Trupe Ave Lola abre a mostra Pôr do Sol, evento que inaugura o Campo das Artes, projeto do ator Luís Melo

Foto de Maringas Maciel

O universo fantástico do espetáculo Manaós – Uma saga de luz e sombra, da Trupe Ave Lola, de Curitiba, vai abrir hoje, às 20h, a Mostra Pôr do Sol, evento que inaugura oficialmente o Campo das Artes, projeto de vida do consagrado ator paranaense Luís Melo. O espaço vem sendo construído desde 2008, em São Luiz do Purunã, no município de Balsa Nova, localizado a cerca de  40 km de Curitiba, no Paraná.

A Mostra, que irá durar até 16 de abril, reúne seis trabalhos de três companhias de teatro de Curitiba: Trupe Ave Lola, Cia Ilimitada e Súbita Companhia de Teatro.

“O Campo das Artes nasce com o potencial de unir, de criar pontes entre artistas do Brasil e de fora. Além de valorizar ainda mais o Paraná, trata-se, sem dúvida, de um espaço internacional que representa não só a arte daqui, mas do mundo todo”, comenta Ana Rosa Tezza, diretora da Trupe Ave Lola.

Além do premiado trabalho Manaós, que será apresentado dias 11 e 12 de março, às 20h, a Ave Lola também irá apresentar “O Malefício da Mariposa”, dias 18 e 19 de março, também às 20h.

“Estamos honrados em inaugurar este espaço que será aberto pela primeira vez ao público. Temos o privilégio de participar deste momento histórico com dois espetáculos do nosso repertório que temos muito carinho. A Mostra Pôr do Sol, no Campo das Artes, é importante não só para o nosso estado, mas para o Brasil, pois toda vez que um espaço cultural é aberto, o país todo enriquece”, declara a diretora.

“O público vai se encantar com o Campo das Artes, uma arquitetura magistral em meio a uma beleza natural de tirar o fôlego. Espero que o espetáculo Manaós contribua para esse momento de exclamação que o público, com certeza, viverá”, comemora.

Todos os eventos são gratuitos, mas é preciso fazer reservar antecipada dos ingressos pelo site www.campodasartes.com.br.  Confira lá a programação completa da Mostra.

O espaço conta com estacionamento próprio e gratuito. Para quem preferir ir de ônibus, a produção irá colocar à disposição do público, nos dias das apresentações, um ônibus exclusivo e gratuito saindo da Praça Santos Andrade (em frente ao Teatro Guaíra), às 17h, com retorno saindo do Campo, às 22h. Lembrando que todos os protocolos de segurança contra o Covid-19 serão respeitados.

A Mostra Pôr do Sol foi idealizada e produzida pelo Campo das Artes e conta com coprodução do ator e diretor Marcio Juliano e Cia Ilimitada. O evento integra a programação do Festival de Teatro de Curitiba – edição 2022, que terá início oficialmente dia 29 de março.

MANAÓS – uma saga de luz e sombra  

O espetáculo teatral “Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra” dá continuidade à pesquisa poética da Trupe Ave Lola, levando à cena um universo fantástico. A história acontece na época áurea do ciclo da borracha, em Manaus de 1911. Três mulheres de povos distintos, trazidas pelo destino, encontram-se e são desafiadas a enfrentar os medos e as ameaças de uma dura realidade. A obra teve como disparadores o conto “Pequena-abelha, a irmã de Árvore-alta”, da escritora acreana Jamilssa Melo, e a obra do renomado cineasta Hayao Miyazaki.

A trilha sonora da obra é executada ao vivo pelos músicos Breno Monte Serrat e Arthur de Lima Jaime, sob a direção do músico francês Jean Jacques Lemêtre, artista do Theatre Du Soleil.

Sobre a Trupe Ave Lola 

A Ave Lola Espaço de Criação é um local onde artistas inquietos sonham e trabalham juntos por um fazer artístico poético e humano inserido no seu tempo histórico. Nos últimos 11 anos, a Trupe montou espetáculos que se destacaram na cena brasileira, tais quais: O Malefício da Mariposa (2012), Tchekhov (2013), Nuon (2016), Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra (2019) e a sua mais recente obra Cão Vadio (2021).

As peças da companhia foram premiadas e indicadas a importantes prêmios do Paraná e do Brasil, tais como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio entre outros.

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Playboy|2000

2012|Beth Wiliams. Playboy Centerfold

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Serviço de utilidade pública

Confira o que abre e fecha nos próximos 15 minutos.

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Um deles

Lloyd Brevett – 1931|2012 –  contrabaixista dos Skatalites, Alemanha, 1994. © Julio Covello

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Tempo

Maringá, Maringá! Marta Bellini na 1ª Parada Gay da cidade|20 de maio, 2012. 

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Tudo que Bolsonaro sonhou explorar em terras indígenas está no PL 191

Para a deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR), a mineração deve ser mantida longe das terras indígenas e propostas como o Projeto de Lei 191/2020, de autoria do Executivo sob o governo Bolsonaro, nem deveriam estar em discussão. Em seu mandato de estreia, a primeira indígena eleita para o Congresso brasileiro descreve o dia a dia na Esplanada como de “luta e sofrimento”, mas garante que, mesmo em caso de derrota, os projetos que ameaçam o meio ambiente e os direitos das populações tradicionais “não passam sem uma boa resistência”.

A mais nova batalha de Joenia no plenário gira em torno do PL 191/2020, que pleiteia regularizar a mineração e a geração de energia elétrica nas terras indígenas sem a garantia de que os habitantes dos territórios ancestrais tenham poder de decidir sobre o futuro de suas comunidades. Para a deputada e advogada, que apresentou um requerimento para a suspensão da tramitação do projeto, o PL “tem vícios formais desde o início” e mostra a fixação do presidente com o tema. “O grande sonho de Bolsonaro é ser um garimpeiro dentro de terra indígena, ele não esconde isso de ninguém”, afirma.

Com o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o projeto foi lembrado por Jair Bolsonaro, com a desculpa de que podem faltar fertilizantes a base de potássio para o agronegócio brasileiro — a maior parte das importações vem da Rússia. “Nossa segurança alimentar e agronegócio (Economia) exigem de nós, Executivo e Legislativo, medidas que nos permitam a não dependência externa de algo que temos em abundância”, tuitou o presidente no dia 2 de março.

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Alquimim, aipim

Lula desce, Bolsonaro sobe, a Terceira Via some. Na hora certa Bolsonaro manda distribuir viagra de graça. Lula abraça o mundo com as pernas, aliado a gente tão diferente, que não demora confunde Janja com Rosemari e Alckmin com aipim. A primeira e segunda vias logo atingem o perigoso empate técnico, a incógnita estatística dos dois a mais, dois a menos que dá no mesmo.

A Terceira Via está no caminho do vazio. Ciro Gomes, como o Rick de Casablanca, dirá à mulher compósita de Ingrid Bergman e Patrícia Pilar, “sempre teremos Paris” (*). Sérgio Moro, como ele mesmo, dirá à conja “sempre teremos Washington” – na falta de, Maringá também serve. O resto da Terceira Via permanece no desvio até o segundo turno, quando vende o passe a quem paga mais.

E o Brasil que para Tom Jobim, “é uma merda, mas é bom”, feito merda internacional na imagem e semelhança de Bolsonaro, será inundado por chorrilhos de fezes (mil perdões a PD, gênio e doçura de mulher, que ensina: “dos fluidos orgânicos só se menciona a lágrima”). Porque, “mi gente buena de Argentina”, diria Fernando Collor, outro merdiocrata, “en este quadro Bolsonaro se gana el gobierno”

(*) Na inteligente analogia da socióloga e cinéfila Thaís Kornin.

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Ilka Cyana fica nua para exorcizar o preconceito e exibir a estética negra: “É foda ser preta no Brasil”. © Pablo Saborido. Revista Trip|nº 167

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Liv Johanne Ullmann – Tóquio, Japão – 16 de Dezembro de 1938 – atriz, diretora de cinema e escritora noruegesa, filha de Viggo Ullmann,  engenheiro aeronáutico norueguês e de Janna (nascida Lund), também norueguesa. © Reuters

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#Putin!

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É o mesmo estupro

A guerra ignora as tragédias individuais, mas é repulsivo que alguns se aproveitem delas

A guerra da Ucrânia nos entra dia e noite pelos olhos, ouvidos e corações, mas pergunto-me se temos como avaliar a tragédia dos que estão participando dela no papel de alvo: a população civil. É terrível imaginar que, em meio aos bombardeios, a vida segue inexorável para tantos ucranianos que, há duas semanas, nada tinham a temer do futuro próximo. Penso, por exemplo, nas gestantes com parto previsto para o começo de março nas condições com que sempre sonharam. Como imaginar que suas contrações se dariam num subterrâneo apinhado e imundo?

Como estarão nos abrigos os que se vêem acometidos de apendicite, que exige cuidado imediato? E os pacientes de hemodiálise? E os que dependem de oxigênio e não podem esperar para respirar? Que serviços continuarão funcionando? Quantos hospitais sobraram? Restaram laboratórios? Haverá médicos, enfermeiros e motoristas de ambulância suficientes? Como esses profissionais estarão se alimentando? E quem os estará alimentando?

Os bombeiros estarão dando conta dos incêndios? Até prédios civis estão sendo atingidos: escolas, igrejas, abrigos. Nas últimas casas habitadas faltam comida, luz, água, gás de cozinha e internet. Há cem mil pessoas dentro do metrô e só algumas saem para pegar o que resta nos supermercados —assim como o homem da caverna saía por comida para os outros. Os refugiados rumam para a fronteira a pé, de maca, em cadeiras de rodas ou nos braços de outros. O que dizer dos velhos e das crianças? E dos animais?

Mas temos um motivo de orgulho: os repórteres brasileiros na linha de frente. Estão fazendo um trabalho heroico. É bom saber que alguns brasileiros voltarão da guerra de cabeça erguida.

Porque é tão repulsivo o político que se orgulha de ter se lambuzado à larga com as refugiadas louras quanto o presidente que aproveita a guerra para estuprar as comunidades indígenas. É o mesmo estupro.

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© Tomas Rucker

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#diariodobolso:’ Não sei porque as mulheres me odeiam, eu até gosto delas’

José Roberto Torero

(O Ministério da Saúde adverte: este texto contém frases asquerosas e pode provocar enjoos e náuseas)

Diário, hoje você não é o Diário do Bolso. É o Diário da Bolsa. E bolsa cara, tipo Luiz Vitão. É que ontem foi o Dia das Mulheres e eu tive que uma puxada de saco nelas. Quer dizer, saco não, né?

Nas pesquisas, elas que me fazem perder de lavada pro Molusco. É mais de 60% de rejeição!

Não sei por que as mulheres me odeiam. Eu até gosto delas. Tanto que casei um monte de vezes. E também me separei, é verdade. Mas é que nem carro: quando aparece um modelo novo no mercado, tem que trocar.

Bom, Diário, ontem eu dei uma caprichada. Cheguei até a usar uma gravata rosa. O Braga Netto, que é sarrudo, me perguntou: “E a cueca também é rosinha?” E eu respondi: “Rosinha e rendada”. Kkk!

Ah, Diário, humor testosteronado é o melhor que tem.

Também ofereci um café pra elas. E proibi homem de entrar. Me senti num harém. Um harém zumbi, porque só a Micheque, digo, Michelle é que salvava lá.

E amanhã, pra coroar o clima feminínico, vou participar de um evento sobre a mulher no poder. Quem vai falar? Eu, o Guedes e o Arthur Lira. Só homem, kkk!

Falando em mulher no poder, tão querendo que a Tereza Cristina seja minha vice. Mas eu prefiro o Braga Netto. Com ele eu posso ter conversas de homem pra homem. Já com a Ministra Veneno, se eu perguntar se ontem ela plantou a mandioca, ela vai pensar que eu quero falar de agricultura.

O Aras, meu amigão, também lembrou do Dia da Mulher. Ele fez um discurso em que homenageou “a mulher que tem o prazer de escolher a cor da unha que vai pintar”.

O cara é poeta e manicure!

Ah, Diário, e eu ia quase esquecendo: assinei um decreto pra dar absorvente pras umas mulheres pobres. Quando queriam transformar em lei, eu vetei. Mas agora, pra fazer uma média, eu mesmo propus o treco. Vai ser útil na campanha eleitoral. Até já imaginei a cena: Olho pra câmera com uma cara sexy e digo: “Nos dias mais difíceis do mês, lembre-se daquele que colocou algo entre suas pernas”. E aí dou uma piscadinha.

Tomara que as mulheres absorvam a minha ideia, kkk!

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