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Carlos Wizard não aparece e CPI pede condução coercitiva do empresário

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), vai encaminhar à Justiça o pedido para a condução coercitiva de Carlos Wizard, que deveria depor hoje ao colegiado. Além disso, a CPI também determinou a apreensão do passaporte do empresário

Ontem, o ministro do STF Luís Roberto Barroso concedeu a Carlos Wizard um habeas corpus para que o empresário pudesse ficar em silêncio na comissão quando questionado sobre temas que possam levá-lo a se incriminar.

Hoje pela manhã, ele voltou a pedir para prestar depoimento por videoconferência. A CPI não acatou o novo pedido do empresário, que está nos Estados Unidos.

“O que me espanta é um cidadão procurar um habeas corpus ao STF e ele não aparece. Então para que foi ao Supremo, se ele não vinha? O ministro Barroso tem muitos afazeres dentro do trabalho que ele tem dentro do tribunal. Concede um habeas corpus ao Carlos Wizard, mas o seu Carlos Wizard tem que entender que a Justiça brasileira tem outras coisas a fazer. É uma brincadeira [isso que ele fez]”, disse Aziz.

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Deus e o Diabo no país do mito

Para você, estimado leitor, que contestou a minha crítica à realização da Copa América no Brasil, nesta época – sob o argumento de que já temos aqui, sem problemas, as eliminatórias da Copa do Mundo, o sul-americano, a Copa Brasil e o Brasileirão – a resposta foi dada pelas seleções da Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia: treze integrantes da delegação venezuelana, sendo cinco jogadores, testaram positivo para a Covid-19; o mesmo aconteceu com as delegações da Colômbia, do Peru e da Bolívia, com 52 casos de contaminação, sendo 33 jogadores e 19 pessoas ligadas à organização do torneio. Estão todos confinados em hotéis de Brasília e do Rio de Janeiro.

Só não viu quem não quis. Nove seleções mais a do Brasil, de dez países da América no Sul, cada uma com 65 pessoas, além de jornalistas, árbitros, radialistas, agregados e aficionados, reunidos em um país com quase 18 milhões de infectados pelo coronavírus, mais de 490 mil mortes, UTIs e enfermarias atulhadas de doentes, com carência de leitos, de vacinas, de medicamentos, de oxigênio e de atendentes, era só o que faltava! Com a intervenção do genocida de Brasília, não falta mais.

Colômbia, Argentina e outros países consultados não quiseram saber da nova e mortal aglomeração. O capitão-presidente, que não tem nada com isso, quis. Agora, é só levantar os braços para o Céu e pedir a Deus que nos ajude. Isso quem tem fé. Para quem não tem, só resta chorar.

No século passado, costumava-se contar “a última do papagaio”. Hoje, acorda-se indagando, com o coração na mão, “qual a última do Bolsonaro”? Todos os dias, ele tem uma nova ideia insana. Antes da decisão da Copa América, nomeou embaixador do Brasil na África do Sul um meliante processado e proibido pela Justiça de deixar o Brasil; depois, decidiu que quem já tomou a vacina ou já foi atingido pela Covid não precisa mais usar máscara em público. Esqueceu-se de que quem baixou essa determinação obrigatória foi ele próprio, com a cancela do Congresso Nacional. Então, para modificá-la teria de acionar antes, novamente, deputados e senadores. Mas para ele esse é apenas um detalhe insignificante. O que vale é a alucinada vontade imperial.

No sábado, teve uma ideia genial: mandou fechar o trânsito na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, para liderar um bando de psicopatas, verdadeira horda de zumbis, em uma “motorreata” sem o menor cabimento. E teve doido que bateu palma…

Para proteger a cambada, foram mobilizados 1.433 policiais, cinco aeronaves, 10 drones e 600 viaturas, sem contar os agentes da Polícia Federal, do GSI e da PRF, requisitados para garantir o sucesso do passeio presidencial. Custo total: 1,2 milhão – pagos pelos idiotas pagadores de impostos.

Até quando seremos obrigados a suportar essa desgraça? Até as eleições de 2022?! Não sei se o Brasil aguentará…

O indivíduo é contra a saúde, contra o ser humano, contra a educação, contra a cultura, contra a ciência, contra a segurança, contra a natureza, contra os povos indígenas, contra a vacina, contra a lei, contra as instituições, contra a razão e o bom sendo. Não obstante, continua (des)governando o país, sob o olhar condescendente das Forças Armadas, cada vez mais desmoralizadas pelo ex-capitão enxotado da caserna por desobediência e indisciplina crônicas. E o pior, repito: continua solto, sem camisa de força e sem focinheira.

Mito, mito, mito! Que o Diabo o carregue enquanto ainda há tempo! E com ele os seus insanos seguidores.

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Elas

Cindy Crawford. © Bryan Adams

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Para atacar Doria, Bolsonaro sabota Coronovac e põe vidas em risco

Jair Bolsonaro sabotou mais uma vez a saúde pública, colocando a vida de brasileiros em risco, na noite desta terça (15), ao mentir sobre a vacinação. Disse que muita gente que toma a CoronaVac “não desenvolve anticorpo nenhum” e que “essa vacina não tem comprovação científica ainda”. Testes científicos comprovaram que ela desenvolve sim anticorpos e protege a população.

Desta vez, as declarações não foram dadas a um rebanho num cercadinho, mas a uma afiliada da Record de Rondônia.

A maioria dos brasileiros quer vacina no braço, mas vem crescendo a recusa do produto desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e finalizado no Instituto Butantan. Com a declaração, ele ajuda a criar dúvidas desnecessárias, levando pessoas a peregrinar entre postos de saúde para encontrar a vacina desejada, colocando suas vidas e as de outros em risco.

Tem sido hercúleo o esforço de médicos e cientistas para explicar que qualquer um dos imunizantes que estão sendo aplicados em território nacional tem qualidade e é capaz de nos levar à verdadeira imunidade coletiva – quando uma parcela superior a 75% da população está vacinada e o vírus reduz consideravelmente a sua circulação. E não aquela falsa, via contaminação geral, como quer o presidente.

Leonardo Sakamoto

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Arara Rara

Você sabia que a arara é o único bicho que emite palíndromo no ar? Pelo menos assim se convencionou o gênero da sua onomatopéia a ressoar nas matas. Depois da arara e seu singular grito palindrômico, só o cuco europeu e o nosso bem-te-vi tiveram batismo próximos aos seus sons onomatopaicos. Mas nenhum chegou a merecer virar título de antologia.

Puizé, a Arara Rara pousou entre nós. É o fim não de uma lacuna mas de um gran cânion na estantes brasileiras sobre a palindromia: sábado passado, 12/6/21, às 15:51h (notou que lindo buquê capicua?) aconteceu na Evil Live #3 do YouTube o lançamento remoto da Arara Rara (quem se interessar pode assistir aqui).

Nada mais nada menos que a pioneira antologia de palíndromos e ensaio sobre palindromia.

E é também o fim de um vício solitário: fazer palíndromos sozinho. Um grande gozo íntimo, pero sempre insuficiente. Porque, até meados de 1986, nada ocorria no saara que era a palindromia nacional. Mas bastou O Pasquim publicar um palíndromo do Chico Buarque em página inteira e, fiat lux, foi como uma renascença do mais fascinante jogo de palavras. Na verdade, foi uma enxurrada de palíndromos e de palindromistas naquele julho/agosto. E que cresceu, cresceu, até culminar no atual tsunami palindrômico.

Da aridez de antigamente até a nova onda de palindromia, surge agora a caravana da antologia Arara Rara. Para os sedentos de palavras bifrontes e anacíclicas em meio ao isolamento criador, é um chuá: a antologia carrega junto com ela seu próprio oásis, a interlocução. Agora, nessa cáfila lúdica, temos pares e até ímpares.

Adorei a edição: tem volume e forma de antologia, conteúdo e consistência de antologia. O acabamento é primoroso, não vai fazer feio em nenhuma mesinha de centro. São 370 páginas recheadas de tudo aquilo que você sempre quis saber sobre palíndromos e nunca viu reunido num só volume. Até o palindromista Fabio Aristimunho Vargas bater no peito e dizer: vou fazer, e fazer bem feito!

(Ninguém melhor indicado pra conceber e se atirar ao projeto, já que o Fábio Aristimunho tem credenciais de sobra: escritor, editor, poeta, ensaísta, palindromista e professor, além de jurista internacional. Alguém capaz de assobiar o Moto Perpétuo de Paganini enquanto chupa um canavial.)

O ensaio ficou, em termos científicos, ducaraio. Longo e massudo, só não ficou maior porque os gráficos já tinham entintado a impressora e há semanas clamavam que o empolgado Fábio entregasse os originais. São 11 capítulos essenciais que abarcam tudo sobre a palindromia (origens, história, literatura etc) e funcionam como trampolins: quanto mais do alto o leitor salta, mais mergulha no assunto. Tudo numa estrutura levemente didática, recheada de informação enriquecida pelo saber e pelo critério na pesquisa. A linguagem, clara e precisa, não chega a ser informal mas também não ficou engomada. Não é menos que prazerosa.

Já a antologia de palíndromos, tem o mérito de aglomerar o que antes era uma desanimadora dispersão: reúne 49 autores, que representam um ínfimo percentual da população não palindromista. O rol de criadores de palíndromos é variadíssimo e talento pra coisa é o menor dos predicados. Nesse jogo, já não estamos tão sós, mas ainda tá muito distante o dia em que o IBGE irá recencensear palindromistas.

Minha única e egoística ressalva é a desproporção entre ensaio e antologia. Mas o Fábio jura que na 2ª edição, revista e ampliada, talvez dê pra enfiar trocentos palíndromos de cada participante. Sem esquecer dos novos palindromistas: só no Twitter, dá pra incluir outros 49 brilhantes autores.

Como um todo, a Arara Rara tem um efeito colateral: ela inibe o surgimento de novas antologias. Quem vai se atrever a tentar organizar algo tão monumental e com tanta profundidade depois do Fábio?

É um registro histórico, valioso para a academia. Mas na academia, que adora estudar e fazer teses sobre palíndromos, não há quem interrompa o que estiver fazendo para, como nós palindromistas, criar palíndromos. Vamos torcer que este livrão teórico seduza tanto quem agora está no ensino superior quanto atraia aqueles ainda no ensino fundamental para a prática da palindromia. O mundo, carente de humanistas e pacifistas, também tem carência de palindromistas!

Além da competência organizadora e entusiasmo agregador, me impressiona o ímpeto palindrômico no Fábio: pra ele tudo pode e deve ser capicua, até o preço de capa da Arara Rara: R$59,95. Para quem quiser garantir um exemplar dessa raridade antes que a edição esgote, está à venda aqui.

Enfim, tô orgulhoso e felizão de participar de um projeto que acompanho há 3 anos e de ver tão belamente realizado. Parabenza ao Fábio Aristimunho Vargas pela concepção e tanto empenho na Arara Rara. Se nós palindromistas somos os vagões que transportam o lúdico criativo, ele é a locomotiva desse engenhoso comboio.

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‘Aloprado de Bolsonaro’ aciona STF para ficar em silêncio na CPI

Alexandre Figueiredo presta depoimento nesta quinta-feira para esclarecer o relatório que embasou as mentiras de Jair Bolsonaro sobre as mortes por Covid

O auditor do TCU Alexandre Figueiredo entrou com um habeas corpus no STF nesta quarta-feira (16) para ter o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento à CPI da Covid amanhã, destaca a Crusoé. Como mostramos, ele foi o responsável pelo relatório paralelo que embasou as mentiras de Jair Bolsonaro sobre o número de mortes em meio à pandemia.

“No habeas corpus, o auditor bolsonarista menciona que a CPI aprovou a quebra de seus sigilos telefônico e telemático, o que indicaria que os senadores não o tratam como testemunha, ‘mas sim como verdadeiro investigado’.”

O recurso afirma que o objetivo é não permitir que o auditor seja contrangido ou se autoincrimine:

“O que se pretende é que lhe seja garantido o exercício do direito constitucional de não ser injustamente constrangido, ou cerceado em sua liberdade, bem como o direito de permanecer em silêncio em tudo quanto se pretender incriminá-lo, em decorrência do impedimento à auto incriminação, também oponível às Comissões Parlamentares de Inquérito.”

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Quaxquáx!

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Cacos do Castelo

Com uma escrita afiada na ironia, Castelo compõe um mosaico com os “cacos” de diversas histórias

Não seria possível descrever de melhor maneira o estilo de Carlos Castelo do que com o título de sua nova obra. Cacos é um livro que reúne uma grande variedade de personagens, enredos, contextos e situações. Mas uma variedade a conta-gotas: as histórias são sempre muito curtas, algumas delas se condensando em apenas duas ou três linhas.

Caco significa fragmentação. “Tornar algo maior em pequenos pedaços”, define o próprio autor. “É uma analogia ao que são os microcontos presentes na obra: pequenos pedaços irônicos e absurdos da realidade”, completa.

Carlos Castelo busca aprisionar em seu mais recente livro instantes extremos, sem abrir mão da verve humorística.

E, de fato, humor é o que não falta às páginas desse novo projeto do escritor, que também é jornalista, publicitário e compositor. Aliás, Castelo é um dos criadores do Língua de Trapo, grupo musical marcado pela criatividade e, sobretudo, pela irreverência.

“Já tentei ser um autor de narrativas longas”, relatou recentemente o autor em sua coluna no jornal O Estado de São Paulo. “Em 2013, publiquei uma novela policial. Dali para frente fui percebendo que o meu fôlego se adequava melhor a investidas mais curtas”.

A partir daí, Castelo passou a direcionar sua produção literária para outros formatos, como a crônica, o aforismo, a poesia e as micronarrativas.

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Flagrantes da vida real

clube-do-narizO Clube do Nariz.  © Maringas Maciel

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19 de Junho: atos contra Bolsonaro devem acontecer em mais de 500 cidades

Os protestos marcados contra Jair Bolsonaro para o próximo sábado, dia 19 de junho, devem acontecer em mais de 500 municípios, segundo previsão de João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST e da Frente Brasil Popular.

“Já temos a confirmação de atos em mais de 150 municípios. Há muitas reuniões marcadas nesta semana para definir as atividades. Nossa projeção é que teremos protestos em mais de 500 municípios”, disse à coluna painel, da Folha de S.Paulo, desta terça-feira (15).

Em 29 de maio, os atos contra o governo aconteceram em 213 cidades do Brasil e 14 do exterior.

Em entrevista ao blog do jornalista Ricardo Kotscho, Guilherme Boulos (PSOL), líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo – que também atuam na organização dos atos -, afirmou que a indignação contra Bolsonaro cresceu desde a última mobilização nacional.

Equipe Ultrajano

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Jaime Lerner, curitibano, cidadão do mundo!

Jaime Lerner é uma pessoa que não deveria morrer. E, na verdade, não morreu. Está muito vivo e haverá de nascer todo dia nos mil e um lugares de Curitiba que encantou com sua genialidade. 

Há uma Curitiba antes e outra Curitiba depois de Jaime Lerner. Jaime mudou para sempre a nossa história. Fez com que Curitiba ficasse do tamanho do mundo. Então, por onde quer que a gente caminhe, pode encontrar com ele. 

A revolução urbanística protagonizada por Jaime Lerner inventou um novo idioma. Hoje, todos sabem o que é uma estrutural, um ônibus expresso, um sistema trinário, um alimentador, um ligeirinho, uma estação-tubo. Antes, quem sabia? 

Hoje, todos sabem o que é o Centro de Criatividade, o Teatro do Paiol, o Museu Oscar Niemeyer, a Ópera de Arame, o Jardim Botânico. Não há quem desconheça os parques São Lourenço, Barreirinha, Barigui, Iguaçu. Antes do Jaime, quem conhecia e sabia? 

Hoje, todos conhecem a Fundação Cultural de Curitiba, a Casa da Memória, o Solar do Barão, a Cinemateca, o Conservatório de Música Popular Brasileira. Quem, antes do Jaime Lerner, conhecia? 

Hoje, todos caminham pelo calçadão da Rua das Flores, pelas calçadas históricas do Largo da Ordem, por centenas e centenas de ruas à sombra de milhões de árvores nativas. Por onde, antes do Jaime? 

Hoje, todos sabem o que fazer com o lixo que não é lixo e não há quem ignore a Cidade Industrial de Curitiba, todos conhecem o Museu de História Natural e o Parque da Ciência. Antes, alguém sabia e conhecia? 

Enfim, Jaime Lerner não tem fim. Aprendi muito com ele. Aprendi, principalmente, a amar a cidade onde nasci e esgotei o sentido da minha vida. Aprendi a ter orgulho de ser curitibano. Tecidos da minha alma, que irão comigo até uma esquina qualquer em que o Jaime haverá de sorrir para mim, os olhos a desenhar dois risquinhos de alegria.

Palavraria

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A casa do Vampiro de Curitiba

© Gilson Camargo

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