Elon Musk e a eleição no Brasil

Sua passagem por aqui soa outro alarme sobre os riscos de manipulação em outubro

Bolsonaro recebeu Elon Musk com rapapés e tapete vermelho, em cena de vassalagem vira-lata explícita. Como se sabe, Musk negocia a compra do Twitter e já avisou que a liberdade de expressão absoluta na rede social, sem qualquer moderação, está acima de tudo. Música para os ouvidos das milícias digitais e sinal verde para a pregação golpista e os discursos de ódio.

Musk anunciou que quer reverter o banimento de Donald Trump, expulso do Twitter por ter insuflado extremistas contra a confirmação de Joe Biden, em janeiro de 2021. A ação resultou na invasão do Capitolio e na morte de cinco pessoas.

Homem mais rico do mundo, dono de um império de empresas de alta tecnologia, que vão dos carros elétricos à pretensa colonização de Marte, Musk é um oligarca de perfil ególatra e megalômano.

Ficou famoso seu tuíte sobre o golpe na Bolívia, contra Evo Morales, em 2019. Respondendo à crítica de um seguidor, tuitou: “Nós daremos golpe em quem quisermos. Lide com isso.” A Bolívia tem as maiores reservas de lítio do mundo, mineral essencial para as baterias de carros elétricos fabricados pela Tesla.

O oligarca se meteu na guerra da Ucrânia, fornecendo equipamentos da sua rede de satélites, a Starlink, que, segundo a imprensa britânica, está tendo uso não apenas civil, mas também militar, contra as forças russas.

Agora, Musk aparece no Brasil para, supostamente, cobrir a Amazônia com internet para monitorar os lugares mais remotos, num contrato sem licitação. No Twitter, o oligarca ofereceu um motivo singelo: conectar escolas rurais. Em momento pré-eleitoral, com disparada do desmatamento e ofensiva da mineração sobre terras indígenas? Conta outra.

O poder quase incontrolável das big techs tem mostrado graus variados de impacto negativo para as democracias, em vários países. A passagem meteórica de Musk pelo Brasil faz soar um alarme (mais um) sobre enormes riscos de manipulação envolvendo a eleição de outubro.

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Liberdade e Luta, sempre!

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Todo dia é dia

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Se fosse chegado à leitura, Bolsonaro não entenderia Vargas Llosa

Primeiro romance do Nobel peruano denuncia violência e corrupção em colégio militar

Seria um assombro, na melhor tradição do realismo mágico. Mas vamos supor que aconteça: animado com o apoio que recebeu de Mario Vargas Llosa, Bolsonaro resolve adiar os passeios de moto e jet-ski e reservar 15 minutos por dia para ler o Nobel. Escolhe “A Cidade e os Cachorros” (ou “Batismo de Fogo”, o outro título com que a obra foi traduzida entre nós), primeiro romance do escritor que, ainda bem jovem, resolveu tornar-se o Faulkner do Peru.

Bolsonaro não entende bem os diferentes pontos de vista narrativos, o discurso indireto livre e a mistura entre passado e presente. Mas reconhece, ao virar uma página depois de lamber a ponta do dedo, algo familiar: a palavra coturno. O esforço sobre-humano é recompensado quando ele finalmente percebe que a história se passa em um colégio militar. Aquele ambiente é o seu, pensa o presidente, ali um menino aprende a ser homem.

Se tivesse adquirido o hábito de leitura nos bancos escolares, Bolsonaro descobriria que o livro é uma condenação do código de conduta imposto aos alunos do colégio Leoncio Prado, de Lima, onde Llosa estudou. Uma formação educacional que, sob o disfarce da ordem e da disciplina militar, está baseada em violência, covardia, machismo, intolerância, abuso psicológico, corrupção.

É um modelo semelhante ao das escolas cívico-militares, vitrine bolsonarista cujo orçamento mais do que triplicou (R$ 18 milhões em 2020; R$ 64 milhões em 2022), mesmo representando apenas 0,1% das escolas públicas brasileiras. Na outra ponta do desastre na educação, agravado pelo impacto da pandemia, a Câmara aprovou o projeto que regulamenta o ensino doméstico, bandeira ideológica do governo rejeitada por oito em cada dez brasileiros, segundo o Datafolha.

Não por acaso, o presidente, a cabeça embaralhada com tantas letrinhas, joga fora o livro de Vargas Llosa e corre para o jet-ski. Fim do relato fantástico.

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Retratos 3×4 de Tancredo

Em 24 de agosto de 1954, Palácio do Catete, meia noite. O ministro da Guerra Zenóbio da Costa e o marechal Mascarenhas de Moraes chegam e comunicam a Vargas que a deposição é inevitável. Aviões da Aeronáutica fazem rasantes sobre o Catete. Getúlio manda chamar todos os ministros. Tancredo Neves estava no palácio desde cedo e quando adentra a sala de reuniões recebe uma caneta-tinteiro. “É um presente”, diz Vargas.

As duas da manhã, todos os ministros estão no local. Os marechais dizem que a Marinha também se revoltou. Os ministros ficam discutindo duas soluções: renúncia ou pedido de licença.

Tancredo, irritado, pede a palavra: “Covardes! Covardes! Se aparecerem soldados para depor o presidente, a solução é resistir. Pegaremos em armas, com a exceção dos covardes!”

Getúlio corta Tancredo e diz: “Já que os senhores não decidem, vou decidir. Pela manhã, terão minha decisão!”. Reunião encerrada. Às 8:35h, ecoa pelo Palácio do Catete o tiro dado por Vargas contra o próprio peito.

(Lira Neto. Getúlio. volume 3. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, resumi)

Em 2 de abril de 1964, enquanto o Avro da FAB ainda estava no ar – levara mais de cinco horas para aterrissar em Porto Alegre, vindo de Brasília, 178 congressistas (26 senadores e 152 deputados) reuniram-se na Câmara dos Deputados. Reaberta a sessão, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, ao microfone: “Comunico ao Congresso Nacional que o senhor João Goulart deixou o Governo da República”.

Vaias e aplausos interrompem o discurso. Acalmados os ânimos, Auro continua: “Assim sendo, declaro vaga a presidência da República e declaro presidente da República o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili”.

Tancredo corre ao microfone e dispara: “Canalha! Canalha! Filho da puta!”

Auro declara encerrada a sessão, não sem antes mandar desligar o microfone de Tancredo Neves.

(Monteiro, Karla. Samuel Wainer: o homem que estava lá. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, resumi).

Tancredo nunca usou a caneta-tinteiro presenteada por Vargas que, desconfia-se, foi com a que assinou a “Carta Testamento”. Tancredo de Almeida Neves dizia à Dona Risoleta que usaria a caneta no dia de sua posse como presidente da República Federativa do Brasil.

Publicado em Paulo Roberto Ferreira Motta | Deixar um comentário
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A coisa

OS PARANAENSES reelegeriam Bolsonaro e Ratinho no primeiro turno, na pesquisa que nos leva do desespero ao terror. Bolsonaro e Ratinho reeleitos, dá para entender, são coligados e aliados, embora o primeiro seja adversário e inimigo de Lula e o outro não seja nem uma coisa nem outra. Os suicidas cívicos dirão que Bolsonaro é uma coisa e Ratinho é outra coisa, seja a coisa que for. Resgatamos aqui as sábias palavras da doutora Rosângela Moro: Bolsonaro e Ratinho, a mesma coisa.

Este texto confuso só serve para demonstrar a força, a utilidade e o valor da palavra ‘coisa’: ela pode ser neutra e pode ser contundente; depende, como poucas na língua, do adjetivo e do advérbio. Por exemplo: coisa ruim, coisa inútil, mesma coisa, outra coisa. Tanto que se inventou o masculino para agrado daqueles que não querem ofender o idioma adjetivando a coisa: coiso, como no caso de Jair Bolsonaro – que caberia nos aliados não inimigos dele.

O Insulto, que é apenas adversário, jamais inimigo de advérbios e adjetivos, amante desvairado da língua, não irá ofender o idioma com isso de coiso. Na política, e só para fins políticos, continua usando a coisa, desta vez enriquecida com o advérbio e o adjetivo, sem prejuízo do diminutivo: coisa ruim, coisa ordinária, coisa insignificante, coisa do demônio, outra coisa, coisica – e sem dúvida o mesma coisa e o outra coisa. E jamais ofende a me*da pondo-a em companhia da coisa.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , | Deixar um comentário
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Como decodificar o Código Bolsonaro

Há um padrão nas acusações do presidente, já que ele comete tudo o que acusa em seus adversários

Uma comissão formada por linguistas, psicólogos, matemáticos e fãs de Tom Zé convocou a imprensa para afirmar que, enfim, o Código Bolsonaro havia sido decodificado.

“Primeiro, senhor cidadão, tentamos entender com quantos quilos de medo se faz uma tradição. Depois, com quantas mortes no peito se faz a seriedade. Com isso, senhor cidadão, criamos um algoritmo que consegue confundir para esclarecer o Código Bolsonaro“, explicou Angélica Consolação, porta-voz da comissão.

Em seguida, mostrou as evidências.

Jair Bolsonaro disse que seus adversários iam transformar o Brasil numa Venezuela. No seu governo, a inflação disparou, as interferências no Judiciário são frequentes, a presença de militares na política é norma, o autoritarismo paira no ar, as instituições são corroídas por dentro. Em outras palavras: nunca estivemos tão próximos de virar uma Venezuela.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de corrupção. No seu governo, surgiram as denúncias de rachadinha, as vultosas movimentações em dinheiro vivo de sua família, os cheques na conta da Michelle, a prevaricação diante das denúncias da Covaxin, o caso dos pastores no MEC, o orçamento secreto. Delegados são trocados quando uma investigação avança.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de ceder à velha política. No seu governo, entrou para o partido de Valdemar Costa Neto. Fechou alianças com Fernando Collor, Roberto Jefferson.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de abuso de autoridade. No seu governo, Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça alegando que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de serem contra a liberdade. No seu governo, o Ministério da Defesa publicou uma nota saudando o golpe militar de 1964.

Jair Bolsonaro acusou adversários de promover política de toma lá dá cá com o centrão. No seu governo, o Ministro da Casa Civil é do centrão.

“Não precisa ser um Alan Turing para decodificar o Código Bolsonaro. Todas as suas acusações revelam uma parte de sua personalidade que ele gostaria de manter enrustida. Para perceber as intenções do presidente, basta observar quais são os temas de suas acusações”, concluiu Angélica Consolação.

Em seguida, a comissão apresentou uma pergunta: “Há tempos, Bolsonaro acusa seus adversários de fraudes nas eleições. O que ele quer dizer com isso?”.

Publicado em Renato Terra - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Tempo

Albert Piauhy, no 2º Dvd da Amostra Cumbuca Cultural, no espaço cultural Noé Mendes, Teresina, em algum lugar do passado. © Joyce Vieira

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Os pedágios – parte I

A força econômica das concessionárias de pedágio é tamanha, que mesmo sem existirem, os futuros contratos já foram reajustados. Isso aconteceu nos contratos da futura modelagem. É para o “equilíbrio” dos futuros contratos…

Se o debate fosse realmente democrático, deveria passar por um plebiscito para ouvir o povo, para saber se a população quer optar, por exemplo, por um pedágio público, isto é, administrado pelo DER e pelo DNIT, ou rejeitar a ideia por completo, de privatização das estradas.

Para promover a expansão do sistema em novas praças, vem a promessa de sempre: as tarifas serão reduzidas. Será? Outra coisa: não há discussão quanto a mobilidade do fluxo dos veículos.

Prova disso é que há grande variação de velocidade nas estradas. Não temos uma velocidade constante e uniforme e, ainda, as reduções de velocidade são repentinas e não seguem a mínima técnica de trafegabilidade.

O mesmo acontece nas capitais que estão implantado a indústria das multas dos radares. Essa variação de velocidade nas vias causa confusão, insegurança e riscos aos motoristas, mas eleva a arrecadação com as multas!

Resumo da ópera: uma colcha de retalhos de velocidade nas cidades e nas estradas. A recente Nota Técnica da ANTT, expõe o caos dessa redução.

A nota diz que: “a solução proposta não está isenta de problemas ou desvantagens, podendo gerar uma “colcha de retalhos” de velocidades diretrizes diferentes ao usar os valores enviados pela estruturadora, o que não representaria o cenário ideal. A variação excessiva de velocidade gera riscos e insegurança aos usuários. Além disso, nota-se diversos valores da ordem de 50, 60, ou 70km/h, chegando até a 40km/h em situações pontuais (…).

Essas diferentes velocidades exigirão da concessionária futura a homogeneização da velocidade regulamentada em trechos maiores, a fim de garantir um “padrão adequado de transição de velocidades”, como pede o Manual do DNIT e a boa prática. Nesse caso, a velocidade seria nivelada por baixo e aí teríamos situações em que a concessionária poderia se ver incentivada a propor soluções de geometria aquém das orçadas no MEF (considerando que a estruturadora usou a velocidade diretriz levantada por ela para cada trecho).”

Traduzindo: a velocidade, nos futuros trechos de pedágios, será reduzida, o que ocasionará mais tempo de tráfego e rodagem, mais custos para os motoristas e para a produção, e o principal, mais lucros para os tubarões dos pedágios. Tudo isso, sem ouvir o povo, que sempre é tungado e paga a conta.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Meia palavra bos…

O ENTENDEDOR, quer dizer, o mau entendedor, é o problema das anedotas, o serial killer do humor. Ele não entende, se ofende, precisa de explicação e quando finalmente entende enche o saco com a risada atrasada e o discurso sobre o teor da anedota. Não tente ensinar-lhe que a anedota – não a piada, na visão vulgar e tosca – não precisa ir até o fim, tem o momento em que fica em suspenso, quando o bom entendedor sabe que meia palavra bos…

Conheço o cara que perdeu a metade dos amigos e ganhou o ódio da sogra porque – dizia ele – praticava o humor inglês, em que o narrador não ri nem sorri e interrompe a anedota no punch – ainda o inglês e seu humor -, o momento em que a graça se conclui, à espera do cada vez mais raro entendedor.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Casamento de Lula deveria ser na laje da tia com cerveja latão, dizem haters

Mesmo assim, críticos do ex-presidente como Leo Dias e Diogo Mainardi o acusariam de explorar idosas e ostentar a bebida

Em 1989, no último debate antes das eleições à Presidência, Fernando Collor de Mello acusou o também candidato Luiz Inácio Lula da Silva de ter um “três em um”. Para o herdeiro de uma das famílias mais ricas de Alagoas, não era permitido a um “ex-operário” ter um aparelho que consistia em um rádio com toca fitas e toca-discos.

Collor ganhou as eleições, assumiu a Presidência e, de “caçador de marajás”, como se dizia, se mostrou ser o próprio marajá que passeava de jet-ski e confiscou a poupança dos brasileiros. Mesmo após três décadas, não é permitido que Lula, por ser ex-operário nordestino, desfrute de confortos básicos.

Para seu casamento com Rosângela da Silva, a Janja, o ex-presidente reservou um espaço para poucos convidados. Mas alugou um bufê de festa na cabeça dos críticos, haters e “fiscais de pobreza”.

Para eles, Lula é elitista por não se casar como um “homem do povo”. Como se uma pessoa do povo não pudesse comemorar seu casamento.

“Ostentação!” e “cardápio cinco estrelas”, com “massas e comida árabe”. Segundo o colunista Leo Dias, Lula esbanja ao servir macarrão e esfirra para seus convidados. Deveria se casar na laje da tia com cerveja latão. Mesmo assim, seria acusado de explorar idosas e ostentar latão.

“O vinho branco será o freixenet sauvignon. O preço médio dele é R$ 90”, diz a Isto É Dinheiro. Com uma rápida pesquisa foi possível encontrar o vinho por R$ 49. Três chopes que o repórter toma depois do expediente dão mais do que isso.

“Casamento de Lula e Janja será em casa de festas de luxo em São Paulo”, diz o Antagonista. Diogo Mainardi deve ter se casado na rua, na chuva ou numa casinha de sapé para se espantar com um local com capacidade para 200 pessoas. Ou talvez não tenha amigos, o que não é impossível.

“Vestido caro de noiva de Lula será um presente”, diz o Jornal Pleno. Bom, se o vestido foi o presente, não foi caro. Talvez o jornal não esteja tão “Pleno” assim e precise descarregar essa raiva.

Para esses críticos, ostentação só se faz de jet-ski em “lanchaciata”, enquanto o preço da gasolina bate os R$ 10. Tal como seu novo parceiro, o ex-presidente marajá de Alagoas. Festa em bufê de luxo com bebida cara só se não for de gente do povo. Como a que Leo Dias destacou emocionado com a manchete: “Cadela Beretta brilha em casamento de Eduardo Bolsonaro”.

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Acorda, Brasil!!!

Quero fazer eco (e reafirmar) à sugestão do jornalista Mário Sérgio Conti, na Folha de S. Paulo, reproduzida aqui por mestre Zé Beto, no sábado: está na hora dos brasileiros conscientes unirem-se em um movimento nacional pela democracia contra a “Besta” (como ele denomina aquele cujo nome não deve ser citado).

Urge, afirma Mário Sérgio, que se desmascare o golpe que está sendo maquinado no Palácio do Planalto. Para tanto, sugere que Ciro Gomes, Lula, João Dória, Simone Tebet e demais candidatos sentem-se à mesa e conversem com seriedade em favor do Brasil. Segundo ele “essa ação singela desanuviaria o ambiente”, “evidenciaria que os democratas são maioria”, “instaria os brasileiros a tomar nas mãos o seu destino”. E “acuaria a Besta”.

Aconselha, por outro lado, que “os líderes das centrais sindicais proclamem que cada qual vota em quem achar melhor” e, se necessário, ameacem greve geral, de norte a sul do país; que “os ministros do Supremo fechem a matraca” e “concluam os inquéritos sobre a Besta e suas crias”, mantendo, no mais, o silêncio; que os professores e alunos sejam alertados pelos reitores “para o perigo premente de abusos” e “promovam marchas contra as badernas da Besta”; que “as comunidades virtuais organizem um Dia de Pane e Pânico no Planalto” e gritem alto: “Tirem as patas das urnas eletrônicas!”; que os internautas lembrem que a eleição terá um fim real, e não virtual” e que “a Besta refocile com sua laia na impostura do gabinete do ódio”; que padres leiam nas missas o trecho da mensagem da Conferência Nacional do Bispos, que revela que “tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje programadas abertamente, buscam colocar em xeque a lisura de processo eleitoral”; que a Academia Brasileira de Letras difunda um libelo por eleições iguais às de sempre, sem ingerências fardadas”, assim como “artistas e intelectuais zelem em alto estilo pela soberania da nação votante”; que ninguém caia em provocações e as ações mirem a persuasão de hesitantes e o engajamento no repúdio à quartelada milico-miliciana em gestação”; que “os governantes democratas articulem um movimento nacional e se façam acompanhar pelos comandantes das PMs”; que os colunistas da imprensa se unam com outras ideias para impedir o golpe e que “os leitores enviem sugestões à Redação para que as eleições sejam realizadas limpa e lisamente, e o candidato vencedor empalme o poder num 1º de janeiro de justiça e júbilo”.

São sugestões de bom senso e que, uma vez posta em execução, impedirão o sórdido e torpe golpe contra a democracia, arquitetado nos subterrâneos palacianos em Brasília e difundido através de mentiras e outras canalhices explícitas pelo coisa ruim que ora nos desgoverna e asfixia.

O Brasil é grande demais para se tornar refém de um bando de velhacos abjetos, sem passado nem futuro, cujo único objetivo é perpetuar no poder a sua indecência e criminalidade, expandindo a miséria, o desemprego, o custo de vida, a inflação, a falta de segurança, e o desprezo pela saúde, pela educação, pela cultura, pela natureza, pelos povos indígenas, pelas minorias e pela vida, enfim.

É imprescindível que os milicos voltem para a caserna, os evangélicos acomodem-se em seus templos e os canalhas, os espertalhões, os charlatões e os aproveitadores da fé popular sejam recolhidos ao xadrez, sem direito a sursis ou perdão da pena. Só assim o ar voltará a ser respirável neste país.

P.S. – As medidas sugeridas por Mário Sérgio Conti evitariam, por exemplo, estultice como essa ação proposta pela “Besta” contra o ministro Alexandre de Moraes, no STF.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
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Seu celular foi furtado? O que fazer?

Faça o seguinte: rastreie e apague seus dados de forma remota; bloqueie o celular através do IMEI; comunique o ocorrido ao seu banco; registre um boletim de ocorrência e altere suas senhas. O consumidor deve agir rapidamente para evitar que qualquer valor seja tomado de suas contas e que sejam evitadas fraudes e golpes utilizando o aparelho.

Pelo sistema operacional do smartphone é possível rastrear, bloquear e apagar de forma remota os dados do celular a partir de um navegador de internet.

Segundo o Idec, a primeira providência a ser tomada, pois assim que o bloqueio da linha junto a operadora é realizado, perde-se o acesso remoto aos dados do aparelho.

Para aparelhos com Android, faça isso pelo Encontre Meu Dispositivo do Google, e em aparelhos iOS, isso pode ser feito pelo iCloud. Ative previamente a busca por localização do seu dispositivo para ativar remotamente o bloqueio do celular.

Bloquear o celular roubado através do IMEI. O bloqueio é feito perante sua operadora e através do número de identificação do aparelho, o IMEI. Ele pode ser encontrado: na caixa do aparelho; na traseira do aparelho, em uma etiqueta colada na bateria ou na bandeja do cartão SIM; através do site de seu sistema operacional (Apple, Android, entre outros); discando pela chamada de telefone *#06# e o número aparecerá na tela do celular. Você pode deixar esse número anotado por precaução.

Outra possibilidade para bloquear o aparelho é a comunicação em delegacia da Polícia Civil, pois todos os Estados, exceto Amapá e Acre, estão habilitados com o sistema para bloqueio.

Preventivamente, coloque uma senha em seu aparelho celular e coloque a opção da tela se bloquear no menor tempo possível (geralmente, 30 segundos). Comunique o ocorrido ao seu banco. Preventivamente, coloque um limite para suas transações do PIX. Além disso, caso tenha a função de pagamento por aproximação no celular e não esteja utilizando, desative-a.

Finalmente registre um boletim de ocorrência, pessoal ou online, para que você tenha um comprovante do ocorrido e o possa se utilizar do documento nos contatos com as empresas.

Isso pode ser feito pessoalmente em qualquer delegacia, ou online pelo portal da Polícia Civil do estado onde ocorreu o roubo. O B.O. também é importante para notificar as autoridades de segurança sobre os problemas enfrentados pelos cidadãos.

Como recuperar valores transferidos e prejuízos decorrentes do roubo do celular? O Idec, e nós acompanhamos, entende que é falha no serviço dos bancos e instituições financeiras possuírem brechas na segurança que permitam que golpistas e fraudadores cometam diversos atos prejudiciais aos consumidores

(https://idec.org.br/dicas-e-direitos/celular-roubado-saiba-o-que-fazer).

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Isso tem que mudar!

O advogado e professor Cláudio Henrique de Castro, é pré-candidato a deputado federal. Recebemos da assessoria o seguinte texto:

Cláudio Henrique de Castro é pré-candidato a Deputado Federal pela Rede Sustentabilidade. Ele é advogado, servidor público, professor e pós-doutor especializado no Direito Romano. Tem 55 anos de idade, trinta dos quais como profissional atuante.

Publicou 20 livros sobre os mais variados temas do Direito e escreveu cerca de dois mil artigos sobre assuntos que envolvem o interesse público. Os preferidos: direitos dos consumidores, trabalhista, cidadania, direitos humanos, renda mínima e controle de contas públicas.

Escreve e fala numa linguagem simples e objetiva, para esclarecer quem mais precisa. Prova isso no site http://www.direitoparaquemprecisa.com.br .

Nessa fase está recolhendo ideias com apoiadores para construir, democraticamente, uma plataforma de propostas para sua pré-candidatura.

“É fundamental ouvir as pessoas. Estamos cansados daquela tradicional conversa sobre saúde-educação-segurança pública, sempre genérica, que não apresenta nenhum plano, e serve de proposta eleitoral para tudo. O que pretendemos é falar sobre o que pode ser feito para o dia-a-dia das pessoas, essas que dão voto de confiança ao candidato: o preço dos alimentos, da gasolina, do transporte coletivo, a indústria das multas, os pedágios e tudo que impacta a vida de quem paga a conta e que raramente é discutido em Brasília.”

Assim como a maioria dos eleitores, o pré-candidato também está cansado de ver o desfile dos representantes das elites políticas que, eleitos, desaparecem na capital federal e trazem pouquíssimos recursos para o Paraná. “Somos a quinta maior economia do país e recebemos esmola da União Federal, se comparados com outros estados. Isso tem que mudar!”

http://www.claudiocastropr.com.br

Publicado em Claudio Henrique de Castro, Sem categoria | Deixar um comentário
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