Tomi Ungerer

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Ostras Parábolas

DEFINITIVO

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Odelair Rodrigues, 1935|2003, atriz brasileira, pioneira da televisão paranaense. 

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As ONGs da Michelle

Planilhas obtidas pela CPI das ONGs mostram os valores destinados a instituições missionárias evangélicas durante a vigência do Pátria Voluntária, programa do governo Bolsonaro.

Coordenado pela Casa Civil, o programa era liderado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com o apoio da então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Foi extinto em janeiro deste ano.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União feita no Pátria Voluntária apontou a ausência de critérios objetivos e isonômicos para a seleção de instituições beneficiárias dos recursos. Na prática: faltava uma regra clara para escolher quem seria beneficiado, o que abre espaço para irregularidades.

O instituto Bem Pescado, localizado em Canineia, litoral de São Paulo, atuou em 62 cidades da Bahia. Recebeu do programa valores que vão de 4 mil reais a mais de 94 mil, a depender do município. A ONG, ligada à Igreja Batista do Guarujá (SP), é presidida pelo pastor Jayme Perezin.

Já o Instituto Missional, com sede em Maringá (PR), superou os 391 mil reais para uma atuação em oito cidades do Amazonas. Os dados disponibilizados pela Casa Civil mostram que a ONG atendeu 2.200 pessoas por cidade, totalizando 17.600 pessoas.

Não é possível checar se isso é verdade. Em sua página no Facebook, o Instituto Missional publicou em julho de 2020 um vídeo sobre o que chamou de Operação Amazonas, com imagens de entrega de cestas básicas.

Um outro caso é o da Associação de Missões Transculturais Brasileiras, que fica em Brasília (DF), e é comandada por Paulo Henrique Ferreira Pinto Feniman e recebeu mais de 239 mil reais. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a instituição funciona no mesmo endereço da Atini, ONG fundada em 2006 por Damares.

O programa foi encerrado neste ano com a promessa do governo de que passaria por uma espécie de pente-fino.

O requerimento que solicitou as informações do programa foi apresentado pelo senador petista Beto Faro (PA). Em julho, o Bastidor noticiou que a base aliada do governo, minoria na CPI das ONGs, buscaria indícios de irregularidades que atingissem Michelle e Damares, que hoje é senadora.

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Tô de prova

Gleisi Hoffmann conta a Mônica Bergamo, da Folha, que nunca teve contato com o Hamas. Faz sentido, o contato de Gleisi sempre foi com o amas, sem agá, do verbo amar. Aliás, ninguém ouse dizer que Gleisi é contra Israel ou contra judeus em geral. Estou de prova, tanto que tenho mágoa dela desde que a saudosa e querida Sabina Warhahfhtig, grande dama do judaísmo curitibano, não me convidou para o jantar que deu em homenagem a Gleisi, então candidata ao Senado. Fiquei frustrado por não poder adorá-la, ainda que do outro lado da mesa.

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Alcy

Desenho de Alcy, do livro O Sexo Depois do Viagra, de Silvia Campolim. Prestígio Editorial.

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Ele aparece todos os dias

Quando entrei na escola Jesuíta de Porto Alegre, a Companhia de Jesus tinha como prepósito geral o padre basco (assim como Santo Inácio – Iñigo no idioma deles – de Loyola) Pedro Arrupe. Arrupe foi, ao lado de Ratzinger, um dos principais relatores do Concílio Vaticano II, convocado por São João XXIII, implantado por São Paulo VI e que está sendo complementado pelo Papa Francisco, motivo pelo qual é tão incompreendido por alguns católicos, que não entendem muito bem da sua fé, pelos menos na minha modesta visão, sem querer ofender a quem quer que seja. A vida da Igreja Católica levou Arrupe e Ratzinger a se afastarem e a se desentenderem várias vezes. Cada um com suas certezas. Não há nenhuma culpa a ser atribuída a qualquer dos dois. Viveram no século XX, mas Arrupe era um homem do século XXI e Ratzinger do século XIX. Eu, no que me toca, sempre torci por Arrupe, muito embora tenha profunda admiração pelo intelecto e bondade do Santo Padre Emérito Bento XVI.

No leito de morte, em 1991, Arrupe disse “precisamos ver Deus em tudo”. Passei a tentar ver essa verdade todos os dias da minha vida, confesso que nem sempre consigo, eis que, como membro da espécie humana, sou um pecador, nenhum grave, ao que me consta.

Pedro Arrupe, além de padre, era médico e na sua Terceira Provação foi encaminhado ao Japão (seu sonho desde que entrou na Companhia de Jesus). No dia 6 de agosto de 1945, explodiu a bomba atômica em Hiroshima. Ele morava no Mosteiro Jesuíta de Nagatsuka, a seis quilômetros de Hiroshima. Assim que a bomba explodiu e ele viu o imenso cogumelo que ela formou, se dirigiu à Hiroshima e montou, numa Capela da Companhia de Jesus, um hospital. Não tinha instrumentos cirúrgicos e nem anestésicos e remédios, a radiação corria solta, mas ele passou a operar os sobreviventes feridos com uma tesoura velha. Tratava as queimaduras de vários graus com panos que mandava lavar. Usava como anestesia um pedaço de madeira que colocava na boca daqueles que operava. Salvou mais de uma centena de pessoas.

Os padres jesuítas me ensinaram Santo Inácio de Loyola e Pedro Arrupe. Como sou Paulo, também me ensinavam sobre o santo do mesmo nome, de quem aprendi que se não credes na ressurreição dos mortos, toda a tua fé terá sido em vão.

Virei fã de Santo Inácio, de São Paulo e do Padre Arrupe. Aprendi com eles que Jesus aparece na nossa vida todos os dias, afinal tudo é obra de Deus, como disse Arrupe, do que aprendeu com Santo Inácio de Loyola e com São Paulo de Tarso. Às vezes, Jesus aparece feliz, noutras vezes surge carregando a cruz. Meu aprendizado foi reforçado, na época em que comecei a entender o mundo, com os ensinamentos do quase-Santo Dom Hélder Câmara, de Paulo Evaristo Arns, dos primos Lorscheider (Aloísio e Ivo), de Luciano Mendes de Almeida, de Pedro Casaldáliga, de Tomás Balduíno, de Cláudio Hummes, de Júlio Lancelotti e do Papa Francisco e de tantos outros que seguem o mesmo caminho. Fortaleci quando conheci Raquel, de quem sou viúvo, tenho certeza da sua ressurreição, assim como de todos os que já partiram, que era uma católica muito melhor do que eu.

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Mural da História – 2006

dia-primeiro-de-julho-o-último-a-saber

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quarta, 11 de outubro. Que também é meio que sexta, 11 de outubro. Por coincidência, faltam -11 dias para o vestibular da UFPR. Amanhã faz 100 anos do nascimento de Fernando Sabino.

Entre as 50

As mulheres do Plural estão com tudo. A repórter Aline Reis acaba de ganhar mais um prêmio incrível: dessa vez, foi selecionada para uma lista dos mais admirados jornalistas negros e negras do país. Foram só 50 nomes do país todo, e ela é a única do Paraná.

Neste ano, Aline já tinha levado um Prêmio da Fiep. Agora, se consolida como nome importante do jornalismo nacional numa lista que conta com gente como Maju Coutinho, Tiago Rogero e Zileide Silva.

Pra quem não conhece, um resuminho básico. Aline é formada em jornalismo pela Universidade Positivo e antes de vir para o Plural trabalhava em Umuarama. Está aqui há quase dois anos e trabalha como repórter de cidades e política.

© Tiago Recchia

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O estupro como arma de guerra

Vida de mulheres na Faixa de Gaza é recheada de violências

Uma camionete desfila nas ruas de Gaza, acompanhada por uma multidão de homens. Na caçamba, terroristas armados e o corpo de uma mulher seminua, vilipendiada, levada feito um animal, como um troféu. Shani Louk é germano-israelense e estava no festival de música invadido pelo Hamas. Mesmo local em que Noa Argamani foi sequestrada por motoqueiros. São imagens que jamais sairão da memória.

A violência contra as mulheres é usada como arma de guerra desde sempre. A historiadora italiana Lucetta Scaraffia explica que os exércitos vencedores exercem um direito de posse sobre o corpo das mulheres dos vencidos, tanto para dar vazão ao instinto sexual dos soldados, quanto para aterrorizar e humilhar as populações derrotadas. “Violar a mulher do inimigo é feri-lo naquilo que se considera que ele tem de mais íntimo e de mais precioso.”

No caso do Hamas, há outro ingrediente nefasto nessa motivação: mesmo mulheres de sua origem são consideradas propriedade, cidadãs de segunda categoria. Desde que assumiram a Faixa de Gaza, os direitos civis femininos entraram em declínio e a vida é recheada de violências física, sexual, psicológica, econômica. Há restrições para trabalhar, estudar, de liberdade de expressão e de circulação. São proibidas de andar de moto, fumar em público. Desencorajadas a qualquer atividade de lazer ou mesmo a denunciar incesto. São mortas, acusadas de crimes contra honra. É um dos lugares no Oriente Médio que mais se destaca pelo número de casamentos infantis. O testemunho de uma mulher vale menos do que de um homem. Desigualdade de gênero é a norma.

Não surpreende que o Hamas sequestre, vilipendie, estupre, mate e desfile em praça pública mulheres de origem israelense. O que assombra é ver quem se diz feminista relevar as ações de uma organização misógina em nome de uma ditadura teocrática miliciana. Não é sobre o direito das mulheres, é só política.

A violência contra as mulheres é usada como arma de guerra desde sempre. A historiadora italiana Lucetta Scaraffia explica que os exércitos vencedores exercem um direito de posse sobre o corpo das mulheres dos vencidos, tanto para dar vazão ao instinto sexual dos soldados, quanto para aterrorizar e humilhar as populações derrotadas. “Violar a mulher do inimigo é feri-lo naquilo que se considera que ele tem de mais íntimo e de mais precioso.”

No caso do Hamas, há outro ingrediente nefasto nessa motivação: mesmo mulheres de sua origem são consideradas propriedade, cidadãs de segunda categoria. Desde que assumiram a Faixa de Gaza, os direitos civis femininos entraram em declínio e a vida é recheada de violências física, sexual, psicológica, econômica. Há restrições para trabalhar, estudar, de liberdade de expressão e de circulação. São proibidas de andar de moto, fumar em público. Desencorajadas a qualquer atividade de lazer ou mesmo a denunciar incesto. São mortas, acusadas de crimes contra honra. É um dos lugares no Oriente Médio que mais se destaca pelo número de casamentos infantis. O testemunho de uma mulher vale menos do que de um homem. Desigualdade de gênero é a norma.

Não surpreende que o Hamas sequestre, vilipendie, estupre, mate e desfile em praça pública mulheres de origem israelense. O que assombra é ver quem se diz feminista relevar as ações de uma organização misógina em nome de uma ditadura teocrática miliciana. Não é sobre o direito das mulheres, é só política.

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Namorada de brasileiro morto em Israel se despede

A namorada de Ranani Nidejelski Glazer, 24, brasileiro morto na guerra entre Israel e Hamas, fez uma homenagem a ele nas redes sociais.

Rafaela Treistman escreveu que ele salvou a vida dela e agradeceu pelo cuidado e pelos momentos compartilhados. “Eu devo a você a minha vida, você salvou a minha. Se tem um herói nessa história toda, esse herói é você meu amor”. Ranani Glazer foi primeiro brasileiro a ter a morte confirmada na guerra entre Hamas e Israel.

A namorada publicou nas redes sociais um texto e uma montagem com várias fotos do casal. Ela estava com Ranani no festival que foi atacado pelo grupo terrorista Hamas e conseguiu escapar. Ao menos 260 pessoas foram encontradas mortas na região da festa.

Rafaela descreveu que a relação com o gaúcho “foi uma história de cinema”. “Não sei como começar a escrever esse texto, até porque nunca imaginei que eu não estaria agora com você. Nunca pensei que existiria um após você. Nosso amor foi uma história de cinema, você sempre me dizia que sentia que vivia em um filme realmente e pensando bem, esse seu sentimento até que faz sentido”, disse.

Ranani era um “ser cheio de luz” e que “nunca falhou”, lembra a namorada.

Ela também ressaltou os sonhos que o brasileiro tinha, como o de se tornar um DJ famoso. O casal, inclusive, chegou a compor uma música junto. “Sei que você ainda tinha muitos sonhos que queria realizar, e eu te juro que estaria com você em cada um deles. Você queria ser um DJ famoso no Brasil, queria que suas músicas fossem conhecidas, até escrevemos uma música nós dois”.

“Eu sinto que eu te conheço de outras vidas, não sei. Nossa conexão foi absurda desde o início e eu sou muito grata por ti meu amor. Meu anjo, eu te agradeço tanto pelo carinho, por me fazer sentir feliz, por cuidar de mim, por me proteger, até quando estávamos prestes a morrer você não falhou em me acolher, em me acalmar. Eu devo a você a minha vida, você salvou a minha. Se tem um herói nessa história toda, esse herói é você meu amor. Eu te amo amor, mais que tudo. Descansa em paz lindo”, disse ainda.

Ranani Glazer, 24, era de Porto Alegre e morava em Israel. Ele prestou serviço militar nas Forças de Defesa Israelenses, mas já deixou a corporação e trabalhava como entregador em Tel Aviv.

Ele conseguiu ir para um bunker e chegou a gravar um vídeo narrando que presenciou uma “cena de guerra”, mas desapareceu após o abrigo ser invadido.

A morte foi confirmada pelo Itamaraty na manhã desta terça-feira (10). Ainda não há detalhes sobre o sepultamento do brasileiro.

FolhaPress

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Mural da História – 2009

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O indispensável in-útil

As pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir. Prestar. O serviço militar. Dar lucro. Não enxergam que a arte (a poesia é arte) é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de um mundo da liberdade, além da necessidade. As utopias, afinal de contas, são, sobretudo, obras de arte. E obras de arte são rebeldias.

A rebeldia é um bem absoluto. Sua manifestação na linguagem chamamos poesia, inestimável inutensílio. As várias prosas do cotidiano e do(s) sistema(s) tentam domar a megera. Mas ela sempre volta a incomodar.

Com o radical incômodo de urna coisa in-útil num mundo onde tudo tem que dar um lucro e ter um por quê. Pra que por quê?

A arte e outros inutensílios, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 1986.

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Cachorro de polaco

paulo-popp-gansoNo 4º andar do prédio, foto tirada da janela do meu hotel. O pombo tá namorando o ganso! Santos/SP. Abraços, Paulinho Popp.

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Playboy|1970

1979|Vicki McCarty. Playboy Centerfold

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