Com votos válidos e dentro da margem de erro, Lula hoje seria eleito no 1º turno

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda-feira (15) trouxe o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 44% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo com 32%. Os dois disputam a Presidência da República.

Colunistas do UOL analisaram o novo levantamento (veja abaixo). Essa foi a primeira pesquisa do Ipec para presidente contratada pela TV Globo.

Para o levantamento foram realizadas 2 mil entrevistas presenciais entre os dias 9 e 15 de agosto. O nível de confiança, segundo o instituto, é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03980/2022 e custou R$ 231.156,29.

Kotscho – Lula pode ganhar no 1º turno

Por onde quer que se analise, a pesquisa do Ipec mostra que trouxe números muito mais favoráveis para Lula do que para Bolsonaro. Em resumo, se a eleição fosse hoje, o ex-presidente decidiria a eleição no primeiro turno, com 51,7% dos votos válidos, dentro da margem de erro de 2% (tem 44% contra 41% dos demais). Faltam apenas seis semanas para a abertura das urnas. A vantagem de Lula sobre Bolsonaro é de 12 pontos no primeiro turno (44% a 32%) e de 16 pontos no segundo turno (51% a 35%). Bolsonaro tem a maior rejeição (46% contra 33% de Lula), seu governo é desaprovado por 57% dos eleitores e ele perde nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo (38% a 28% para Lula); Rio de janeiro (35% a 33%) e Minas (39% a 26%).

Equipe Ultrajano

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comida muita

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Bolsonaro mente sobre acesso a celular para diminuir rejeição entre jovens

O presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou uma nova estratégia para enfrentar a crescente rejeição entre os jovens: passou a dar declarações enganosas de que, se ele perder as eleições, o acesso livre à informação por meio do celular estará sob risco.

O que Bolsonaro diz? O presidente associa, de maneira infundada, uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à frente nas pesquisas, à perda de liberdade no uso de smartphones, com restrições no acesso às mídias sociais e ferramentas de mensagens instantâneas, como o WhatsApp.

Bolsonaro costuma fazer referência ao projeto de “controle social da mídia” —uma antiga ideia do PT que Lula voltou a defender em entrevistas à imprensa, que está relacionada à regulamentação dos meios de comunicação (leia mais abaixo).

Recentemente, o presidente declarou a apoiadores na portaria do Palácio da Alvorada, a residência oficial da chefia do Executivo, considerar que Lula e o PT utilizam o verbo “democratizar [a mídia]” com o objetivo de mascarar o suposto intento: cercear liberdades. Na visão do candidato do PL, o cenário seria semelhante ao de ditaduras.

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Tarifa zero no transporte público

O aumento, sempre acima da inflação, das passagens de ônibus no Brasil mostra que o sistema é inviável.

De um lado, os lucros milionários dos empresários, cada vez mais unidos nas licitações, e do outro, os subsídios astronômicos, com a redução dos passageiros sempre em busca de um transporte alternativo, diante do valor da tarifa.

Nos horários de pico, os coletivos sempre lotados e com diversas situações de grande desconforto e a degradação da qualidade no serviço.

O preço da tarifa sempre aumentando e os subsídios cada vez mais generosos, sem a devida fiscalização nas planilhas de custos.

Se houvesse a gratuidade da tarifa, o número de passageiros aumentaria? São 46 municípios que têm tarifa zero no Brasil (Idec) – e o aumento dos passageiros subiu em 133% e 137%, respectivamente, nas cidades de Caeté e Mariana, ambas de Minas Gerais.

As cidades não investem em metrôs, em trens elétricos, trens de superfície, enão planejam as suas infraestruturas de forma integrada.

A consequência é o atraso econômico e urbanístico com a dependência cada vez maior nas empresas que se transformaram em donatárias das cidades. Recentemente, 14 cidades abriram Comissões Parlamentares de Inquérito para investigarem ilegalidades nos sistemas de transporte público, as conclusões são assustadoras.

Contratos problemáticos, licitações sob suspeita e as companhias sendo remuneradas pela tarifa paga pelo usuário, e não pelo custo que têm para gerenciar e operar o sistema de transporte.

Sendo assim, para aumentar seus lucros, elas tendem a reduzir a frota, colocando o maior número de pessoas nos veículos, o que acaba expulsando passageiros do sistema.

O atual modelo está errado e beneficia um pequeno grupo de empresas, exaurindo os recursos municipais e estaduais por meio dos subsídios, numa lógica da tarifa cada vez mais elevada e o serviço prejudicado. A discussão mais recente é subsidiar os combustíveis, outra benesse que não faz o sistema sair do lugar e avançar.

A tarifa zero tem um modelo contratual diferente. Por exemplo, pode remunerar apenas o quilometro rodado, com possibilidade de fácil rescisão contratual, multas pelo descumprimento do serviço bem objetivas, e os prazos das concessões reduzidos, entre outros mecanismos.

Precisamos de uma lei específica, não redigida pelas empresas, para regular o transporte público até que instalemos nas grandes e médias cidades outros modais.

Em paralelo, devemos investir em metrôs e trens de alta velocidade, como a União Europeia e muitos países asiáticos fizeram na revolução da mobilidade urbana que implantaram desde o século passado.

Naqueles países, a questão foi comandada pelo interesse público e não por uma dúzia de empresas de transporte coletivo, a mesma lógica se repetiu no transporte aéreo e em outros segmentos.

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Álbum

© Christian Coigny

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Sem Palavras

SEM PALAVRAS, novo espetáculo da Companhia Brasileira de Teatro e indicado ao prêmio APCA 2022 de Melhor Espetáculo, chega ao Rio de Janeiro para uma curta temporada no Teatro Firjan SESI Centro!  @teatrofirjansesicentro

Ingressos à venda na Bilheteria do Teatro e pelo @sympla

De 18 de agosto a 4 de setembro – Quintas e sextas – 19h – Sábados e domingos – 18h. A partir de corpos diversos, a montagem propõe uma reinvenção da linguagem – misturando teatro, dança, música e performance – para dar conta dos velozes acontecimentos contemporâneos, com histórias que abordam amor, violência, consumo, corpos em transição, entre outros.

Direção e texto: Marcio Abreu @marcioabreeu. Dramaturgia: Marcio Abreu e Nadja Naira @nadjanairaflugel

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Sorry, periferia!

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Palindromania

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A cidadezinha de Hogarty

Amanhecia. Ou, anoitecia. Tanto faz. Importante, ou não, é que naquela cidadezinha de Hogarty todos se chamavam Hogarty. O açougueiro era o Sr. Hogarty, a professora do primeiro grau se chamava D. Hogarty, o delegado de polícia era o Sr. Hogarty, a mulher do pedreiro Sr. Hogarty era D. Hogarty. E assim por diante. Não preciso nem dizer que até o filho recém-nascido do vendedor de vassouras, Sr. Hogarty, e da costureira Sra. Hogarty, era o bebê Hogarty.

Mas, agora, amanhecia. Ou, anoitecia. Tanto faz. Na cidadezinha de Hogarty ninguém se preocupava com isso. Dias, horas, minutos, meses e anos eram todos Hogarty. Até os dois séculos que se completavam no calendário tinham o nome de Hogarty. E, antes desses dois séculos, tivemos os séculos a. H. – antes de Hogarty – assim nomeados pelos historiadores.

Você pode estar se perguntando se nessa cidadezinha chamada Hogarty, com todas as pessoas se chamando Hogarty, não reinaria certo tédio – na verdade, um profundo e avassalador tédio. Ainda mais que eles nem se importavam com a passagem do tempo, lembrando que podia anoitecer ou amanhecer sem causar transtornos ou arrepios. Chover ou fazer sol não fazia diferença, também. Mas, surpreendentemente, não era isso que acontecia. Quer dizer, não havia tédio – profundo e avassalador – em nenhum recanto da cidadezinha. Todos viviam alegres, satisfeitos e de bem com a vida. Como os habitantes conseguiram isso é motivo de estudos em algumas universidades famosas do mundo. Recolhidos em gabinetes obscuros, quase cochilando sobre empoeirados livros, entediados sociólogos tentam desvendar o segredo da cidadezinha de Hogarty. Por exemplo: um entediado, porém brilhante, estudioso de Oxford se debruça sobre os empoeirados livros, mas sua mente sai voando pela janela atrás de — bolas de futebol correndo pelos campos, riffs de guitarra em show de rock num amplo espaço aberto, escadas-rolantes num iluminado shopping center, automóveis reluzentes acelerando na estrada rumo às praias, etc., etc.

Oras! Desse jeito nunca irá — esse brilhante estudioso — descobrir o segredo da cidadezinha de Hogarty. Não quero dizer, com isso, que tenho a chave para abrir essa pesada — e ambicionada — porta. Só acho que se deveria procurar em outro lugar — num… Ah, deixa pra lá. Você não vai procurar mesmo, ó, meu dessemelhante, entediado irmão.

*Rui Werneck de Capistrano escreve besteiras, asneiras e aceitaencomendas de textos, especificamente para bulas de remédio

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Lágrimas do crocodilo

BOLSONARO nega o jantar em Belo Horizonte com Guilherme de Pádua, o assassino de Daniela Perez. Em gesto de rara empatia, exige respeito a Glória Perez, mãe da vítima. Não fosse raro a e externado no período eleitoral, o gesto é de levar ingênuos às lágrimas de emoção.

Então lembramos o desdém de Bolsonaro com o assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira por traficantes de madeira da Amazônia devastada em seu governo inoperante. E de imediato vêm à mente os mortos pelo covid, cujo risco Bolsonaro aumentou ao impor um general de intendência inepto como ministro da Saúde.

A empatia de Bolsonaro não é com Glória Perez. Pelo Método Bolsonaro nas tragédias, a empatia é com ele mesmo, porque quase morreu com estocadas, como aconteceu com Daniela Perez. A empatia de psicóticos como Bolsonaro é tão representativa de sofrimento como as lágrimas do crocodilo.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Há sangue frio (2)

O protofônico que tem medo de virginia wolff não quer esperar a perícia montada; de como ser vaiado pela gargantula da républica curitibana: essa é mais uma tarifa para o supra hipócrita, amoscanhento regrudado no teto do aeroaperto do alfa rábius oculto entre teias de homens aranha; o parecer do banco central detona relatórios hediondos e condena reles vocês sabem quem a ler catataus e livros dos contrários por toda eternidade, para afugentar os corvos monossilábicos, parte do guruato lhe atira pedras, pratos de sopapos embotam o cérebro fétido: já não cogita, ergo, o caralhaquatro!

A mão que afaga é a mesma que desenha. Calungas desbotados se amontoam de maneira cruel em minha mesa.

Habeas corpus moles, nesse espaço de tempo, hipócrita mostra a bunda reluzente de necrófilo estapafúrdio, fanzines de carteirinhas abrem as bocálidas e respiram mau hálito resplandescente, barata com caspa, assim excitou o daltônico trevisélico emparelhado com o vampiro de curitiba na subida de sísifo, comendo o fígaro de prometeu acorrentado, tratando os algozes com respeitinho de adolescente, intumescido. Vade retro, hipócrita, quem te viu na mtv? Toda família curitibana tem um louquinho trancado no porão, macaqueando hipérboles antagônicas sobre eras trevisânicas, moléculas que andam de biciclétula. O protomedicato decidiu fechar as boticas, evitando tumulto barbalho defronte ao paulanque da marechal

Começam a chegar los libros, milhares deles, exército trivial, hoje é quinta-feira da semana passada, nada de novo, nada, nada, nada e de novo, sentenciou leminscoso, não dá em nada! Múmia leprosa habitando uma tumba em forma de atabaque (cadê os ovos que a galinha pôs?), o tear de chardin envigota marapendi; crustáceos bucéfalos procrastinam ao pôr-do-sol, morro de são paulo: vivo de curitiba; espantalhoso itarareense fincado no primeiro planalto, quilate mas não morde, me entupi guarani, sou fadado ao fracasso. Milhares de mulheres incendeiam sutiãs em protesto contra os peitinhos intumescidos das martasrochas. Um faulo prancis desmorona e desaba sobre o palestrante proibido. Uma procissão de lúgubre aspecto passa levando hipócritas à frente, estandartétrico, ensinando como se vaia curityba, num instante interveniente o povo mirrado desaquece e segue a ortografia, a parte da gramática que ensina a escrever corretamente as palavras.

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#ForaBozo

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Giba Trindade

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