Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

A perseguição às religiões afro-brasileiras revela uma vinculação entre a intolerância religiosa e o racismo. Também sofrem investidas do poder público com desqualificações e criminalizações de charlatanismo e curandeirismo. Há tentativas de criminalização dos sacrifícios de animais do Candomblé (Observatório da Imprensa).

A aliança entre alguns setores neopentecostais e políticos também tem contribuído para a destruição do estado laico no Brasil. Com efeito, o Estado que não tem religião oficial não pode subvencionar nem apoiar nenhuma religião, seja pela concessão de canais de televisão e rádios, seja pelos apoios financeiros ou políticos.

Em março de 2018  Supremo Tribunal Federal (STF) julgou um processo sobre discriminação religiosa. Celso de Mello, ministro relator, reafirmou o precedente do Supremo Tribunal Federal no caso “Ellwanger” e esclareceu que manifestações concretas de ódio religioso, com propostas antissemíticas e iconoclásticas (destruição de imagens religiosas), de pregação de extinção de todos os templos vinculados à Assembleia de Deus e de desqualificação islamofóbica da religião muçulmana, insultada como “religião assassina”, não encontram proteção na liberdade constitucional de manifestação do pensamento (ROHC 146.303 RJ).

O caso “Ellwager” foi importante para proibir a edição de livro que negava o Holocausto ocorrido na Segunda Guerra Mundial, quando foram assassinados mais de 6 milhões de judeus na Alemanha nazista. Surpreendentemente, o Brasil abriga 300 células neonazistas. Em Santa Catarina são 69 grupos em atividade, em São Paulo são 99 (NSC Total).

A intolerância, que traduz a antítese da ideia de respeito à alteridade, transgride, de modo frontal, valores básicos, como a dignidade da pessoa humana e o próprio significado da noção de pluralismo (CF, art. 1º, III e V), que compõem, enquanto fundamentos estruturantes que são, o próprio conceito de Estado Democrático de Direito. A incitação ao ódio público contra qualquer pessoa, povo ou grupo social não está protegida pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão (Voto de Celso de Mello).

A intolerância religiosa e o preconceito racial devem ser combatidos firmemente pelas instituições, pois ainda temos um projeto constitucional de Estado Democrático de Direito.

Entre a civilização e a barbárie, a opção constitucional do Brasil é pela civilização, pela tolerância e pela paz.

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O JUIZ PAULISTA abriu-me os horizontes: sou, fui e sempre serei merdocrata. Não por escolha ou convicção, mas por circunstância. Jesus e a bispa Damares estão de prova que desde que tirei o título de eleitor votei nos candidatos que para mim eram os melhores. Poucos foram eleitos, o que considero um desencargo de consciência.

VOTEI EM ALGUNS que considerava bons e que foram eleitos, como as duas vezes no centauro do Bigorrilho, sendo uma para prefeito e outra para senador – portanto tenho a alma pacificada quanto a isso, pois ele foi breve como prefeito e distante e inofensivo como senador. Mas votei em José Serra e em Beto Richa, uma vez em cada.

VOTEI NO SERRA ignorando seu delírio messiânico e o contubérnio com Paulo Preto. Votei no Richa pelo mal menor, que acabou imenso. Não digo que só votei em merdas e os que elegi na crença de não serem merdas acabaram por fazer merda. A merdocracia segue a verdade, absoluta e fecal: a merda nunca afunda, sempre flutua na superfície.

FAZ TEMPO que anulo o voto. Compareço à urna para escapar da multa injusta pela revelia eleitoral e ser punido por não contribuir para o mal elegendo um merdocrata. Sofro de constipação eleitoral. Quem constroi a merdocracia? Não são os eleitores – estes são apenas os intestinos onde a merdocracia é produzida e expelida na sua exuberância de odores.

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Inflação

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Novelha Bolsonaro

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ROBERTO ALVIM, ex-secretário da Cultura de Jair Bolsonaro, volta à carga no Facebook. Em texto choroso culpa uma “ação satânica” que o levou a produzir a nota nazista que o tirou do ministério. Wilson Witzel, governador do Rio, atribui à “sabotagem” a água suja distribuída para consumo pela Cedae, a estatal de saneamento.

JÂNIO QUADROS renunciou à presidência culpando “forças ocultas”, que nunca informou o que ou quais eram. Não tem essa de que Deus é brasileiro. É o diabo quem manda no Brasil. Ele veio com a corte portuguesa debaixo da saia de Carlota Joaquina, aquele demônio de mulher. Nem descarrego nem impiche salvam este país.

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O nazismo de Roberto Alvim é um sintoma, não uma exceção

De nada adiantará tirar a fruta de uma árvore que continuará produzindo

É evidente que Roberto Alvim tem de ser demitido, de preferência hoje. É óbvio que seria excelente se o governo, além de demiti-lo, pedisse desculpas. Mas seria preciso muita ingenuidade política para achar que isso será sincero – e seria ainda necessário ser ainda mais ingênuo para imaginar que isso resolverá o problema.

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De illusionist

Frederik “Freek” Georg Jan de Jonge, holandês, cabaret performer, cantor, comediante e blogueiro. Foi ator do filme “O Ilusionista” (1984) do diretor Jos Stelling. © Myskiciewicz

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Fraga

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DESABAFO de Jair Bolsonaro: gente de bem não pode ser feliz no governo. Ele confessa que não está feliz. Logo, Bolsonaro é gente de bem. E Lula, FHC e Dilma não são gente de bem porque foram felizes no governo. No mesmo desabafo o presidente reclama das “cascas de banana” lançadas contra ele e auxiliares.

JAIR BOLSONARO tem esse problema algo paranoico de divergir da realidade. A realidade mostra que quem escorrega em casca de banana é aquele que não olha onde pisa. A realidade também revela que o ato de jogar cascas de banana não tem outro objetivo que não o de … jogar cascas de banana.

O MACACO MESSIAS não enxerga o próprio rabo – nem a banana: quem pisa em casca de banana é ele e o povo que traz para seu governo; e quem mais joga casca de banana no governo são seus filhos e os auxiliares sem noção. Negar a realidade é comum entre mentirosos, loucos, políticos e ditadores.

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BOLSONARISTAS judeus e lideranças judaicas fazem um corte cirúrgico e antisséptico entre o texto protonazista de Roberto Alvim e o discurso geral de Jair Bolsonaro. Isso tem nome. Chama-se auto-engano e foi adotado pelos judeus da Alemanha antes de Hitler tomar o poder. Apenas lembro. Quem mostrou isso foi uma judia genial, Hannah Arendt, no livro Origens do Totalitarismo.

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hot_and_heavy.© IShotMyself

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Rachel Blanchard. © TaxiDriver

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Chiclete com Banana

© Angeli

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NUNCA ANTES um nazista foi usado como boi de piranha, o bicho jogado para ser comido e para distrair as piranhas enquanto a boiada cruza o rio.

O BOI NAZISTA é Roberto Alvim, secretário da Cultura.  Os bois safos no rio são Fábio Wajngarten, Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.

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Pânico!

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