Itararé em tupi-guarani significa “pedra que o rio cavou”

129 anos, mas com um corpinho de 120.

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Você lembra em quem votou na última eleição?

alceudispor2

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Meus 70 anos

Roberto Prado, Jaime Lechinski e Beto Bruel advertem o aniversariante como é perigoso fazer 70 anos e ser cartunista ao mesmo tempo. © Maringas Maciel

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Mutarelli volta a misturar ficção e autobiografia em “O livro dos mortos”

O novo romance de Lourenço Mutarelli, O livro dos mortos, traz de volta a autoficção narrativa, elemento que consagrou o autor em livros como O cheiro do ralo. No romance, Pompeu Porfírio Júnior ganha a vida contando histórias: as pessoas lhe pagam para que sente ao lado delas e conte o que viveu. Como um intermediário-inventor, Pompeu arquiteta mundos para que elas os habitem. Ali, se apaixonam, se decepcionam, gozam e sofrem.

Contudo, Pompeu tem seus demônios particulares e, ao ser denunciado ao tribunal da inquisição, passa a responder por crimes que não conhecia. Sem saber quem o acusara, o contador de histórias relembra sua vida e dela monta um caleidoscópio, revisitando desde a infância até a maioridade e ao infarto que quase o matou.

Lourenço Mutarelli é autor de diversos álbuns de quadrinhos, entre eles Transubstanciação (1991) e a trilogia do detetive Diomedes: O dobro de cincoO rei do ponto e A soma de tudo I e II.

Escreveu peças de teatro — reunidas em O teatro de sombras (2007) — e os livros de ficção O cheiro do ralo (2002, adaptado para o cinema em 2007); O natimorto (2004, adaptado para o cinema em 2008); A arte de produzir efeito sem causa (2008, adaptado para o cinema em 2014); Miguel e os demônios (2009); Nada me faltará (2010); O grifo de Abdera (2015) e O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV (2018).

Equipe Ultrajano

Rascunho

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A Amazônia que queremos

Sim, a floresta é nossa, mas temos que fazer por merecê-la

Esta é a primeira campanha presidencial em que o meio ambiente e a Amazônia passaram a ocupar o devido lugar em entrevistas e discursos de candidatos. Já não era sem tempo. A maior floresta tropical do planeta é um dos elementos mais importantes da estabilidade climática mundial.

Outros países dirigem seu olhar para o Brasil, à espera do que faremos enquanto continua o lúgubre espetáculo de árvores queimadas, rios poluídos, povos contaminados e o território retalhado pelo crime ambiental. Sim, a Amazônia é nossa, mas temos que fazer por merecê-la.

Para orientar nossa escolha como sociedade, é de imenso valor a contribuição de 27 cientistas e pesquisadores de universidades e instituições públicas locais, entre elas o Museu Emílio Goeldi, o Instituto Evandro Chagas, o Museu da Amazônia e a Embrapa, na carta “Ciência na Amazônia Democrática e Inclusiva“, dirigida ao candidato Lula (PT).

Os estudiosos alinham uma série de propostas a partir do conhecimento científico produzido há décadas na região, destacando a relevância dos saberes tradicionais de um território onde vivem 28 milhões de pessoas em áreas urbanas e rurais, mais de 200 etnias indígenas, cerca de mil comunidades quilombolas e diversos grupos sociais, todos essenciais para a proteção do bioma.

Nenhum projeto será bem-sucedido sem levar em conta a compreensão e o discernimento de quem vive, estuda e trabalha na região, ameaçada de devastação por modelos de desenvolvimento que pouco diferem da exploração colonial predatória. As soluções também precisam contemplar complexas regiões metropolitanas que acumulam deficiências históricas, como a menor cobertura de saneamento básico do país e os piores indicadores de desempenho escolar.

Nas sabatinas do Jornal Nacional, Bolsonaro mentiu ao dizer que ribeirinhos tocam fogo na floresta. Lula já entendeu que é possível produzir e proteger a biodiversidade, com a floresta em pé. Qual a Amazônia que queremos?

Publicado em Cristina Serra - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Tempo

Ícone e coisa e tal

Gente humilde, cada vez fico mais abilolado. Não leio mais os jornais do dia. Passo longe da tevê da hora. Mas, às vezes é preciso ler alguma coisa num jornalão. Tal como os classificados pra arranjar um quarto pra morar. Abri o jornal de um dia qualquer e fui folheando.

Lá pelas tantas dei com um texto cercado, desses de colaboradores. Um professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná escreve ‘O ícone e o que ele representa’. Fui lendo e, como sempre acontece com textos de professores universitários, não entendi nada. Poderia pôr o texto inteiro aqui, mas destaco um parágrafo. O segundo: “A substancialidade icônica ou meio de representação artística do símbolo possui um significado filosófico digno de uma apreciação mais acurada, pois tem o sentido profundo de uma ontologia evanescente, virtual, que carrega em si, como num processo quântico, a própria alma da natureza.”

E depois dizem que eu é que sou complicado! Quer mais? Vá ler na Gazeta do Povo de qualquer dia. Eu, pessoalmente, me babo quando leio essas coisas. Começo a divagar com frases como ontologia evanescente, virtual, que carrega em si, como num processo quântico, a própria alma da natureza e vou até Marte.Pode me chamar de burro, de preconceituoso, mas não entendi patavina do que ele quis dizer. Mas adoro textos assim e até imito sempre. Me lembram fumaça de fogueira de pneus: preta, fuliginosa, fedida. Que sobe em rolos densos e entra no nariz deixando tudo preto. Fico pensando na alma da própria natureza e não imagino nada. Nada. Nem um processo quântico num sentido profundo de uma ontologia.

Em algum lugar do passado

Publicado em rui werneck de capistrano | Deixar um comentário
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Abraão Cohen, um freguês difícil de contentar

Abraão Cohen, um senhor idoso e viúvo, percebeu que abriu um restaurante especializado em sopas perto de sua casa e passou a frequentá-lo todos os dias para o almoço.

Logo ele se habituou a pedir a sopa do dia, servida com duas fatias de pão. Depois de algum tempo, vendo que o cliente era assíduo, o gerente resolveu perguntar se ele gostou da refeição.

Com forte sotaque iídiche, Abraão respondeu:
– “Gostei, mas você poderia ter me dado um pouco mais de pão.”

No dia seguinte o gerente disse à garçonete para dar quatro fatias de pão ao senhor, e, ao término da refeição, perguntou:
– “E então, senhor Abraão, como estava a sopa hoje?”

O velhinho respondeu:
– “Estava boa, mas acho que vocês podiam servir um pouco mais de pão.”

A partir daí o gerente ficou obcecado pela vontade de ouvir o cliente admitir que a refeição estava boa, sem nenhuma crítica.  No outro dia, ao ver Abraão entrando, orientou a moça que o atendia para levar oito fatias de pão.

Quanto entregou a conta na mesa o gerente repetiu a pergunta de sempre e teve também a mesma resposta:
– “A sopa estava ótima, mas vocês podiam servir um pouco mais de pão”.

Alucinado com o que estava acontecendo, na mesma tarde o gerente foi à padaria que produzia o pão e encomendou uma baguete de 60 centímetros de comprimento.

Imaginando que dessa vez arrancaria um elogio do exigente freguês, ele e a garçonete cortaram o pão no sentido do comprimento, passaram manteiga em ambos os pedaços e esperaram Abraão chegar. Metódico, o idoso chegou no horário de sempre, pediu a sopa do dia e a tomou enquanto comia o enorme pão, sem dizer nada.

Ao término, conta na mão e sorriso nos lábios, o gerente fez a indagação de todos os dias, certo de que finalmente receberia o reconhecimento esperado:
– “O que me diz da sopa de hoje, senhor Abraão? Gostou?”

Com o semblante e o sotaque habitual, ele respondeu:
– “Boa como sempre, mas vejo que vocês voltaram a dar só duas fatias de pão!”

Publicado em Gerson Guelmann | Deixar um comentário
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Sociedade civil faz ofensiva no exterior para blindar democracia brasileira

Entidades da sociedade civil, acadêmicos, indígenas, movimentos negros, juristas e ativistas se unem para denunciar as violações de direitos humanos sob o governo de Jair Bolsonaro, alertar ao mundo sobre riscos para a democracia e tentar blindar no exterior o processo eleitoral no país.

A esperança é de que qualquer possibilidade de uma ruptura democrática no país nas próximas semanas seja respondida com uma condenação internacional, ampliando a pressão sobre Bolsonaro, militares e mesmo empresários que possam ter simpatias aos movimentos mais autoritários.

A partir da próxima semana, dezenas de eventos, reuniões, seminários e denúncias serão realizados na Europa e EUA, com o objetivo de alertar ao mundo sobre a situação brasileira.

Na ONU, a agenda de denúncias também será intensa. A partir de segunda-feira, cerca de 15 representantes de diferentes grupos da sociedade civil terão reuniões com a entidade internacional para alertar sobre a situação dos ataques contra minorias e outros temas de direitos humanos.

Jamil Chade

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Dor Elegante

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Tempo

© Benett. Outubro|2007

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1931

Heinz Von Perckhammer – The Bridal Night 6. gelatin silver print. c1927. Printed 1931.

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Nise e o graveto

A COMPOTA BRAGANTINA para celebrar a Independência foi ideia da médica Nise Yamaguchi. Lembra dela? Era a guru científica de Bolsonaro no início da pandemia, ela que tentou mudar a bula da cloroquina para constar a indicação para o tratamento do covid. A queda do ministro Luís Felipe Mandetta do ministério deve-se ao palpite infeliz de Nise. De onde ela tirou a ideia de trazer o coração em compota, se nem o mais desatinado bolsonarista chegou a tanto?

Resposta a piada só com piada. Em Jandaia, terra de Ratinho, ouvi no bar que essas ideias não tiradas da cabeça, mas do “c* com graveto”. Os portugueses nos salvaram do ridículo maior ao só fazerem compota do coração de Pedro I. Podiam ter cortado o bingolim, já que o imperador morreu de sífilis. Parece absurdo? Nem um pouco. Nesta semana, nos EUA, tentaram vender um suposto bingolim de Napoleão, extraído pelo médico inglês que o assistiu ao morrer no exílio em Santa Helena.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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