Tempo

Ao “acadêmico”, que no lançamento da revista Helena (Biblioteca Pública do Paraná) chamou haikai de “trovinha”. Quaxquáx! Ele vai carregar esse fardão pelo resto da vida. Do livro Boa Companhia, Companhia das Letras, organização de Rodolfo Witzig Guttilla. ©  Carta Capital

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Flagrantes da vida real

flagrantesBriga de cachorro grande.  © Maringas Maciel

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Brasil Limpeza

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2021

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Retta

© Rodolfo Pajuaba

“paraporque jesustificar a desobra dobra do retta, o mais curvo dos criadores do plantel local? ao falo ” não fique doente, ficção” passo a palavra. retta sempre foi pedra de escândalo. fonte de pânico. alteração. sub-supra-versão. acidente que aleija.  acaso que enche o saco. a droga é que esse experimentador(não dá pra passar por cima bons mocinhos)tem um puta nível de competência na manipulação dos códigos.  humor branco,  amarelo.  humor.  vermelho.  humor.  azul.  a coisa do retta se situa na terra cinzenta-de-ninguém. esses extremos guestalticos e cromáticos. essa fornocomunicação, que brinca de parecer tão facsimilar à primavista é uma introdustria, monstrução. sua imagem favorita : código devorando código. a fêmea do louva-deus come o macho depois da cópula, para refazer as forças. trocadilho entre dois ou mais códigos: traducadilho. arretação. cartoom. foto. filme. design. desenho. desígnio. lay out. lay in. enquanto menores cultivam o tema retta teima. o traço. a obra:tão difícil porque transparente transa aparente de entender + que conteúdo. toda significado. eros tanatos. no duro o seguinte: (como retta diz quando fala sério) vida e morte. vida e morte no trabalho deste gaúcho que (felizmente) se encontra entre nós”.


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Ele

fraga-fraga© Tânia Meinerz

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Os negócios de Natal do delegado que isentou Flávio Bolsonaro de lavagem

Diretor da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, o delegado Erick Blatt, que isentou Flávio Bolsonaro da prática de lavagem de dinheiro, “contratou a namorada para a produção e a entrega de cestas de Natal para os associados, quando o estatuto da ADPF veda a contratação de cônjuge ou companheiro por dirigentes”, diz a Época.

Uma representação feita por associados para o presidente da ADPF questionou o pagamento de R$ 34,2 mil a Jordana Almeida, namorada de Blatt, para fornecer cestas de café da manhã.

O documento estimou que cerca de R$ 100 mil podem ter sido gastos com as cestas de Natal em 2020.”

Em resposta aos colegas, o velho conhecido de Flávio afirmou que Jordana não é sua companheira porque ele ainda está em processo de divórcio. “Ela não é minha esposa ou companheira. Infelizmente ainda sou casado e estou em processo de divórcio.”

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Retrospectiva do Brasil de 2020

Foi o ano repleto de atenções para Bolsonaro e seus aliados do Centrão que, discretamente, elegeu mais de cinquenta por cento dos prefeitos no Brasil.

A omissão governamental contribuiu para quase 200 mil mortes pela Covid-19.

As fake news da campanha presidencial continuaram com a negação da ciência, das rachadinhas, da corrupção e com frases de impacto.

A troca de ministros da Saúde até a posse de general que atrasou o repasse de verbas do combate à pandemia, tudo isto e mais um pouco, deixam o Brasil em último lugar na fila na vacinação nos países da América do Sul.

Em 2020 ouvimos palavras de ordem ditas pelo Presidente e aliados pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Até uma noite de fogos de artifício em cima do STF, contra seus ministros, ocorreu.

Caíram as máscaras dos principais paladinos da Lava-Jato, segundo reportagens, planejavam prender dois ministros do STF, assim abririam duas vagas?

Aposentou-se do STF o Ministro Celso de Mello, e demorará algumas décadas para aparecer alguém como ele, naquele local.

Em 2020 o governador justiceiro carioca e o prefeito bispo do Rio de Janeiro foram presos, e os outros em situação semelhante?

Os principais pesquisadores das vacinas contra a Covid-19, nos centros de excelência do mundo, são brasileiros, refugiados do próprio país, que desinvestiu em ciência.

As tribos indígenas, a fauna e a flora brasileira em 2020 foram castigadas com queimadas, a expansão da pandemia, o afrouxamento da legislação ambiental, a grilagem, o garimpo e a ausência da proteção governamental.

Houve retrocessos de toda ordem na legislação trabalhista, sindical, previdenciária, ambiental, da proteção social, da cidadania, nas licitações, no combate à corrupção e nos direitos dos consumidores.

A economia andou para trás, desinvestimentos, queda do IDH, desvalorização da moeda, desemprego de 15 milhões e a velha desculpa de que tudo é fruto de fatores externos e não do desgoverno na economia

Terras brasileiras, estatais lucrativas, jazidas de minérios, águas e energia foram vendidas pelos estados e pela União. Tudo para grandes bancos e grupos estrangeiros.

O Brasil será o último país do mundo a vacinar seus cidadãos isto inaugurou o turismo sanitário dos brasileiros ricos viajando para o exterior para serem vacinados

Coisas boas: houve maior solidariedade entre diversos setores da sociedade, o racismo estrutural veio a público e mais pessoas discutiram o tema.

                2021?

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Coração de Aladim

paredes paredes paredes
que renda de sedes
que redes tramais
segredos segredos segredos
só gritos secretos
discretos sinais
paredes paredes paredes
se ledes se vedes calais
mistérios mistérios mistérios
pequenas verdades a mais

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Não Natal

Recebi uma cartinha do Papai Noel. Logo eu! Não posso deixar de transcrever:

“Você é dos que nunca me pediram nada. Ser desacreditado tem esse viés prático: milhões de cartas pedinchonas a não ler, oh oh oh.

Foi a pouca quantidade de destinatários que me fez escrever a vocês, incrédulos, e não aos que têm fé em mim. Eles não entenderiam a difícil decisão que tomei. Nem eu estou bem certo, mas agora é tarde para voltar atrás.

Foram centenas de anos – mas quem está contando? ho ho ho – atendendo esperançosos, ansiosos, gananciosos, entre outras rimas. As pessoas apelam a mim por costume e eu, por hábito, jamais fiz ouvido de mercador.

Existo por uma razão razoável: para não desocupar o imaginário da humanidade. Não me custa manter essa antiguíssima tradição, distribuir ilusões a gente à beira da desilusão. O Natal é algo ilusório, sempre foi: fosse realista, não seria natalino.

Em 2020 não quero iludir ninguém. Vou ficar naquele lugar que a maioria acha que fica no Polo Norte. O trenó na garagem, as renas junto à lareira. É meu day off! Ops, quis dizer night off, ho ho ho.

Nada de encher o saco, cruzar o céu estrelado, descer chaminés inexistentes. Nem mimetizar, sob arvorezinhas piscantes, meus mimos fictícios entre presentes reais.

Para seguir a rotina, este ano eu teria de sair mascarado. Já pensou, máscara sanitária sobre a máscara de fantasia? Ho ho ho. Não posso me prestar a esse desserviço: o distanciamento social é mais importante que qualquer embrulho.

É melhor que eu fique fora das celebrações, das festas, dos ajuntamentos. Que não me usem como pretexto para arriscar vidas. Ano que vem libero geral.

Quem sabe você, entre aqueles que não acreditam no bom velhinho mas crê em medidas preventivas, possa retransmitir isso.

Muito agradecido pela temporária suspensão da descrença.  Um inacreditável abraço do Papai Noel.”

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Mural da História

feliz-natal-3-de-dezembro-2011

3|dezembro|2011

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Pajaritos

rogério dias by selma

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O presépio

O saudoso Rubem Alves, que teve educação religiosa protestante, confessava que, quando menino, lá nas Minas Gerais, tinha uma única inveja dos católicos: o presépio, armado no Natal. A cabaninha coberta de sapé, Maria, José, os pastores, ovelhas, vacas, burros, misturados com reis, anjos e estrelas, numa mansa fraternidade, contemplando uma criancinha, mexiam com o pequeno Rubem. Também lhe comovia a alegria dos católicos mais humildes ao transformarem pobres salas de visitas em lugares sagrados.

Acho que todos nós, católicos ou não, sempre nos sentimos fascinados pelo presépio de Natal. Se não tanto pela cena, ao menos pela singeleza da representação. Rubem Alves dizia sentir uma tranquila beleza triste diante dela. Que fazia acordar uma ausência na alma dele, a lembrança de algo que teve e perdeu. A essa ausência, ele chamava de “saudade”. Mas, com precisão poética, fazia questão de advertir: “Eu não tenho saudade. É a saudade que me tem”. E, como Drummond, Rubem queria aconchegar a saudade nos seus braços. “Porque saudade é um estar em mim” – justificava, rogando que, assim, não o consolassem.

Ah, meu querido amigo Rubem! Quanta falta você nos faz!

Pouco importa se o presépio encerra uma verdade ou não. Se aconteceu efetivamente ou se é mero símbolo criado pela teologia católica passa a ser irrelevante. O que vale é que, com ele, as crianças do mundo todo são transportadas a um outro mundo, que não sabem bem o que é, mas que as encanta e lhes faz muito bem. Esqueçamo-nos da correria dos shopping centers e da volúpia comercial. Ainda que existentes, elas, na verdade, não fazem parte do verdadeiro Natal.

Rubem Alves lembrava um texto de Octávio Paz, que tinha como um de seus favoritos e que aconselhava ler devagar, “como quem rumina”:

“Todos os dias atravessamos a mesma rua ou o mesmo jardim; todas as tardes nossos olhos batem no mesmo muro avermelhado feito de tijolos e tempo urbano. De repente, num dia qualquer, a rua dá para um outro mundo, o jardim acaba de nascer, o muro fatigado se cobre de signos. Nunca os tínhamos visto e agora ficamos espantados por eles serem assim: tanto e tão esmagadoramente reais. Não, isso que estamos vendo pela primeira vez, já havíamos visto antes. Em algum lugar, onde nunca estivemos, já estava o muro, a rua, o jardim. E à surpresa segue-se a nostalgia. Parece que recordamos e quereríamos voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Um sopro nos golpeia a fronte. Estamos encantados… Adivinhamos que somos de um outro mundo”.

O presépio era capaz de fazer isso com Rubem Alves. E, com certeza, faz com todos nós. Mexe com a criança que habita em nós. Por isso, não tem necessidade de explicações. “Na manjedoura, dorme uma criança” – sublinhava Rubem –, “e não existe nada mais comovente do que uma criança adormecida. Quem contempla uma criança adormecida, fica manso”. Até porque – concluía –, “uma criança adormecida não pede festas; pede silêncio e tranquilidade”.

Narra a tradição que o presépio foi recriado por São Francisco de Assis, no século XIII, e desde então passou a simbolizar a união dos mundos, dos animais e dos seres humanos com o divino. Na opinião de Francisco, além de marcar o nascimento do pequeno Jesus de Nazaré, o presépio é um elogio à humildade e à simplicidade. Tão bom se assim fosse… O colunista vale-se desta véspera de Natal para desejar aos quinze pacientes leitores, que ainda teimam em ler estes escritos; ao destemido comandante deste blog, a toda a família dele; e ao distinto Solda de Itararé, que me honra com a reprodução destas letrinhas, um Feliz Natal, com muita paz, saúde, luz, alegria e solidariedade. Esqueçamos o maldito ano que está acabando e os governantes que nos atormentam e depositemos a nossa esperança nos dias que estão por vir.  Afinal, como já disse outro saudoso mestre, o grande Antônio Maria, a esperança sempre foi a profissão do brasileiro.

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Mural da História

25|dezembro|2008

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