Giba Trindade

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Será que só ‘velho não quer trepar’, Rita Lee?

Como ainda não tenho palavras para descrever minha emoção, alegria e alívio com a auspiciosa vitória da democracia no domingo, vou escrever a respeito de um tema que tem tido muito destaque na mídia brasileira nos últimos meses.

Por que os jovens estão desistindo do sexo?

A Folha publicou matéria da BBC News Brasil, no dia 29 de outubro: “Por que tantos millennials relatam viver casamento sem sexo“, destacando que alguns millennials (nascidos entre 1981 e 1995), apesar de estarem no seu ápice sexual, estão se “afastando do sexo”. De acordo com especialistas, maiores preocupações financeiras, somadas às taxas mais altas de depressão e ansiedade, produzem alto estresse e baixo desejo sexual.

Pesquisas recentes nos Estados Unidos mostraram que grande parte dos casais tem uma única relação por mês e que cerca de 20% não fazem mais sexo. Como é provável que muitos tenham vergonha de confessar, o número pode ser ainda maior.

Falta de sexo levou Gisele Bündchen a terminar com Tom Brady?

No mês de outubro, fomos bombardeados por notícias sobre os supostos motivos do divórcio de Gisele Bündchen, de 42 anos, e Tom Brady, de 45. Casados desde 2009, com um patrimônio de R$ 3 bilhões, eles assinaram o divórcio no dia 28 de outubro. As seguintes manchetes me chamaram a atenção:

“Abstinência? Falta de relação sexual contribuiu para crise no casamento de Gisele Bündchen”.

“Tom Brady estabelece a política de não fazer sexo 24 horas antes dos jogos. Esse tempo ainda pode ser prolongado em até 72 horas em dias de decisões importantes. Segundo o jornal espanhol Marca, essa postura do atleta teria influenciado a crise e esfriado o casamento”.

Eu não sou uma pessoa que precisa de sexo

A atriz norte-americana Drew Barrymore, de 47 anos, revelou que não faz sexo há seis anos, desde o fim do seu casamento.

“Desde que me tornei mãe solteira não tenho conseguido ter um relacionamento íntimo. Não sou uma pessoa que precisa de sexo. Eu sou uma pessoa que está totalmente comprometida em criar as filhas e em pensar como nós, mulheres, devemos existir no mundo, para sermos empoderadas e nos amarmos. Um relacionamento não tem sido prioridade para mim há muito tempo. Outras pessoas podem sair de um casamento e logo encontrarem algo novo. Não há nada de errado com isso. Não julgo, celebro a jornada delas, porque para algumas isso funciona. Não funcionou para mim. Eu precisava ser celibatária. Estou orgulhosa de mim mesma por ter aproveitado esse tempo. E minha visão sobre sexo realmente mudou”.

No programa “The Drew Barrymore Show”, quando o ator Andrew Garfield, de 39 anos, contou que ficou sem transar por seis meses para se preparar para seu papel no filme “Silence”, a atriz brincou: “O que há de errado comigo que seis meses não parecem muito tempo?”.

Eu achava que era meio assexual

A atriz Bruna Marquezine, de 27 anos, falou sobre uma fase da sua vida em que achou que era assexual.

“Não tinha energia. Era uma época que não tinha energia nem para transar. Eu achava que era meio assexual. Eu estava em um momento em que eu estava muito olhando pra dentro, para mim, me reconectando comigo mesma, me reorganizando. Então você não tem essa energia para dar. As pessoas diziam que se tivessem meu corpo estariam dando para meio Rio de Janeiro”.

Falta de libido até para transar com o Rodrigo Hilbert?

A apresentadora Fernanda Lima, de 45 anos, confessou em seu programa de TV que se sentia tão cansada com a maternidade e com a privação de sono que chegou ao ponto de não querer transar com o marido, Rodrigo Hilbert, de 42.

“Bebê pequeno, final do puerpério, vida corrida… Tem sete dias que minha filhota passou a dormir a noite toda, saiu da cama compartilhada e deu a chance de o Rodrigo voltar para nossa cama de casal. Ou seja, vida nova depois de três anos. Estou descansada e transando novamente”.

Vale lembrar que, em 2019, Sabrina Sato, de 41 anos, declarou que ficou um ano sem transar depois que a filha nasceu: “Quem faz sexo depois de ser mãe? É difícil, a vontade não vem”.

Será que só os velhos não querem mais trepar, Rita Lee?

Escrevi a coluna “Velho não quer trepar”, em 20 de setembro de 2020, para contar que Rita Lee, de 74 anos, afirmou que: “Velho não quer trepar e usar drogas, quer ser dono de casa”. A roqueira, que “trepou a vida inteira”, descobriu novos prazeres na velhice. “E hoje estou aqui, velha e dona de casa, já que fazer sexo e usar drogas não me interessam mais.”

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Dita Vetone. © Zishy

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Adeus, Bozo!

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Cadê as autoridades?

Caminhoneiros baderneiros bloqueiam as estradas no Brasil, em protesto contra o resultado das eleições que está mandando o desequilibrado para casa (para o sanatório ou para a cadeia). Só nas rodovias do Paraná, são cerca de 90 bloqueios. Querem a ressuscitação dos mortos – coisa fora de moda. Onde estão as autoridades deste país? O Ministério da Justiça?

A Polícia Rodoviária Federal? As Polícias Militar e Civil? Dando cobertura aos arruaceiros, possivelmente? Nem falo do fictício governador do Paraná. O aprendiz de ratazana nunca existiu como autoridade e não saberia o que fazer agora. Votaram nele? Aguentem.

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A reunião de emergência de Bolsonaro na Alvorada

Estão no encontro o ministro da Justiça, Anderson Torres; o chefe da AGU, Bruno Bianco, o ex-ministro da Defesa Braga Netto, entre outros aliados

Jair Bolsonaro realiza agora pela manhã uma reunião de emergência com ministros militares e aliados para discutir o fim dos bloqueios nas estradas brasileiras. Desde domingo à noite, bolsonaristas inconformados como resultado das urnas estão interrompendo o trânsito em rodovias federais

Estão no Palácio da Alvorada o ministro da Justiça, Anderson Torres; o chefe da AGU, Bruno Bianco e o ex-ministro da Defesa e candidato a vice Braga Netto. O comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, o ex-ministro Rogério Marinho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também estão com o presidente.

A expectativa é que Bolsonaro fale ainda hoje sobre o resultado das urnas e sobre as manifestações.

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‘O risco é enorme! É arma engatilhada nas mãos de Bolsonaro’, diz Maierovitch

O jurista Wálter Maierovitch entende que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está se omitindo diante de um crime, pois ainda não se manifestou sobre os bloqueios que estão ocorrendo em rodovias pelo Brasil. Diante disso, Bolsonaro pode sofrer até uma suspensão, segundo ele.

“Estamos assistindo organizações criminosas promovendo atentados contra o Estado Democrático de Direito. Existe a lei de defesa do Estado Democrático de Direito. O que esses criminosos estão fazendo está tipificado nessa lei”, explicou o jurista.

Na sequência, Maierovitch afirmou que pretende pedir a suspensão de Bolsonaro, junto com outros juristas.

“Quando o presidente se omite, está colaborando com o crime. Ele está se omitindo. Não pode ser preso em flagrante. Mas estão na Constituição, no artigo 85, os crimes de responsabilidade. O primeiro é atentar contra a Constituição. Por omissão, ele está atentando contra a Constituição, porque esse movimento tem como objeto acabar com a democracia e evitar a posse do presidente legitimamente eleito. Como ele não pode ser preso, juristas estão se articulando. Ficamos trocando mensagens e vendo caminhos legais para acionar o Supremo por ação cautelatória que objetiva suspensão do presidente das funções por omissão”.

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Rei morto, rei posto

De novo a mania de imitar os EUA, onde a eleição presidencial tem o complemento da admissão da derrota: o candidato derrotado cumprimenta o eleito. É a consumação da democracia pelo fair play, virtude celebrada nos nos anglossaxões. Que está suspensa por lá no momento, quando o último presidente tentou golpe após a derrota, não transmitiu o cargo, e, homiziado em seu resort, prolonga a conspiração e incita fanáticos.

Cobra-se de Bolsonaro que assuma a derrota. Erro. Primeiro, quanto à cultura brasileira: aqui quem perde sempre se diz roubado. Segundo, quanto à índole equina de Jair Bolsonaro: ele reage aos coices e aos urros, sempre se considera lesado porque, como todo narcisista é paranoico, a realidade é aquela que povoa suas ilusões. Importa o que diz a justiça eleitoral: Lula venceu; portanto Bolsonaro perdeu.

O resto é delírio dos abduzidos, fascistoides e mentecaptos – como os que se manifestaram diante do quartel do Exército no Boqueirão. Oitenta e sete países reconhecem a vitória de Lula. Nem o Exército do ministro da Defesa que se travestiu de juiz eleitoral pode reverter isso. A menos que queira envergar a farda de milícia haitiana ou bolivariana.

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© Bogdan Shevchenko

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Sempre teremos Fabrício

Cena final de Casablanca, clássico dos anos 1940, libelo contra o nazismo. No aeroporto, Rick (Humphrey Bogart) despede-se de sua paixão, Lisa (Ingrid Bergman). Ele a consola, os dois resignados com o fim do romance.

Rick convence Lisa a ir embora com o marido, líder da resistência na Europa. Antes de partir, a uma Lisa chorosa, ele diz as palavras clássicas do cinema: “Sempre teremos Paris”.

Jair Bolsonaro consolou Micheque, histérica, ontem, antes de dormir. Suas últimas palavras: “Sempre teremos Fabrício”. Azar dos seguranças, próximas vítimas das rachadinhas.

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Brasil respira de novo com o fim da era Bolsonaro

Chegou ao fim a era Jair Bolsonaro. Não nos esperam um jardim florido, um amanhã que canta; pelo contrário, há muitas pedras no caminho.

Mas hoje é dia de celebrar em nome de muita coisa. Da floresta, dos povos originários, que seriam destruídos sem piedade com a sequência da política bolsonarista. Da humanidade que, diante da possibilidade de proteção da Amazônia, respira um pouco mais aliviada tendo em vista a ameaça das mudanças climáticas.

Celebrar em nome das crianças brasileiras que terão a oportunidade de um mutirão pelo ensino, depois da tempestade perfeita: pandemia e uma sequência de incompetentes ministros da Educação.

Celebrar pela paz, uma vez que é possível reverter a política que inundou o país de armas e transformou a sala de jantar de bolsonaristas como Roberto Jefferson num arsenal de fuzis e granadas.

Celebrar pela cultura que emergir desse clima de guerra criado por teóricos da extrema direita, pela ciência que poderá florescer diante de negacionistas que se recusam a admitir a existência de um perigoso vírus ou mesmo a aceitar a forma real do planeta Terra.

Agora, com a derrota de Bolsonaro e seus falsos discursos sobre defesa da família, é possível que amigos, primos e irmãos se reconciliem, sem que isso represente uma capitulação diante das preferências do outro. Aceitar a diferença, despedir-se do clima de ódio é algo tão urgente em nosso país que o próprio Papa Francisco o ressaltou em sua fala no Vaticano.

A esta altura da vida, não tenho ilusões. Nem creio que a gigantesca tarefa de recolocar o Brasil no rumo dependa apenas de um novo presidente. Acredito, no entanto, que o processo de redemocratização que nos trouxe do exílio vive uma nova chance.

Hoje não é dia de falar nisso, mas precisaremos saber por que chegamos a Bolsonaro e que tipo de antídoto social produziremos para evitar uma nova queda. A distância entre os políticos e as pessoas comuns foi uma excelente chance para os oportunistas do tipo vamos “derrubar tudo o que está aí” — leia-se derrubar as instituições.

Vivemos inundados por um tsunami de fake news. Elas foram uma grande ameaça à campanha. Mas são e serão sempre também ameaça a governos. Precisaremos encontrar pontos de convergência que nos unam diante do interesse nacional e compreender que fake news não se combatem apenas com repressão.

Precisaremos de cursos que ensinem os cidadãos a usar seus próprios filtros para que possam resistir a essa arma. Precisaremos encontrar os pontos de convergência, o inequívoco interesse nacional, que possam nos unir, ainda que apenas por alguns momentos.

Precisaremos aprender a distinguir conservadores de reacionários, a mostrar aos religiosos de boa-fé que se equivocaram ao acreditar em líderes espúrios como Jefferson ou Bolsonaro.

São tantas as qualidades que o novo momento exige de nós, que temo anuviar a celebração ao enunciá-las. Paciência, habilidade, imaginação, tolerância, todos esses componentes terão de se combinar não apenas para gritar “nunca mais” como possivelmente todos gritam hoje.

Precisaremos nos entender sobre como transformar o nunca mais numa realidade. No auge das grandes manifestações pelas eleições diretas, ao voltar do exílio, não imaginei que isso era um problema real.

Agora que o autoritarismo, a violência, a intolerância e o obscurantismo rondaram de novo nosso país, seria um absurdo riscar da agenda esse compromisso com o nunca mais.

A maioria do povo brasileiro escolheu um caminho. Nossa missão é trabalhar incansavelmente para que seja um novo caminho, e não apenas mais um descaminho no labirinto da nossa História.

O mundo inteiro celebra nossa volta à comunidade internacional, nossa reintegração ao esforço humano para sobreviver num planeta em crise.

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© Sara Saudková

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