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Toots and The Maytals

 

Pressure Drop.

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Veja as atrações do Bozopalooser

Living Collor, Nióbio Maiden, Gado Fu e outros astros estão confirmados

Contrariado com a impossibilidade de censurar festivais alheios, Jair Bolsonaro anunciou um evento para chamar de seu. “Se o Bozopalooser não der certo, a culpa não é minha. Eu não sou empreendedor”, discursou.

Em seguida, o presidente interferiu pela quinta vez na formação do The Police e procurou o pastor Gilmar para premiar os músicos mais executados com discos de ouro. Enquanto formava um acordão em mimimi maior, Bolsonaro apresentou as atrações.

Living Collor: autor dos sucessos que alavancaram as carreiras de Zezé Confiscado e Tô sem Grana, ele estourou como ex-líder da banda Impeachment da HP e chegou aos píncaros da glória numa parceria com Fiat Elba Ramalho. Chegou a ficar com aquilo Deep Purple durante uma turnê pela Casa da Dinda. Mas caiu no ostracismo, renunciou à carreira e agora, reabilitado, promete dividir com Bolsonaro os versos “Eu ando nas ruas/ Eu troco um cheque/ Mudo umas plantas de lugar/ Dirijo meu carro/ Dirijo meu jet/ E ainda tenho tempo pra rachar/ Pra rachar”.

Roberto Jefferson Airplane: músico de apoio de todas as bandas do Palco do Planalto, ele sabe mudar de tom como ninguém. Canta como um condenado. Recentemente, alterou “Nervos de Aço” para “Nervos de Potássio” para agradar a seu novo grupo. Também fez sucesso com “Banho de Lula” e “Você Desperta em Mim os Instintos Mais Primitivos”. Venceu o Grammy Latino na categoria “melhor condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro”.

Orange Brothers: power trio formado pelos irmãos Carluxo, Flávio e Dudu. Começaram encantando o público infantil com um cover dos Bananas de Pijamas, mas logo conquistaram o seu lugar por nepotismo próprio. Ao trio, somaram um cabo e um soldado, passando ao Quinteto AI-5. Seus maiores sucessos são “Mansão de Bamba”, “Back to USSR” e “Ainda Ontem Rachei na Alerj”.

Nióbio Maiden: com turnês garimpadas em terras indígenas, o Nióbio Maiden é famoso por suas apresentações devastadoras.

Gado Fu: seguido por uma legião de fãs que repete seus refrões em uníssono, o Gado Fu é a primeira banda que surgiu no Telegram. Seus maiores sucessos são “Vacina Bandida”, “Apesar do PT”, “Não Tem Corrupção” e “Vence na Vida Quem Diz Covaxin”.

No Palco River of the Rocks, a festa será completa com Capitão Inicial, Gleisi Against the Brazil e Novos Milicianos.

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Legado da escritora Assionara Souza é o assunto do especial do mês do jornal Cândido

De volta às livrarias com um lançamento póstumo, a obra de Assionara Souza (1969-2018) é o assunto do especial da edição 128 do Cândido, jornal mensal editado pela Biblioteca Pública do Paraná. Potiguar radicada em Curitiba durante quase 30 anos, Assionara transitou pela prosa e a poesia, deu aulas, influenciou uma geração de novos autores e marcou seu nome entre os expoentes da literatura contemporânea do Paraná.

Sua trajetória pessoal e literária é resgatada pelo repórter Hiago Rizzi, a partir de depoimentos de amigos, familiares e outros escritores impactados por seus livros. O material ainda traz poemas inéditos de Assionara, presentes em Instruções para Morder a Palavra Pássaro, título que sai em abril pela Telaranha Edições.

Para a autora, tradutora e professora da UFPR Luci Collin, uma das principais habilidades de Nara, como ela era chamada pelas pessoas mais próximas, foi sintetizar os grandes temas com leveza e ironia, sem agressividade. Luci também ressalta seu envolvimento total com a criação artística: “Nara respirava literatura. Não fazia com luvas, era a vida dela. Não há artificialismo”, diz.

Outros destaques do Cândido 128: entrevista (concedida a Luiz Felipe Cunha) com Jussara Salazar, artigo de Christian Schwartz na coluna Pensata, reportagem de Abonico Smith sobre músicos do pop nacional que também são escritores, conto de Clarissa Comin, poema de Ana Luiza Rigueto e ensaio fotográfico de Alessandra Moretti. A ilustração de capa é de Marcos Beccari.

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Pare de  nos filmar – Um grupo crescente de jovens em Goma, na República Democrática do Congo, está resistindo aos relatos sobre sua cidade que apenas mostram imagens estereotipadas de guerra, violência, doenças e miséria, resultado de anos de dominação ocidental. Tais imagens não refletem a realidade na qual eles vivem. Pare de nos filmar é uma importante autocrítica que conduz à pergunta: quem tem o direito de filmar a África e os africanos?

Documentário de Joris Postema, 134 minutos, 2020, Holanda e Congo.

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Raquel Dias da Silveira Motta

A NOTÍCIA chega com o impacto de um soco no estômago: Raquel Dias da Silveira Motta perdeu a batalha contra o câncer. Quase uma cunhada, mulher do amigo Paulo Roberto Silveira Motta, colega de profissão e colaborador do blog do Zé Beto.

Falamos duas vezes, o tema nos fez amigos eternos: as cachorrinhas Yorkshire que falavam a nossos corações. Duas vezes bastaram para Raquel entrar no recanto vitalício dos tipos inesquecíveis. Paulo Motta fica viúvo, que encontre forças para superar. As cachorrinhas e eu ficamos órfãos.

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Tempo

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Ursa Finley. © Zishy

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Propina de Bolsonaro no MEC com pastores é rebatida com Carnaval

Ato do MST com pessoas pintadas de ouro egípcio não poderia ter sido mais cirúrgico contra falsos profetas

Bem que Milton Ribeiro tentou se agarrar à mão de Deus, mas o Senhor preferiu soltar. O Ministério da Educação de Jair é mesmo de alta rotatividade. Com menos de um ano de gestão pela frente, o próximo a esquentar a cadeira deveria se limitar a lançar a campanha “Educação pra quê?”, resumindo o trabalho realizado pelos quatro antecessores na pasta.

Dentre todas as manifestações de repúdio à profanação da Bíblia e ao propinaço que, suspeita-se, rolaram à solta no MEC, destaco a do MST, ocorrida no dia 25 de março, em Brasília. Dez! Nota dez, no quesito alegoria! Pintados de dourado egípcio e carregando um bezerro de ouro num andor, os participantes distribuíram barras falsas do vil metal, numa apresentação digna do teatro Oficina. Moisés aplaudiria de pé.

Só mesmo um ato cívico carnavalesco para dar conta do milagre da multiplicação de pastores picaretas que assola o país. Pi-ca-re-tas, repito, numa alusão às palavras do líder da bancada evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), no GloboNews Debate.

A fé move montanhas. Respeito muito os que a têm, e desprezo, em igual medida, os que se valem da mesma para explorar os incautos.

Na Rússia, diante de um estádio lotado de devotos, Vladimir Putin apelou para o Novo Testamento, a fim de justificar as baixas da sua guerra particular. “Não existe amor maior do que dar a própria vida pelos verdadeiros amigos”, disse, citando João Evangelista, num discurso já preparado para os familiares de soldados abatidos, que retornarão para casa num caixão.

O grande erro dos soviéticos, segundo o czar, foi ter dado as costas para a Igreja Ortodoxa. Com a bênção do patriarca, o bem afortunado Putin fez a alegria dos oligarcas próximos, jurando zelar pela moral e pelos bons costumes dos cordeiros da mãe Rússia. Aleluia! Agora, só falta apertar o botão vermelho e deflagrar o Armagedão.

No Brasil do Mito, o Deus acima de todos, ao que parece, esconde o toma lá dá cá dos que pregam com uma arminha na mão. Chuta-se para o corner o Estado laico, se proclamando representante direto de um Pai Eterno Todo Poderoso. Facilita demais.

Mas não é de hoje que o autoritarismo recorre ao poder divino para governar. Alguns estudiosos defendem, inclusive, que a religião pariu o Estado.

Essa é uma das teorias debatidas pelo antropólogo David Graeber e pelo arqueólogo David Wengrow em “The Dawn of Everything”, livro sobre a origem da desigualdade, que acaba de ser lançado nos Estados Unidos e está disponível na versão ebook no Brasil.

Todos aprendemos na escola que a revolução agrícola gerou um excedente de produção, que permitiu a concentração de riqueza e o surgimento de castas, classes, cidades, reinos e, mais tarde, do Estado. Mas o processo que levou caçadores coletores paleolíticos a optarem pelo sedentarismo agrícola ainda não é totalmente explicado.

Em “Homo Sapiens”, o historiador Yuval Noah Harari defende a sedutora ideia de que foi o trigo que nos escravizou, nos condenando ao trabalho insano de arar, plantar e colher. Graeber e Wengrow criticam o determinismo da teoria e apostam, entre outros fatores, no poder de persuasão divino.

Padarias inteiras foram encontradas em tumbas de faraós egípcios, considerados deuses vivos e filhos diretos de Osíris, inventor da agricultura e deus dos mortos. E os mais antigos fornos de assar pão em larga escala do Egito, escavados em sítios arqueológicos vizinhos a cemitérios de múmias. As aluviões do Nilo podem ter prosperado graças às sagradas demandas fúnebres, as mesmas que exigiam o sacrifício de todos os que serviram ao soberano em vida, para continuarem a assisti-lo no além.

Por um Deus, morre-se e mata-se em devoção cega. É por isso que não se deve misturar política com religião.

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Publicado em Fernanda Torres - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Nova diáspora russa pode repetir tradição de perseguir exilados

Estima-se que 200 mil pessoas tenham deixado o país em 5 semanas de guerra na Ucrânia

A longa mesa usada por Vladimir Putin ilustra mais do que seu notório pavor de contrair Covid. Se forem corretos os dados de inteligência passados a repórteres em Washington nesta quarta-feira (30), o isolamento do ditador inclui detalhes cruciais sobre o Exército que ele mandou para a Ucrânia.

Há uma tensão crescente entre o Kremlin e o comando militar causada pelas enormes perdas russas no campo de batalha e a resistência oferecida pelos ucranianos. De acordo com o briefing oferecido por uma fonte do governo Biden, Putin nem sabia que seu ministro da Defesa, Serguei Choigu, havia despachado um grande número de recrutas mal treinados para morrer na Ucrânia.

A ignorância de Putin se estenderia também ao real estrago provocado na economia russa pelas sanções econômicas impostas no primeiro mês de guerra. “Seus assessores têm medo de dizer a verdade,” disse a fonte.

Numa entrevista a um grupo de jornalistas independentes russos, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, revelou um detalhe que parece confirmar a desinformação de Putin: soldados ucranianos encontraram uniformes de solenidade dentro dos primeiros tanques russos capturados, num aparente sinal de que o czar carniceiro contava com uma parada militar para comemorar uma rápida vitória.

Desde que as tropas russas começaram a se acumular na fronteira no final do ano passado, o governo Biden tem revelado detalhes de coleta de inteligência. É uma dança delicada que visa não comprometer as fontes em Moscou enquanto nega aos russos a vantagem do elemento surpresa, além de alugar um vasto espaço de desconfiança sobre lealdades na cabeça de Putin.

As atrocidades das tropas russas que começam a emergir não provocam surpresa em quem se informou sobre a devastação que elas deixaram em guerras na Tchetchênia e na Síria. Múltiplos relatos de estupros de mulheres ucranianas e de assassinatos em massa descobertos em áreas retomadas deveriam calar a boca de quem se refere à invasão da Ucrânia como um desfecho de erros expansionistas da Otan.

Mas, no caso da Rússia, não são só populações eleitas como inimigas por Moscou que têm algo a temer. Estima-se que 200 mil russos deixaram o país em cinco semanas de guerra. É uma sangria de cérebros extraordinária que deve prolongar os efeitos nefastos sobre a economia, quando as sanções forem suspensas.

Mesmo se Putin sair enfraquecido da guerra ou até deixar o Kremlin na horizontal, a Rússia tem uma sólida história de perseguição a exilados. Os exemplos mais recentes são os sucessivos assassinatos de dissidentes na Europa, mas a vítima mais célebre foi Leon Trótski, morto na Cidade do México por um comunista espanhol recrutado pela inteligência de Stálin, em 1940.

Putin, que se arvora a historiador, mas é intelectualmente medíocre, compartilha com a longa linha de tiranos russos de um terror a revoluções. Ele acredita que a Revolução Bolchevique de 1917 foi consumada por um pequeno grupo de exilados, financiados no exterior e que Lênin seria agente da Alemanha.

A nova diáspora interessa a Putin, a curto prazo, ao reduzir as fileiras de opositores nas populações urbanas bem-educadas. Mas não deve diminuir o apetite dos serviços de inteligência russos por monitorar, perseguir ou até matar exilados.

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Dicionário Brasileiro de Corrupção

Um livro a ser feito com urgência -fica a sugestão

Uma ideia jogada ao acaso nesta coluna na quinta última (24) foi recebida com entusiasmo por alguns leitores: a de um Dicionário Brasileiro da Corrupção. Nunca foi feito, e não por falta de material. Mesmo ignorando a Colônia e o Império, que tinham costumes próprios, o que se poderá levantar de sujeira a partir da República, em 1889, encherá volumes. Afinal, é uma das grandes especialidades do Brasil: o uso da República para práticas não republicanas, como roubar, desviar, desfalcar, falsificar, sonegar, subornar, aliciar, perverter —em suma, corromper.

Uns mais, outros menos, todos os governos desde Deodoro caíram na farra, com destaque para os autoritários e para os que se elegeram como vestais. Os primeiros, pelo motivo óbvio: quanto mais ditadura, mais censura e menos controle pelas leis, pela sociedade e pela imprensa, donde mais corrupção. O famoso mar de lama em que o governo constitucional de Getulio Vargas se afundou em 1954 não passou de um filete diante do que se roubou de 1964 a 1985 sob os militares —que, não por acaso, tomaram o poder para, entre outras, “combater a corrupção”.

E aí temos a segunda categoria: a dos governos que, quanto mais “puros”, mais sujos. Jair Bolsonaro atualiza mensalmente sua bravata: “Três anos e três meses de governo, três anos e três meses sem corrupção”. Certo —desde que você não conte a destruição da Amazônia para venda ilegal, a importação das vacinas fantasmas, o comércio da morte pela cloroquina, os ministérios reduzidos a balcões, a rachadinha, o patrimônio imobiliário da família, os cheques para a primeira-dama, as mamatas para os amigos, o suborno de militares e outros usos e abusos de bilhões.

Que não passam de ninharia diante da entrega do cofre para o centrão. Isso, sim, consagrará Bolsonaro e lhe garantirá a capa do Dicionário.

Deixo de graça a sugestão. Convidem-me para o lançamento.

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Elifas Andreato, ‘anjo desenhador’, deixa obra indelével na discografia brasileira com retratos humanistas de um povo sofrido e emotivo

 OBITUÁRIOO nome de Elifas Vicente Andreato (22 de janeiro de 1946 – 29 de março de 2022) é incontornável em qualquer análise da discografia de Martinho da Vila.

O traço marcante e original do artista gráfico e ilustrador paranaense está exposto na maioria das capas dos álbuns lançados pelo sambista fluminense entre 1972 e 2018 em parceria afinada que se iniciou no LP Batuque na cozinha (1972) e terminou no CD Bandeira da fé (2018), gerando capas marcantes como as dos discos Rosa do povo (1976) e Terreiro, sala e salão (1979).

A discografia de Martinho é somente um (grande) exemplo do inestimável valor da obra de Elifas Andreato. Com linguagem visual geralmente pautada por cores vivas e identificada com a cultura popular do Brasil, essa obra é calcada em retratos emotivos que humanizam o artista em imagens evocativas do sofrido povo brasileiro, de signos políticos e símbolos que muitas vezes aludiram ao curso ininterrupto da vida, como exposto nas capas dos álbuns Martinho da Vida (lançado em 1990 por Martinho da Vila) e A arte de viver (editado por Toquinho em 2020).

Para Elifas, o curso da vida terminou na madrugada desta terça-feira, 29 de março, na cidade de São Paulo (SP). Morto aos 76 anos, em decorrência de complicações de infarto sofrido há alguns dias, Elifas Andreato se vai, mas deixa traço indelével na discografia brasileira em trabalho de arte gráfica que começou no início dos anos 1970, na era dos LPs, e foi até 2021, na era dos álbuns e singles lançados em edições digitais.

Mauro Ferreira

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