Quaxquáx!

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Cadáveres insepultos

Deputados presos e sem julgamento continuam a nos custar dinheiro

Três deputados estaduais do Rio pelo MDB estão presos há mais de um ano por corrupção, à espera de serem cassados por seus pares. Enquanto isso não acontece, continuam recebendo seus salários, verbas de representação, ajuda de custo e outras benesses. Seus funcionários de gabinete também continuam na folha de pagamento, embora não tenham o que fazer. Outros sete deputados estaduais, dos quais cinco reeleitos em outubro último, foram presos há duas semanas e podem ter o mesmo destino: prisão com vencimentos integrais enquanto não perderem os mandatos, leve o tempo que levar.

Os três primeiros deputados presos, um deles o notório Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia fluminense e velho cúmplice do ex-governador Sérgio Cabral, já custaram à Alerj pelo menos R$ 9 milhões nesse período. Se a cassação dos outros sete também se arrastar, a despesa com esses cadáveres insepultos passará de R$ 20 milhões. Num estado falido e com os serviços nas últimas, como o Rio, é de se perguntar o que não se compraria de importante para a população com esse dinheiro.

Na área da saúde, R$ 20 milhões comprariam muita coisa em gaze, algodão, luvas hospitalares, máscaras, seringas, roupa de cama, jalecos, instrumentos, anestésicos, analgésicos, luz, gás, alimentação e conforto para os residentes. Vidas poderiam ser salvas com a maior fartura desses itens. Na área da educação, R$ 20 milhões equivaleriam a currículos mais exigentes, tecnologia de ponta em sala de aula, professores com melhores salários, bibliotecas decentes, merenda para os alunos e maior aproveitamento em geral.

No quesito segurança, R$ 20 milhões representariam mais serviço de inteligência, fronteiras estreitamente vigiadas, armamento mais sofisticado, menos operações de risco e menor número de mortos. Seria ótimo, não? OK, agora, acorde. E os ditos cadáveres podem voltar a caminhar entre nós.

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O filho de Jair Bolsonaro atravessando nas relações externas

Quem afinal representa o deputado Eduardo Bolsonaro na sua viagem aos Estados Unidos. Talvez o papai eleito presidente? Já se sabe do nepotismo que deu poder político à família Bolsonaro, mas esta viagem vem sendo uma tremenda atravessada em assuntos que não dizem respeito a um deputado

esta absurda decisão. Preparem-se, porque não é fake news. De fato, ele falou que para compensar, o Brasil pode se posicionar contra o Irã. Sempre segundo o inusitado diplomata, este país não é bem visto na região. “A maioria ali é sunita”, informa o estrategista, que obviamente deve saber pouco sobre o comportamento histórico dos sunitas. Mas sigamos com suas ideias. Diante disso, ele disse, como o Irã “quer dominar aquela região”, quem sabe “a gente não consiga um apoio desses países árabes”. Ah, bom, então digo eu: teremos problemas APENAS com o Irã. E estaremos ao lado dos sunitas naquele conflito. Ufa!

Este é o ritmo próprio do governo de Jair Bolsonaro. Preparem-se que vem muito mais por aí. Como é natural em pessoas acostumadas a um universo muito simples e restrito, Bolsonaro nem percebe o ridículo internacional nessa diplomacia carregada de nepotismo, ainda mais seu garoto não sendo lá uma sumidade com pelo menos algo inteligente para falar. O filho do presidente eleito brasileiro foi recebido por Jared Kushner, genro de Trump. Ficou uma situação engraçada, tipo política internacional em família.

Para piorar, o deputado fez questão de posar com um boné escrito “Trump 2020”, numa antecipação besta de uma reeleição que já está claro que não será fácil para o presidente americano. Não faz sentido buscar mais uma encrenca, entrando em uma briga que já está muito feia, entre republicanos democratas. Claro que estou falando do interesse nosso país. Mas o deputado poderia raciocinar que a mudança de governo nos Estados Unidos será exatamente no meio do mandato do pai dele.

Como diz o general Humberto Mourão, “cada dia uma agonia”. Imaginem o que vem por aí, de um presidente que nem tomou posse e permite essas atravessadas. A intromissão de Eduardo Bolsonaro é um desrespeito inclusive ao presidente Michel Temer, que certamente não é essas coisas como político nem como pessoa, mas enfim, hay gobierno. Neste caso, respeito é até uma questão de protocolo. E nesta feia atravessada tem até um componente político, ao desperdiçar o efeito internacional do próprio Bolsonaro já como presidente anunciando a mudança da embaixada. É o problema da afobação, do despreparo e da falta de planejamento. Fico na espera para saber o que Bolsonaro ganha com esses atropelos, sempre lembrando que se o valentão gosta de enfrentar problemas não precisa criar nenhum novo, porque subindo a rampa do Palácio do Planalto ele os terá de sobra.

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Marlon Brando e Ziyi Zhang

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MP acompanha com lupa um negócio muito apressado

O Ministério Público Estadual está investigando uma grande negociação para venda ações realizada por uma corretora de valores de Curitiba logo após as prisões da Operação Rádio Patrulha. Pela pressa, o cliente aceitou receber, sem hesitação, valor menor do que a cotação dos papeis em bolsa. Promotores empenham-se agora em descobrir o caminho que o dinheiro tomou.

A suspeita é de que, em razão do elevado montante e da rapidez com que o detentor das ações quis transformá-las em espécie, a operação indicaria três possibilidades não excludentes: transferência para contas no exterior, fuga do país e medo de ser declarada a indisponibilidade dos bens. A primeira alternativa está sendo acompanhada com lupa.

A Operação Rádio Patrulha levou à prisão o ex-governador Beto Richa, sua mulher, Fernanda Richa, e seu irmão José Richa Filho, conhecido por Pepe Richa, além de assessores próximos e empresários do setor de pedágio. Todos foram soltos por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, com exceção do ex-chefe de gabinete, Deonilson Roldo e do empresário Jorge Atherino, que permanecem presos por envolvimento em irregularidades apontadas em Operações da Polícia Federal e também do Ministério Público Estadual.

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Portfólio

Capa da 1ª edição de Anseios Crípticos, Edições Criar, década de 80.

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Canetada imoral

República dos Bananas

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Tresloucada exposição de crenças

A cartilha do futuro ministro da Educação não é só reacionária, é delirante

Em 7 de novembro, o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez, futuro ministro da Educação, publicou num blog o texto “Um roteiro para o MEC”, expondo os rumos que pretendia dar à pasta, caso fosse convocado. Ali, afirma que o ministério é hoje uma instituição “destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma (sic), do patriotismo”, reclama de “uma doutrinação de índole cientificista” (o que seria este cientificismo? Ensinar sobre seleção natural? Aquecimento global?), fala de “invenções deletérias” como “educação de gênero”, cita o PT, Marx, Gramsci (duas vezes), mas não usa uma única vez as palavras “alfabetização”, “português”, “matemática” ou “escola”. “Professor” ele escreveu duas vezes: para falar do “professor e amigo Olavo de Carvalho” e do “professor e intelectual” Vélez Rodríguez. 

A escolha do colombiano explicita o que já ficou sugerido no veto a Mozart Ramos, membro do Instituto Ayrton Senna (aos olhos da bancada evangélica, praticamente a VAR-Palmares): a função do MEC no governo Bolsonaro não será ensinar a ler, a escrever, a fazer contas, a compreender a origem da vida, das ideias e das instituições, mas lutar pelo desmonte de um inexistente complô esquerdista cujo objetivo é destruir a família, a pátria, Deus. Fico na dúvida se eles realmente acreditam nesse complô ou se é só uma desculpa pra empurrar goela abaixo das crianças a cartilha do pensamento único da extrema direita cristã.

Afinal, a cartilha não é só reacionária, é delirante. Vélez Rodríguez afirma no texto citado que os governos petistas promoveram “uma tresloucada oposição de raças”. O futuro ministro realmente acha que até a chegada de Lula ao poder os brancos e os negros viviam em pé de igualdade no Brasil?

Segundo a Pnad 2017, negros ganham em média R$ 1.570, contra R$ 2.824 dos brancos. Negros representam 54% da população, mas são 75% entre os 10% mais pobres (Pnad 2015). Entre o 1% mais rico, há só 17,8% de negros. 9,9% de negros e pardos são analfabetos, mais que o dobro do número de brancos, 4,2%. Para cada branco vítima de homicídio há dois negros. (Os dados acima não saíram do jornal Causa Operária, mas da revista Exame).

Da mesma forma como acredita que a “oposição de raças” nasce com a reação dos negros à injustiça (obra, pelo que entendi, da “ameaçadora hegemonia vermelha”), a extrema direita cristã também parece crer que o desejo é inculcado nos jovens pelas aulas de educação sexual: se não falarmos sobre sexo, todos permanecerão virgens até o casamento —heterossexual, claro. É justamente o contrário: é com informação que se combate gravidez precoce, DSTs, homofobia, machismo. Educação sexual não tem nada a ver com distribuição de mamadeiras com bico de pênis em creches, como pregava uma das inúmeras fake news que ajudaram a eleger Bolsonaro —“através de meios singelos de comunicação como o Smartphone e a Internet”, segundo o ministro, dando aí uma nada singela ressignificação à palavra “singelo”.

A Escola sem Partido defendida pelo futuro ministro e pelo presidente eleito afirma querer impedir a doutrinação nas salas de aula. Basta ler “Um roteiro para o MEC”, contudo, para compreendermos que o principal objetivo do MEC no novo governo será justamente a doutrinação. Política. Religiosa. Cultural. Minha esperança está na solidez de nossas instituições: no sólido descalabro da educação pública, que mal é capaz de alfabetizar os alunos, que dirá doutrinar uma geração.

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Tchans!

Kristen Stewart. © TaxiDriver

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Os caras de pau

O presidente Michel Temer, essa coisa indescritível, sancionou ontem o reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), calculado por eles e aprovado pelo Congresso Nacional. Imediatamente o ministro Luiz Fux saiu de cima e implodiu a liminar que aprovou e tinha concedido a excrescência do auxílio-moradia para os magistrados há mais de quatro anos.

A cara de pau com que fizeram tudo isso, enquanto o país reza para que o próximo governo pelo menos não afunde mais o país no pântano em que está metido há muito tempo, é a prova de que é muito difícil ter confiança quando quem deveria fazer justiça pensa só no umbigo, no bolso e se acha pairando sobre os demais mortais – estes que pagam a conta e respeitam as chamadas instituições – mesmo porque, se bobearem, levam mais pancada na orelha.

Calcula-se que vai chegar a R$ 4 bilhões a conta dessa farra absurda, porque neste hospício chamado Brasil existe o tal efeito cascata, onde os beneficiados são aqueles que já naquele topo da pirâmide e com emprego capilés garantidos até ir para o beleléu. A sorte é que, ao contrário do que prevê a letra daquela música, aqui o morro não desce para cobrar a conta que paga desde o descobrimento.

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César Mata Pires, o Deus da Bahia

O empreiteiro César Mata Pires Filho, que se entregou neste domingo à Polícia Federal em Curitiba, por conta das denúncias da Operação Lava Jato, é filho de uma espécie de Deus na Bahia. Seu pai, falecido no ano passado de ataque cardíaco, genro do poderoso Antônio Carlos Magalhães (o ACM), transformou a OAS numa das mais importantes empreiteiras do país, rivalizando com a também baiana, Odebrecht.

A OAS tem uma ligação com Curitiba: foi a empresa, em sociedade com os construtores locais Irmãos Mauad que transformou o antigo quartel do CPOR na praça Oswaldo Cruz no Shopping Curitiba. Em troca do terreno e da construção, a OAS construiu o atual quartel ocupado pela Quinta Região, no Pinheirinho.

Segundo um levantamento do deputado paranaense Luiz Carlos Hauly, a OAS tinha grande influência em liberar recursos dos grandes fundos de pensão, como o Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica) e Petros (Petrobras), o que levou à realização de grandes obras em todo o país. A construção da sede da Petrobrás, a Torre Pituba, junto com a Odebrecht, que levou Cesar Mata Pires Filho à prisão, teria distribuído, segundo a Lava Jato, quase R$ 70 milhões aos PT. A obra, com custo inicial previsto em torno de R$ 360 milhões, passou para R$1 bilhão.

Discreto, César Mata Pires, pai, sempre cultivou um certo mistério em torno do seu nome e posição, principalmente na Bahia. Entre os executivos locais, era considerado um Deus dos grandes negócios e pela influência que tinha junto aos sucessivos Governos de Brasília. No pós Lava Jato, descobriu-se que mais do que a competência extraordinária para gerir uma grande empreiteira no Brasil, o pagamento de propinas era determinante para o sucesso.

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Bola Família

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Obras pela metade

Orson Welles jamais faria um filme que precisasse de bula

Um artista morre. Deixa um livro ou filme inacabado e seus amigos resolvem terminá-lo. Para isso, valem-se de anotações deixadas pelo falecido ou de conversas que teriam tido com ele. O resultado é quase sempre um fantasma de camisolão e olhinhos, e ninguém saberá a opinião do artista sobre o que fizeram em seu nome. É justo isso?

Para mim, não. F. Scott Fitzgerald morreu em 1940 pouco antes de terminar um romance, “O Último Magnata”. Seu amigo, o ensaísta Edmund Wilson, usou as anotações que Scott deixara sobre o desfecho e concluiu o livro —parabéns, mas ele não ficou à altura de Fitzgerald. Já o arquiteto catalão Antoni Gaudí morreu atropelado por um bonde em 1926, a meio caminho de completar sua obra-prima, a catedral A Sagrada Família, em Barcelona. Mas deixou instruções para que os discípulos a concluíssem. O que eles agora estão fazendo —e sabe-se lá o que sairá.

Orson Welles começou a rodar “O Outro Lado do Vento” em 1974. Teve mil contratempos e morreu em 1985 com o filme pela metade. Como a história trata de um diretor baseado no próprio Orson, criaram-se lendas: o filme seria o seu testamento, o maior de sua carreira, o maior do cinema. Pois, 40 e tal anos depois, seus amigos e fãs cotizaram-se para finalizá-lo, usando os trechos já filmados, filmando outros sugeridos pelo roteiro e —aí é que mora o perigo— baseando-se no que Peter Bogdanovich diz ter ouvido de Orson sobre o que queria fazer.

Ao som de fanfarras, “O Outro Lado do Vento” acaba de ser lançado pela Netflix. Pois quer saber? Pffttt. Não é o maior filme de Orson, muito menos do cinema, e nem Orson, por mais atrevido, faria um filme que exigisse bula para ser entendido.

Ao assisti-lo e lutar contra o rigor mortis a que ele induz, eu me perguntava: por que não se cotizaram e deram o dinheiro a Orson para que ele mesmo, em vida, terminasse o raio do filme?

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Vale a pena ver de novo

É sempre a lesma lerda. A ficção é confundida com a realidade e todo mundo se alvoroça. É o caso do livro ‘O Código Da Vinci’. Não li, já digo de cara. Mas a polêmica que está causando eu acompanho. O Vaticano rompeu o silêncio pra dizer “não leiam nem comprem ‘O Código Da Vinci’”. Pode? Um importante cardeal disse isso. E completou dizendo que o livro é um ‘castelo de mentiras’. Oras, mas ele leu! E tirou suas conclusões. Como pode querer impedir que milhões de pessoas leiam e acreditem ou não no que está escrito? O Vaticano pensa que as pessoas engolem tudo o que lêem. Que pura ilusão! As pessoas acreditam em tudo o que a Igreja Católica quer porque têm Fé. Só isso. Se a gente pensasse tudo, examinasse tudo, pesquisasse tudo… poderia descobrir que tudo é uma farsa. Ou não. Dogmas, dogmas, dogmas. Só isso. Acredite ou vai pro Inferno.

E pregação pesada em todas as ocasiões. Uma publicidade massificada e martelada diuturnamente. A Igreja quer que a gente acredite que um pedaço de pano manchado de sangue cobriu Cristo morto. E resistiu por dois milênios sem ser devorado por bactérias e fungos. Outro pano resistiria? Tudo bem. Acredita quem tem Fé. Agora querem desacreditar milhões de leitores de um livro de ficção! Ora, uma pessoa escreveu baseando-se em suas próprias crenças e pesquisas. Se o livro faz sucesso é por puro acaso. Mais um fenômeno editorial. O autor fez questão de dizer que escreveu ‘apenas um romance, uma história de ficção’. Quem faz da ficção uma realidade é o leitor. E o problema é dele. Se ele decide que depois de ler não vai mais acreditar na Igreja Católica, problema dele.

Mas, calma, logo vem outro livro ‘provando’ os milagres todos, a existência de Deus, e outro fenômeno editorial acontece. Bem disse o grande Valéry: a única realidade da ficção é a ficção

Rui Werneck de Capistrano, editor de ficção

(*) A lista de livros proibidos pela Igreja Católica foi criada em 1556 e só abolida em 1966. Incluía Sartre e Pascal, imagine.

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Tempo

Antonio Thadeu Wojciechoswski iniciando os trabalhos de uma grande peixada, em algum lugar do passado. © Anderson Tozato, o Língua.

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