Negacionismo e falta de medidas no Brasil foram letais, diz investigação

A maior avaliação já feita sobre a resposta global à pandemia, conduzida por algumas das lideranças mais respeitadas do mundo político internacional, cita o Brasil como um dos países que gerou mortes e um número elevado de contaminados por causa da falta de medidas adequadas e por ignorar os alertas e a ciência. O exame também concluiu que líderes que adotaram um comportamento negacionista geraram “consequências mortais”.

A referência faz parte dos documentos que embasaram as conclusões do Painel Independente criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para examinar a resposta global à pandemia do coronavírus e sugerir uma reforma ampla da estrutura internacional com o objetivo de que uma nova crise sanitária assole o mundo.

O resultado da investigação é um golpe duro contra a OMS e líderes políticos: a pior pandemia em cem anos poderia ter sido evitada, o alerta da agência poderia ter sido dado antes, governos poderiam ter agido para salvar vidas e houve uma ausência de liderança global. “Esse desastre poderia ter sido evitado”, lamentou Helen Clark, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia e que presidiu o esforço internacional. “Isso nunca mais pode ocorrer”, completou Ellen Sirleaf, ex-presidente da Libéria e que também liderou o processo de investigação.

Trata-se do pacote de informações, investigações e apurações mais completo sobre o que ocorreu e como o mundo deve superar a crise. O grupo pede que países apliquem medidas comprovadas de saúde pública na escala necessária para refrear a pandemia. “A liderança dos chefes de estado e de governo para conseguir isso é crucial”, diz. “O mundo também deve se preparar urgentemente para evitar que um futuro surto se torne uma realidade”, alertou.

Jamil Schade

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Achacinar, achacinato

A língua é viva: todo dia, em todos os lugares, surgem palavras novas. Não foi diferente dia 6 de maio, na favela do Jacarezinho, Rio.

Embora o surgimento de uma nova palavra leve às vezes anos, até ela ser disseminada e consolidada no vocabulário de um povo ou uma região, naquela data, naquele local, levou apenas algumas horas.

Era o dia da Operação Linguisticida, onde a brutalidade ia ser professora e ensinaria para aquela cambada de pobres e pretos favelados como aprender rápido um novo verbo, um novo substantivo.

O grupo de gramaticianos, armados de argumentos de grosso calibre, invadiram o Jacarezinho em busca de uns falantes que traficam palavras ilícitas. Nem todos falam o mesmo palavreado ilícito no Jacarezinho, mas o poder paralelo verbal existe, é um fato, e nenhuma força gramaticial conseguiu até hoje acabar com o comércio ilegal de verbetes.

Dessa vez, sem conhecimento das autoridades verbalizadoras, os gramaticianos, sempre positivos e operantes, chegaram atirando vocábulos poucas vezes visto pela população da favela. As rajadas de violento vocabulário atingiram, além dos contraventores orais, mulheres e crianças.

Do mortal exercício verbal surgiu, barbaramente, o verbo achacinar. E todos lá logo assimilaram o doloroso ensinamento dos gramaticianos. 28 vidas foram usadas para estabelecer a conjugação desse inédito verbo, conjugado no pretérito perfeito simples, na terceira pessoa do plural fardado: eles achacinaram.

Achacinar, segundo o tiroteio coloquial gramaticiano, é a coletivização da chacina: ao ser pronunciada tantas e costumeiras vezes por tantos e tantas pessoas correndo com medo do vocabulário ameaçador, fugindo pra salvar o vocabulário vital de cada um, a chacina se impõe no meio falante e no vira e revira vira verbo. Achacinar é a chacina tornada comum, banalizada e a seguir dicionarizada.

Dela deriva a segunda palavra mortalmente aprendida: achacinato. O assassinato elevado ao neologismo gramaticiano. Esse substantivo, mais substancial que outros horríveis ditos nas favelas cariocas, é sonoro o bastante pra entrar de imediato no idioma assustador dos moradores. E pela força atemorizadora desse novo polissílabo, ganha repercussão e logo será assimilado pelo país inteiro.

Juntos, achacinar e achacinato, são uma aula de como alterar o léxico, submeter a linguagem e fixar duramente uma lição. Os gramaticianos foram os mestres, e as vítimas e suas famílias e os vizinhos a sua classe. E em vez dos alunos matarem a aula, a aula matou os alunos. 28 não vão passar de ano. Incontáveis feridos pelo tiroteio verbal nunca mais esquecerão os verbetes. O pavor diploma as pessoas.

Anote aí: achacinar e achacinato. Dia 6, no Jacarezinho, foram essas as novas palavras incorporadas à nossa machucada língua. Quais serão as próximas? Só o programa escolar dos gramaticianos dirá.

A língua é viva. E pros mais desfavorecidos, pode ser letal. Porque a expressão segurança pública nunca fez o menor sentido lá entre eles.

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Bolsolão faz presidente perder discurso que o elegeu

Especialista em contas públicas diz que somente “pressão da mídia e da sociedade” fará com que o esquema seja devidamente investigado

Leonardo Ribeiro, analista do Senado e especialista em contas públicas, disse a O Antagonista que a distribuição de recursos públicos para parlamentares específicos por meio das emendas do relator do orçamento — esquema que este site noticia desde o início de 2020 e que passou a ser chamado de Bolsolão — faz com que Jair Bolsonaro perca o discurso que o elegeu presidente.

O presidente foi eleito com um discurso de que não faria mais esse tipo de gestão. Mas o seu ‘time técnico’ é muito fraco, não consegue apresentar um projeto consistente para defender no Congresso. Além disso, o próprio presidente é um gerador de conflitos”, afirmou o especialista.

Nesse contexto, acrescentou Ribeiro, “o Congresso cresce”.

“Temos um Parlamento politicamente fragmentado, com um grande número de partidos, sem coesão ideológica. Vejo uma narrativa política que pode enfraquecer o presidente, que perde o discurso da eleição.”

Ribeiro lembrou que predomina no Brasil o chamado presidencialismo de coalizão, no qual cargos políticos e verbas orçamentárias são os instrumentos usados pelo Poder Executivo. Ele recordou também que mudanças recentes na Constituição tornaram obrigatória a execução das emendas individuais e as de bancada, observado um percentual da receita corrente líquida do governo federal, mas as emendas do relator do orçamento não entraram nessa regra.

“Acredito que as debilidades técnicas do atual governo em negociar e articular políticas no Congresso ocasionaram o aumento da parcela do orçamento direcionada para essa categoria de emendas, cuja execução é discricionária, o que abre margem para coalizões políticas via verbas orçamentárias.”

O Bolsolão precisa ser investigado, no entender do especialista, pois, “tecnicamente, há desperdício de recursos, comprometimento da transparência e da qualidade do gasto”. Para Ribeiro, “a pressão da mídia e da sociedade será fator fundamental no desenrolar dos fatos”.

“É preciso apurar de perto. Nesse caso, o Senado está focado na CPI da Covid e, na Câmara, as lideranças explicam que não ocorreu nada fora do lugar. O TCU é um órgão auxiliar do Legislativo e não sei se terá autonomia para vasculhar o que aconteceu. O MPF pode fazer barulho, mas o procurador-geral da República é bastante ligado ao presidente Bolsonaro. Em última análise, creio que a pressão da mídia e da sociedade será fator fundamental no desenrolar dos fatos.”

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Diário da Crise CDV

A CPI voltou com o depoimento do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Um depoimento sincero nos pontos essenciais. Ele se declarou contra a aglomeração, defendeu máscara e limpeza das mãos. Ele defendeu essas medidas, sempre que confrontado com o comportamento do Presidente da República.

Bolsonaro não gostou da sinceridade, dizem as notícias. O problema é que se um órgão técnico científico brasileiro seguisse seu caminho seria desmoralizado aqui e fora do Brasil. Barra Torres foi muito questionado sobre a vacina Sputnik V. Alguns senadores a chamam de Sputnik Cinco, supondo que o V é o algarismo romano. Mas é de vacina.

Os russos reagiram de forma muito negativa ao relatório da Anvisa. Ao que parece sua vacina é efetiva e segura. Por que não apresentar todos os dados pedidos pelo órgão regulador brasileiro? Seria ideal romper esse impasse porque o problema das vacinas está meio difícil. Já mencionei a crise na Índia e acho que de lá não se exporta insumo de vacinas tão cedo. A China ficou um pouco mais lenta depois dos ataques de Bolsonaro. E Pfizer fechou um negócio de 1,5 bilhão de doses com a Europa.

O mercado está um pouco difícil embora nos Estados Unidos cada vez mais o país se aproxime da satisfação e talvez possa liberar forças produtivas para que exportem. Andei lendo os jornais do mundo hoje mas nada me atraiu especialmente, talvez por causa da leitura rápida. A manchete do Houston Chronicle talvez sintetize uma das mais importantes notícias do dia: a vacina da Pfizer foi aprovada nos EUA para crianças entre 12 e 15 anos.

Isso certamente vai abrir uma nova frente de vacinação nos EUA, mas não creio que anule a esperança de que possam exportar no futuro próximo.

Hoje discuti o Rio no podcast com Lauro Jardim. Defendi duas teses: a da reconstrução do Rio com ajuda nacional e também o deslocamento do debate sobre a mortandade em Jacarezinho.

No momento, discute-se civilização ou barbárie, direitos humanos etc. Nessa discussão, a maioria está pendendo para aprovar a ação policial. Isso só vai ser modificado se questionarmos também pelo ângulo da eficiência. As mortes mudaram o panorama do Jacarezinho? Acabaram com a ocupação armada? Garantiram o direito de ir e vir dos moradores?

Caso reconheçam que não houve uma avanço real, talvez possam se abrir para uma nova abordagem de recuperação econômica e de ações policiais que ganhem a simpatia dos moradores.
Até que no Haiti, apesar de alguns deslizes, uma visão muito mais  adequada foi posta em prática pelas forças brasileiras nas favelas de Belair e Cité Soleil. Comparada com o que se fazia antes, foi um sucesso.

Terminei de ler a biografia de Humboldt. Vou tirar uma noite de folga e assistir o jogo do Flamengo, depois que terminar o trabalho no jornal das seis. Amanhã recomeço pegando mais pesado. Área de anexos.

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Fraga

Arte:Uberti

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Telegramas mostram que Ernesto mobilizou Itamaraty para garantir cloroquina, mesmo após alertas

O ex-chanceler Ernesto Araújo mobilizou o aparato diplomático do Brasil para garantir fornecimento de cloroquina ao país, mesmo após a Organização Mundial da Saúde ter interrompido testes clínicos com a droga e depois de associações médicas terem alertado para a ineficácia e o risco de efeitos colaterais.

Isso é o que revelam telegramas diplomáticos obtidos pela Folha e informações de pessoas envolvidas nas negociações. O ex-ministro, que pediu demissão no fim de março , será ouvido na CPI da Covid na próxima quinta (13), para explicar se houve prejuízo na aquisição de insumos e vacinas por causa da política externa de sua gestão.

A corrida do Itamaraty atrás da cloroquina começou pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro falar em “possível cura para a doença” em suas redes sociais, em 21 de março do ano passado.

Equipe Ultrajano

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Os consumidores e o “melsinho do amor”

Vendido como produto natural e amplamente difundido nas baladas, segundo denúncia do portal R7, em análise laboratorial foi comprovada a presença do sildenafil, componente de remédios para a disfunção erétil.

A dosagem contida no “melzinho” é o dobro da dosagem de um comprimido do medicamento e somente com prescrição médica pode ser administrado.

A ANVISA que deveria fiscalizar esse tipo de produto não se pronunciou e, na prática, omitiu-se no seu dever de fiscalização sanitária.

O Código de Defesa do Consumidor determina que todo produto deve conter na embalagem todas as informações adequadas para o consumo e, principalmente, a composição do produto.

O “melzinho do amor” é vendido como se fosse produto natural, mas pela avaliação química realizada, não contém em sua descrição o sildenafil que foi detectado em exame de laboratorial.

Assim a publicidade do produto induz o consumidor à falsa informação que não há produtos químicos na composição. Esse procedimento se configura como propaganda abusiva, pois é prejudicial à saúde e à segurança do consumidor e, além disso, seria crime contra as relações de consumo.

O produto está disponível em prateleiras de postos de combustíveis, amplamente divulgado pela internet em sites de vendas eletrônica e possui uma legião consumidores.

Enquanto a questão não é investigada pelos órgãos governamentais, segue o comércio do produto para milhares de jovens brasileiros, como se fosse um produto natural, quando na realidade, segundo o R7, ele expõe a saúde dos consumidores a sérios riscos.

Fontes:

https://recordtv.r7.com/domingo-espetacular/videos/melzinho-do-amor-substancia-usada-por-jovens-pode-nao-ser-tao-inofensiva-quanto-se-imagina-09052021

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Pfizer pede à CPI que dispense presidente da farmacêutica de depoimento

A companhia alega que Marta Díez assumiu o cargo em fevereiro e não participou das tratativas de venda da vacina

A Pfizer pediu à CPI da Covid que dispense Marta Díez, presidente da empresa no Brasil, de prestar depoimento na próxima quinta-feira. O laboratório alega que a executiva assumiu o cargo apenas em fevereiro, não tendo participado das tratativas de venda da vacina ao governo federal.

Além disso, Díez mora no Chile e não fala português fluentemente. “A Pfizer entende, respeitosamente, que Marta Díez teria pouco a contribuir à elucidação dos fatos sob apuração por essa CPI”, diz a advogada Shirley Meschke, representante dos laboratórios.

A Pfizer também solicitou à CPI que o depoimento de Carlos Murillo, antecessor de Díez e hoje gerente geral da América Latina, seja por chamada de vídeo. Segundo Meschke, é quem pode “esclarecer os fatos relacionados às negociações com o governo federal desde 2020”.

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Enquanto Pazuello não vem

Estarreceu, em especial, a entusiasmada defesa da cloroquina. Houve senador que chegou a passar o receituário de medicações de ineficácia cientificamente comprovada. Destacaram-se, neste aspecto, Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que causaram desespero até ao experiente Otto Alencar (PSD-BA), político conservador com formação em medicina

Covidário do planeta, cemitério do mundo, nascedouro de variantes, ameaça sanitária, pária global. O reality show mais vigiado de um país no limite da sanidade política passou a ser a CPI da Covid. Todos querem saber quem será responsabilizado pelo caos de saúde pública promovido durante a pandemia. 

A sabatina, transmitida ao vivo, alterna momentos de tensão e de vergonha alheia, a despeito dos mais de 422 mil mortos, dentre eles o comediante Paulo Gustavo. Não há um membro governista integrante da comissão que não cause profundo constrangimento ao país ‒ seja pela incompetência, seja pela falta de vergonha na cara, seja pelo desvio de caráter ou seja apenas pela burrice mesmo. 

Estarreceu, em especial, a entusiasmada defesa da cloroquina. Houve senador que chegou a passar o receituário de medicações de ineficácia cientificamente comprovada. Destacaram-se, neste aspecto, Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que causaram desespero até ao experiente Otto Alencar (PSD-BA), político conservador com formação em medicina.

“Eu vi, há pouco, o senador Girão falando que a hidroxicloroquina é um antiviral. Nunca foi antiviral! Os caras não se formaram em medicina, não ficaram no banco, não fizeram residência, não estudaram nem química, nada disso, e receitam assim, na maior. A hidroxicloroquina tem efeito colateral no coração! A ivermectina é neurotóxica!”, advertiu Otto em reação à propaganda dos senadores governistas.

Alinhados com o médico, demais senadores que buscam investigar os descalabros do governo federal na gestão da Saúde ora perdem a paciência com respostas evasivas das autoridades depoentes, ora precisam intervir para que a CPI não pareça um chá da tarde entre amigos de longa data. 

Hábil e agora adversário, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta entregou que havia a intenção, via decreto presidencial, de que a Anvisa mudasse a bula da cloroquina, com o acréscimo de indicação para coronavírus. A alteração foi vetada pelo presidente da agência, o também médico Antônio Barra Torres.  

Já Nelson Teich, cuja energia vital aparenta ainda não ter sido recuperada plenamente, parecia tão por fora quanto alguém que nunca chefiou o Ministério da Saúde. Politicamente sem ambição, o segundo ex-ministro manteve a linha discreta que o caracterizou da entrada à saída. Uma ética própria que salva a pele de Jair Bolsonaro a fim de salvar a própria pele.

Atual titular da pasta, Marcelo Queiroga passou toda a sabatina desviando-se de perguntas mais contundentes, sob a alegação de que não competiam a ele as questões levantadas pelos senadores. Solicitada a opinião do ministro, tampouco houve resposta. Colaboração nenhuma, o que já era esperado. Queiroga cumpre a função de ministro decorativo, um Pazuello com CRM, nomeado exclusivamente para reduzir danos à Presidência da República.

O personagem mais aguardado, no entanto, não compareceu. Eduardo Pazuello, que nunca foi afeito às medidas de isolamento e distanciamento social, alegou estar cumprindo uma quarentena preventiva e culpou dois coronéis contaminados, com quem teve contato, segundo ele, pela impossibilidade de comparecer à CPI. Ainda não se sabe se o general culpará também um certo capitão, a quem certa vez destinou as palavras: “um manda, o outro obedece”.

Marina Andrade

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A imunidade do Bolsolão

“Se a CPI comprovar que Bolsonaro apoiou e atuou para algum tipo de imunidade de rebanho, incentivando, assim, a propagação do novo coronavírus, o presidente poderá, sim, ser responsabilizado pelas mortes de brasileiros”, diz o Estadão.

“Nessa hipótese, o desfecho pode transcender o âmbito nacional e ir além de um eventual pedido de impeachment: a imunização de rebanho seria caso para tribunais internacionais. Por isso, diferentemente do que Bolsonaro tem dito, a CPI preocupa o Planalto.”

A CPI só não vai comprovar os crimes de Bolsonaro se os senadores forem comprados pelo Bolsolão. A imunidade de rebanho, para o governo, custa alguns bilhões

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Rhiana.© TaxiDriver

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© Jean Galvão – Folha de São Paulo

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