando-se em Psiquiatria. Em 1973, abandonou a Medicina, passando a se dedicar exclusivamente à música.

Notabilizou-se como letrista a partir das parcerias com João Bosco, compondo músicas como Bala com Bala (sucesso na voz de Elis Regina), O Mestre-Sala dos Mares, De Frente Pro Crime (sucesso na voz de Simone) e Caça à Raposa.[1]

Uma das canções mais conhecidas, em parceria com João Bosco, é O Bêbado e a Equilibrista, lançada em 1979, que se tornou um hino contra a ditadura militar, também tendo sido gravada por Elis Regina.[1] Em um de seus versos, “sonha com a volta do irmão do Henfil”, faz-se referência ao cartunista Henrique de Sousa Filho, o qual na época tinha um irmão, o sociólogo Betinho, em exílio político no exterior.

Em 1968, compôs com Sílvio da Silva Júnior “A noite, a maré e o amor”, música classificada no “III Festival Internacional da Canção” (TV Globo).[1]

No ano seguinte, classificou mais três músicas no “II Festival Universitário da Música Popular Brasileira”: “De esquina em esquina” (com César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes; “Nada sei de eterno” (com Sílvio da Silva Júnior), defendida por Taiguara; e “Mirante” (com César Costa Filho), interpretada por Maria Creuza.[1]

Em 1970, no “V Festival Internacional da Canção” classificou-se com a composição “Diva” (com César Costa Filho). Neste mesmo ano, despontou o primeiro grande sucesso, “Amigo é pra essas coisas” em parceria com Sílvio da Silva Júnior, interpretado pelo grupo MPB-4, com o qual participou do “III Festival Universitário de Música Popular Brasileira”.

A canção “Nação” (com João Bosco e Paulo Emílio) foi gravada em 1982 no disco de mesmo nome e foi um grande sucesso na voz de Clara Nunes.[1]

Blanc também é autor, com Cleberson Horsth, da canção A Viagem, sucesso gravado pela banda Roupa Nova e tema da novela com o mesmo nome, sucesso em 1994.

Em 1996 foi gravado o disco comemorativo Aldir Blanc – 50 Anos, com a participação de Betinho ao lado do MPB-4 em O Bêbado e a Equilibrista no disco comemorativo. Esse disco apresenta diversas outras participações especiais, como Edu Lobo, Paulinho da Viola, Danilo Caymmi e Nana Caymmi. O álbum demonstra, também, a variedade de parceiros nas composições de Aldir, ao unir suas letras às melodias de Guinga, Moacyr Luz, Cristóvão Bastos, Ivan Lins e outros.

Outro parceiro notável é o compositor Guinga, com quem fez, dentre muitas outras, “Catavento e Girassol”, “Nítido e Obscuro” e “Baião de Lacan”.

Também em 1996, Leila Pinheiro lançou o disco Catavento e Girassol, exclusivamente com canções da parceria de Aldir Blanc com Guinga. No disco há uma homenagem a Hermeto Pascoal, com a música Chá de Panela, que diz que “foi Hermeto Pascoal que, magistral, me deu o dom de entender que, do riso ao avião, em tudo há som”.

Em 2000, participou como convidado especial do disco do compositor Casquinha da Portela, interpretando a faixa “Tantos recados” (Casquinha e Candeia).

Publicou, em 2006 o livro “Rua dos Artistas e transversais” (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas “Rua dos Artistas e arredores” (1978) e “Porta de tinturaria” (1981), e ainda traz outras 14 crônicas escritas para a revista “Bundas” e para o “Jornal do Brasil”.

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Orlando Pedroso comendo “Maria Isabel” em plena Praça D. Pedro II, Teresina, na noite quente do Piauí, Salão Internacional de Humor. O cartunista que vos digita, observa. Outubro de 2006. © Vera Solda

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Vendo a banda passar em Santa Cecília. © Orlando Pedroso

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