Ele

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My Boy Lollipop – Millie Small (1964)

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Tomi Ungerer – 1931|2019

Vai lá!

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Meninos, eu vi!

Documentário de Pierre Barouh, que descobriu o Brasil em 1969. Com Baden Powell, Maria Bethânia, Pixinguinha, Paulinho da Viola e mais, muito mais.

O francês Pierre Barouh, orgulha-se de ter sido sempre um amador, no bom sentido. “A gente se encontra com as pessoas e deixa levar”, diz. Em Lisboa, em 1959, fez amizade com o sanfoneiro Sivuca, que o apresentou à música popular brasileira. “O resultado foi que me apaixonei”, conta. Anos depois, encontrou o cineasta Claude Lelouch e terminou compondo para ele alguns dos temas de Um Homem, Uma Mulher (1966), em parceria com Francis Lai. Com voz suave e cool, Barouh gravou para o filme a versão francesa de “Samba da Bênção”, com acompanhamento do compositor, o violonista Baden Powell (1937-2000). O filme de Lelouch divulgou a bossa nova na Europa, por causa do sucesso de uma das canções, “Sabadabada”. E foi o acaso que trouxe Barouh ao Rio de Janeiro num fevereiro muito quente do ano de 1969.

“Um amigo me convidou para viajar para o Rio. Vim para filmar “música brasileira”, confiando na amizade de Baden”, conta. “Mas só tinha três dias para produzir tudo.” Filmou o que pôde numa correria só, voltou a Paris e mandou revelar o filme. Intitulou o experimento de Saravah.

Hoje vivendo em Tóquio, Barouh lançou Saravah em fita cassete há quatro anos no Japão. A versão em DVD saiu há dois. “Como é o Ano do Brasil na França, aproveitei para lançar o DVD por lá. Foi há quatro meses”, diz. “Agora chegou a vez de os brasileiros descobrirem o trabalho.”

De fato, assistir a Saravah é como abrir a arca de um tesouro sonoro nunca revelado. De repente, volta à vida Baden Powell, no auge da carreira e do domínio de sua arte, encarregado de levar o francês encantado pelos bares, clubes e quintais do Rio, ao mesmo tempo que acompanhava outros músicos com seu talento incrível. Ele e Barouh arranjaram um encontro entre a cantora Maria Bethânia e o sambista Paulinho da Viola numa mesa de bar em Itaipu, no litoral fluminense, então uma vila de pescadores. Bethânia, aos 21 anos, abriu-se diante da câmera amadora; cantou e contou tudo o que sabia, ao lado de um Paulinho convicto de manter a diferença em relação à moça. “Temos formação e compromissos diferentes”, diz. “Sou compositor de escola de samba.”

Bethânia aparece ainda em ensaios na boate Sucata, interpretando ‘Baby’ e ‘Tropicália’, canções de seu irmão Caetano, então exilado na Inglaterra. E é acompanhada – em improvável combinação – por Baden e pelo trombonista Raul de Souza. Outra cantora, Márcia, mostra os sambas afros de Baden num clima de total descontração. E há instantes preciosos, como o percussionista João da Bahiana (1887-1974) tocando prato numa tentativa de distinguir macumba de candomblé, e o maestro Pixinguinha (1897-1973) no fundo do quintal de sua casa suburbana, em Jacarepaguá, executando o clássico ‘Lamento’ ao sax tenor, acompanhado por Baden e João da Bahiana. “Filmei ensaios. Eles são melhores que shows”, ensina Barouh.

Não se trata de material para cineastas, mas para fãs de MPB, avisa. Ele está eufórico com sua volta ao Brasil. “Muita coisa mudou, compositores foram favelizados, mas a música brasileira continua fantástica”, vibra. “Isto é a vida!”  Biscoito Fino, 2005.

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Angela White. © Zishy

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Reality Shows

Não sei quem batizou de “reality shows” esses programas de TV, mas posso especular sobre suas intenções.  O termo “realidade” deve ter aparecido aí para se contrapor a outro, que poderia ser ficção, encenação, representação, etc. Seria, em tese (sei lá se os autores pensaram assim; estou fazendo aqui a mais arriscada e a mais freqüente das especulações: tentar adivinhar o pensamento de pessoas desconhecidas em circunstâncias ignoradas), um programa em que coisas reais, não-manipuladas, aconteceriam de verdade, diante das câmaras.  Algo mais próximo de um documentário do que de uma novela.

Claro que não é isso que vemos na tela.  O que vemos tem um grau de elaboração e de manipulação igual ao de uma telenovela.  E em alguns casos maior, porque nas novelas os atores são precisam ser manipulados, oferecem-se de bom grado (por um bom salário) para decorar e interpretar aquelas cenas, enquanto que num Reality Show os participantes precisam ser induzidos a algo, precisam morder as iscas que a produção lhes oferece o tempo inteiro pra ver no que vai dar.

Outra coisa: dizer que somos “voyeurs” diante de um programa assim é um uso errado desse termo.  O voyeur é alguém que quer ver sem ser visto, quer espreitar o comportamento de alguém sem que esse alguém saiba que está sendo espreitado, como naqueles bordéis do século 19 em que cavalheiros ricos pagavam para ficar atrás de espelhos falsos, vendo o que os outros clientes faziam na cama.  (Existem, claro, ocasiões específicas em que voyeurs e exibicionistas se relacionam de comum acordo, mas isto é uma variação do fenômeno original.)  Portanto, um Reality Show só forneceria o que promete se os participantes não tivessem a menor idéia de que estavam sendo filmados e assistidos.  Isto faz do filme “O Show de Truman” de Peter Weir o Reality Show por excelência, mesmo que todos os participantes fossem atores e apenas Truman estivesse pensando que aquilo era “a realidade”.

O grau de espontaneidade nesses “shows de realidade” é zero, tanto assim que a produção precisa criar tensões, competições, ameaças, além de produzir festinhas e embebedar os participantes, para extrair deles algum tipo de comportamento que não seja apenas de caras e bocas, ou o fortão olhando o bíceps no espelho.  E na ânsia de fazer os participantes se excederem, é a produção quem se excede, e de repente se vê flagrada numa sinuca qualquer.  É um dos raros momentos, no programa, em que algo acontece sem estar totalmente previsto ou totalmente controlado, pela interferência incômoda da realidade – que é a coisa menos bem-vinda num Reality Show, onde tudo se esforça para apenas parecer real.

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Sites de aposta estão aceitando palpites para qual será o próximo crime da família Bolsonaro

Na esteira dos escândalos envolvendo corrupção nas partidas de futebol, os sites de aposta decidiram diversificar suas atividades, incluindo os crimes da família Bolsonaro e aliados. Quem acertar qual o próximo presente desviado que será descoberto pode levar um kit de joias sauditas.

Quem apostou que a PF iria descobrir que Mauro Cid depositou dinheiro vivo na conta de Michelle ganhou 20 para cada 1 real apostado. Tirando a rachadinha, 18 reais.

Mauro Cid disse que o dinheiro era para pagar por produtos de beleza da linha lançada por Michelle. Ele teria depositado 8600 reais, mas justificou dizendo que gastou tudo em mousse de cabelo para manter a franjinha.

Há suspeitas de que Carluxo tenha apostado 2 milhões nos sites bet para ser o próximo indiciado no escândalo das rachadinhas na Câmara do RJ – e ele nunca esteve tão perto de ganhar.

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Palmeira dos Índios

árvore-zé-ricoFoto de Ricardo Silva

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Tempo

Rita Lee, em algum lugar do passado. © Bob Wolfenson

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Tutti-Frutti

Suicídio é uma maneira de dizer à Deus: “não precisa me despedir, eu me demito”.

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Pífia é a vó de quem falou

Até segunda ordem fica estabelecido que o Insulto não usará o vocábulo ‘pífio’. As razões: porque é palavra pífia; porque virou termo da justiça, usado pelo povo que fala português de Pero Vaz. Os advogados de Micheque qualificaram de pífias as suspeitas da PF de que o coronel Mauro Cid, estafeta de Jair Bolsonaro, passava o quepe entre fornecedores do Alvorada para recolher dinheiro para suas despesas pessoais.

A propósito e em tempo: só usaremo dama com as damas de verdade, não com aquelas as que se dizem damas por força de lei e atuam como cúmplices homens patifes, pífios ou poltrões. Nem Janja merece o dama. Antes terá de passar por estágio probatório de quatro anos e em seguida por quarentena. As damas da política são como as do baralho, que também também servem para maracutaias.

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