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Está na ponta da língua do ministro da Defesa, José Mucio, os números do resgate de brasileiros em Israel e da tentativa de resgate da Faixa de Gaza, que aguarda a liberação do Egito e de Israel para a passagem de estrangeiros pela fronteira.
A ordem para a operação, claro, foi do presidente Lula. Mas o conhecimento para a operação é da Aeronáutica e da Defesa, diz o ministro.
Nas conversas, Mucio cita de cabeça os dados todos, como ter sido o Brasil o primeiro país a repatriar 211 pessoas. Elas pousaram em Brasília dois dias depois dos atentados do Hamas em Israel.
Até o final da operação, a expectativa é que sejam 2.700 os repatriados, além dos estrangeiros da sul-americanos que o Brasil aceitou trazer depois de terem se esgotado as crianças, mulheres grávidas e idosos brasileiros.
Também é sempre lembrado que a operação não teve custo aos repatriados, ao contrário dos americanos e ingleses, que tiveram de pagar suas passagens de volta a seus governos.
Com isso, Mucio tenta aliviar a barra dos militares, principalmente depois do envolvimento de algumas altas patentes da ativa na tentativa de golpe de Jair Bolsonaro.
Publicado em O Bastidor
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Flagrantes da vida real
The Guitar Man. © Maringas Maciel
Publicado em Flagrantes da vida real
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Wilson Bueno
Em O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, viajamos um zôo fantástico e, o mais das vezes, imortal decifração do que inscrevem, no luxo arquetípico da lenda, o lúbrico, o noturno, o insensato. Na (bela) edição da Emecê Editores (Buenos Aires, 1978), ao sabor do acaso, tão caro ao próprio Borges, lanço os dados e colho esta mandrágora voraz arrastando-se pela noite com o seu veludo assassino. “Como o ‘borametz’, a planta mandrágora é afim com o reino animal, porque grita quando a arrancam e esse grito pode enlouquecer quem o escuta.” (Romeu e Julieta, IV, 3); Pitágoras a chamou antropomorfa; o agrônomo latino Lucio Columela, semi-humana, e Alberto Magno pôde escrever que as mandrágoras representam a humanidade, inclusive com a distinção dos sexos. Antes, Plínio já havia dito que a mandrágora branca é a mandrágora macho e a negra, a fêmea.
Também os que desejam colhê-la traçam antes, ao redor dela, três círculos com a espada e miram o poente. O cheiro das folhas é tão intenso que chega a deixar as pessoas completamente mudas. Arrancá-la é correr o augúrio de espantosas calamidades.Flávio Josefo, em seu livro Guerra Judia, nos aconselha recorrer a um cachorro adestrado. Após arrancar a planta com os dentes, o animal morre, e as folhas ficam servindo como narcótico ou para fins mágicos e relaxantes. A suposta forma humana das mandrágoras alimentou a superstição de que estas crescem ao pé dos patíbulos. Browne, em texto de 1646, fala da gordura ou do inchaço dos enforcados e o romancista popular Hanns Ewers (Alraune, 1913), cita as propriedades vivificantes da semente.
Mandrágora, em alemão, é “alraune”. Antigamente se dizia “alruna”, termo que dá origem à conhecida palavra “runa”. A mandrágora (Mandragora officinarum L.), enfim, cientificamente falando, é uma planta da família das solanaceae e serve, entre outras coisas, para ser utilizada em bruxedos inomináveis. Também são atribuídas a ela as seguintes propriedades medicinais: afrodisíaca, alucinógena, analgésica e narcótica. Sabe-se que é muito antigo o uso da raiz da planta, e até algumas citações podem ser encontradas nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13.
Segundo lendas , as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto. Se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz “gritaria” tão alto que o mataria. Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o sêmen de um homem. O médico Discórides identificou a mandrágora com a circea, ou erva de Circe, da qual se lê na Odisséia, no livro X: “A raiz é negra, mas a flor é branca como o leite. Dificílima empresa humana arrancá-la do solo, mas os deuses, ah, os deuses são todo-poderosos”.
Wilson Bueno [22/07/2007] O Estado do Paraná
Publicado em Wilson Bueno
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Que país foi este?
Publicado em Que país este?
Com a tag boris karloff, Pátria Armada - Brasil!, Que país foi este?
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Meu pai me registrou como Roque Sponholz. Portando este é meu nome. Sou uma porção de já fui e outras tantas de pretendo ser e continuar sendo. Já fui piá de andar descalço, estilingue no pescoço, na minha pequena grande Imbituva.
Já mijei em vidro, que meu Vô Eduardo mandou para o laboratório de análises, como se fosse o mijo dele. (Claro que os médicos não o proibiram de continuar bebendo e comendo tudo o que lhe aprazia). Gosto de estudar. Ainda não consegui me livrar de universidades. Numa delas, a Federal do Paraná, em arquitetura e urbanismo me formei. E desde então, em outra, a Estadual de Ponta Grossa, ministro aulas de planejamento urbano para o curso de engenharia civil, e de desenho técnico para o curso de engenharia de alimentos. Já ganhei concursos de logomarcas, símbolos, cartazes, pinturas, cartuns, arquitetura e até de frases. Milito na Política, (com “P” maiúsculo), com mandato ou sem mandato, desde a infância. Atuei em diretórios acadêmicos, fui vereador, presidente de autarquias de habitação popular e urbanismo, e de pesquisa e planejamento urbano.
Tive a satisfação de ser eleito por duas vezes presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de P. Grossa, a qual vi nascer, forte crescer e para a qual, criei sua logomarca, fiz seu projeto e construí sua sede. Em dezembro de 2005, completo 30 anos de exercício profissional, e nestes trinta, já projetei quase de tudo em arquitetura e urbanismo.
com obras espalhadas por alguns estados. Exalto o traço do Loredano, o cérebro do Millôr, o trabalho e o caráter do mestre Niemeyer. Acho o automóvel a praga deste e do passado século. O transporte individual é o cancro de nossas cidades.
Abomino áulicos e covardes. Sou criativo: Crio brigas, confusões e não fujo delas. …Enfim, não tenho nada. Só tenho o que me falta. E o que me falta, é o que me basta.
Sem lenço e sem documento, nada nos bolsos e só grafite nas mãos, eu quero seguir vivendo pelos campos, cidades, em pequenas ou grandes construções, caminhando, desenhando, projetando e seguindo a canção.
Publicado em Geral
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O irritante guru do Méier
Aborígine é a maneira pejorativa dos conquistadores chamarem o dono da propriedade.
Ariel. © IShotMyself
Publicado em amigos do peito
Com a tag http://www.ishotmyself.com/public/main.php, tetas ao léu
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PixMito
Jair Bolsonaro continua a receber condenações por danos morais. A última, de R$ 50 mil, em favor do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O Mito não se coça com tais problemas, taí o Pix para confirmar com os R$ 17 milhões que já recebeu e não declarou ao Leão, um dinheiro limpo, diferente das joias sauditas. Ele ainda ganha pro labore e distribuição de lucros da plataforma.